Entre as belezas naturais de Palmeira podemos destacar o Rio do Salto que localiza-se próximo as empresas RW e Hutamaki, a exatos 19,2 quilômetros a partir da sede do município, sendo que o acesso pode ser feito pela BR 277 por 5 quilômetros até a entrada que dá acesso a colônia Quero-Quero. Da entrada da Colônia até o Rio e a Represa do Salto são cerca de 13,4 quilômetros por estrada asfaltada até o atrativo.
Durante o trajeto o visitante poderá desfrutar de muitos atrativos turísticos localizados na Colônia Quero-Quero já anteriormente tratados nessa mesma coluna na edição anterior (número 919).
Antes de chegar ao atrativo o visitante passará por um viaduto da estrada de ferro e logo a frente encontrará um núcleo habitacional de trabalhadores criado na época em que operava a fábrica de papel e celulose da Trombini. Não muito longe dali é possível encontrar o que sobrou da Usina Hidrelétrica do Saltou. Esta usina que hoje encontra-se desativada esta ligada ao um importante momento da história do nosso município. Segundo Astrogildo de Freitas a geração de energia elétrica em nosso município teve seu início em 1914 com Juvenal Marcondes Zanardini através da construção da Usina de Salto. A usina que foi inaugurada em janeiro de 1914 sofreu sua primeira enchente em maio que culminou com a inundação da casa de máquina acarretando assim muitos prejuízos ao proprietário e para todos os munícipes que dependiam da energia da usina. Muitos outras cheias atingiram a usina que em 1940 foi comprada pela Prefeitura Municipal que acabou construindo outra usina e que até os dias atuais persiste segundo relata Arthur Orlando Klass. Ainda segundo ele, os problemas das enchentes continuavam, porém a usina não ficava-se mais submersa, embora também não funciona-se adequadamente. O problema de geração de energia elétrica perdurou por muitos anos até que fosse resolvido definitivamente com a instalação da Companhia Paranaense de Energia - COPEL no município.
Os saltos que antes eram foco de interesse de empresários no que se refere ao potencial energético é visto agora por muitos com interesse turístico. Ao lado da ponte que dá acesso as indústrias já citadas e também a BR 376 existe uma represa que durante os meses mais quentes do ano é freqüentada por pescadores e banhistas. A jusante do rio é possível encontrar várias quedas d’água e algumas depressões que formam locais propícios para o banho. Por outro lado, a própria correnteza do rio e formações rochosas como as “panelas” podem fornecer perigo e causar acidentes para os mais desavisados. Atualmente o nível do rio encontra-se muito baixo e a mata ciliar também sofre com a estiagem e por essa razão orienta-se que os visitantes tenham muito cuidado, aja visto a possibilidade de incêndios. Devido ao fluxo freqüente de visitantes torna-se necessário considerar a necessidade de instalação de uma infra-estrutura básica para os visitantes que por sua vez tentam improvisar essa infra-estrutura de maneira inadequada e acabam incorrendo em algumas praticas ambientais inadequadas.
Luiz Fernando Roscoche
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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