CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
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Olá kerido! Adorei seu blog, vou visitar sempre!!!bjusssssss
ResponderExcluirZica