PEDÁGIO ATÉ 2017 OU 2042???
Desde junho de 1998 o Estado do Paraná vive a amarga experiência da cobrança de pedágio. Segundo a jornalista Luciana Cristo “só no ano passado, as seis concessionárias do Anel de Integração devem ter arrecadado mais de R$ 1 bilhão com a cobrança do pedágio no Estado. Dados consolidados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) mostram que, só no primeiro semestre de 2009, a receita foi de R$ 532,7 milhões, dos quais R$ 13 milhões foram de lucro”. Enquanto os lucros das concessionárias federais giram em torno de 8%, as concessionárias do Paraná lucram em torno de 20%, de acordo com o DER. Tal discrepância levou o Tribunal de Contas da União querer saber o motivo das grandes diferenças entre os pedágios das rodovias Estaduais e Federais.
Ainda segundo o DER, apenas cerca de 30% dos lucros são revertidos em melhorias nas pistas.
Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) “as empresas vão faturar o orçamento de 2009, estimado em R$ 23,6 bilhões, até o encerramento do contrato em 2021. “Com a dinheirama arrecadada, o Paraná pode construir 15 mil quilômetros de rodovias, zerar três vezes o déficit habitacional e dotar todos os 399 municípios paranaenses de toda infraestrutura necessária aos serviços públicos de educação, saúde, segurança e assistência social”.
A taxa de aumento do preço do pedágio no Estado subiu 180,83%, desde que este foi criado. O preço variou de R$ 3,22, quando as praças foram criadas para os R$ 9,03 (em média), sendo que o maior aumento foi na tarifa da concessionária Ecovia (no trecho da BR-277 que liga Curitiba a Paranaguá), na qual a tarifa saltou dos iniciais R$ 3,80 para os atuais R$ 12,70, ou seja, um aumento de 234,21%.
O PASSADO...
Durante todos esses anos de vigência das concessionárias muitas foram as lutas contra as concessionárias seja por parte do governo do Estado ou da sociedade civil organizada, ambos impotentes perante a justiça.
Em uma dessas lutas, a senador da república Osmar Dias, no dia 27 de dezembro de 2000, apresentou ao senado uma moção de repúdio ao senado referente ao aumento de 20%, na época, nos pedágios cobrados nas rodovias paranaenses. Segundo a interpretação do senador, esse aumento inviabilizava setores estratégicos para a economia paranaense, em especial a agricultura e a agroindústria.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, “no ano de 2000, os preços foram reajustados e um acordo retirou algumas exigências contratuais, tais como 500 km de novas estradas que seriam construídas pelas concessionárias; postergação de obras de duplicações e contornos rodoviários para além de dez anos em relação à data de conclusão estabelecida no contrato original. Assim os usuários voltaram a pagar a mesma tarifa sem os benefícios das novas obras.”
O FUTURO AOS DEPUTADOS PERTENCE....
O atual contrato de concessão que é valido até 2017, permite que as empresas renovem por mais 25 anos, ou seja, até 2042.
Alguns esforços tentam impedir que as concessionárias tenham êxito em propagar políticas que prejudiquem a economia estadual e nacional. Nesse sentido, em meados de 2009, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) apresentou na Assembléia Legislativa requerimento que prevê a criação de uma comissão especial de para acompanhar a coleta de assinaturas e a tramitação do projeto de lei, de iniciativa popular, que regulamenta o pedágio no Brasil e acaba com a exploração e o prejuízo à economia nacional. Conforme o projeto, o pedágio só poderá ser cobrado em rodovias particulares, sendo vedada a cobrança em vias públicas. A cobrança só poderá ser feita em estrada quando coexistir rodovia paralela, pública e gratuita. O projeto proíbe o pedágio no perímetro urbano das cidades. A proposta ainda isenta da cobrança de pedágio caminhões transportadores de alimentos, carros oficiais, ambulâncias e carros de emergência similares. E veículo emplacado na cidade onde se encontra a praça coletora.
Outra proposta do projeto de lei (artigo 10º) é que em qualquer momento o Estado tenha o direito de retomar as rodovias mediante lei e decreto autorizativos, desde que realize o depósito em juízo da quantia de benfeitorias executadas pela concessionária pelos dez últimos anos de concessão.
As propostas para 2017 parecem ser boas, resta saber se estas serão efetivadas ou se a população arcará com os preços abusivos dos pedágios no Paraná. Espera-se também que a população se mobilize no sentido de pressionar seus representantes para que estes defendam seus direitos e não se vendam aos interesses das corporações.
Luiz Fernando Roscoche
domingo, 28 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
BIG BABACA BRASIL
“BIG BABACA BRASIL”
Certa vez, Sérgio Augusto fez o seguinte comentário “A Holanda, que um dia nos enviou a missão de Mauricio de Nassau e ao planeta ofertou Espinoza, Rembrandt, Vermeer, Van Gogh, Erasmo, Frans Hals, Bert Hanstra, Mondrian, Nina Foch, Joris Ivens, Cruyff e a cerveja Amstel, agora vive de exportar uma cretina gincana televisiva cujo título vampiriza um clássico da literatura inglesa do século passado que nada tem a ver com folguedos competitivos e patacoadas exibicionistas”. Para quem não entendeu, Sérgio está fazendo uma alusão ao famigerado programa “Big Brother”, sobre o qual, uma empresa holandesa detém os direitos autorais e que alimenta o desejo voyerista de espectadores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Já o clássico da literatura inglesa, citado pelo autor, é uma referência a uma obra de George Orwell.
“Evoluímos muito” desde a Roma Antiga, não atiramos mais cristãos aos leões, agora, “o espetáculo” é proporcionado por pessoas dentro de uma “jaula de luxo”, onde nós, “os juízes”, podemos estudar e julgar o comportamento dos participantes e decidir quem leva para casa o prêmio de 1 milhão de reais. Neste mundo globalizado deixamos de falar mal da vida de nossos vizinhos e censurar seus atos para bisbilhotarmos a vida dos moradores deste zoológico hi-tec.
Mas, deixando de lado a falta de conteúdo e a bestialidade deste “espetáculo”, podemos nos ater a questões mais específicas, como por exemplo, as cifras do referido programa. Imaginem que cerca de 20.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro em apenas um “paredão”, votando em algum candidato para ser eliminado. Se estimarmos que o preço da ligação é de R$ 0,30 (trinta centavos), então teremos R$ 6.000.000,00. Mas, vamos supôr que a rede Globo fique com apenas 50% deste valor e o restante com a companhia telefônica, mesmo assim, teríamos uma arrecadação de R$ 3.000.000,00. Lembrando que isso em apenas um “paredão”. Mas a arrecadação do programa não para por aí, existe ainda o patrocínio de grandes empresas de cosméticos, cervejarias e outras, além é claro da arrecadação das assinaturas de TV e da internet para que as pessoas possam assistir o mesmo em tempo real.
Fico pensando que milhões de brasileiros ligam semanalmente para este programa, tirando dinheiro do seu bolso para participar de algo tão sem conteúdo. Em contraposição são incapazes de exercer seu direito democrático, fiscalizando os gastos públicos ou realizando campanhas para ajudar as pessoas que realmente necessitam. Alguém sabe quais foram as cifras da arrecadação destinada aos desabrigados do Estado de Santa Catarina, afetados por catástrofes climáticas?
O que indigna mais, é a idolatria aos participantes, chegando-se ao cúmulo de em uma de suas edições escutarmos o apresentador deste programa, chamá-los em uma determinada edição de “Heróis”.
Segundo o dicionário Houaiss, herói é um indivíduo notabilizado por seus feitos guerreiros, sua coragem, tenacidade, abnegação, magnanimidade etc, ou ainda indivíduo capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (p.ex., infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício de outrem.
Como diria Daniela Baracat Sâmara, em uma mensagem que circula pela Internet “heróis são os milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia; são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna; são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados; são aqueles que conseguem viver com apenas um salário mínimo”.
Quer ser um verdadeiro “brother” (irmão)? Então da próxima vez ligue para contribuir para milhares de entidades assistências de caridade espalhadas pelo nosso país e pelo mundo. Quer dar um “espiadinha”, então, primeiro abra os olhos e olhe para dentro de você e, quem sabe assim, poderá enxergar com mais clareza o mundo a sua volta. Já é um bom começo!
Luiz Fernando Roscoche
Certa vez, Sérgio Augusto fez o seguinte comentário “A Holanda, que um dia nos enviou a missão de Mauricio de Nassau e ao planeta ofertou Espinoza, Rembrandt, Vermeer, Van Gogh, Erasmo, Frans Hals, Bert Hanstra, Mondrian, Nina Foch, Joris Ivens, Cruyff e a cerveja Amstel, agora vive de exportar uma cretina gincana televisiva cujo título vampiriza um clássico da literatura inglesa do século passado que nada tem a ver com folguedos competitivos e patacoadas exibicionistas”. Para quem não entendeu, Sérgio está fazendo uma alusão ao famigerado programa “Big Brother”, sobre o qual, uma empresa holandesa detém os direitos autorais e que alimenta o desejo voyerista de espectadores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Já o clássico da literatura inglesa, citado pelo autor, é uma referência a uma obra de George Orwell.
“Evoluímos muito” desde a Roma Antiga, não atiramos mais cristãos aos leões, agora, “o espetáculo” é proporcionado por pessoas dentro de uma “jaula de luxo”, onde nós, “os juízes”, podemos estudar e julgar o comportamento dos participantes e decidir quem leva para casa o prêmio de 1 milhão de reais. Neste mundo globalizado deixamos de falar mal da vida de nossos vizinhos e censurar seus atos para bisbilhotarmos a vida dos moradores deste zoológico hi-tec.
Mas, deixando de lado a falta de conteúdo e a bestialidade deste “espetáculo”, podemos nos ater a questões mais específicas, como por exemplo, as cifras do referido programa. Imaginem que cerca de 20.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro em apenas um “paredão”, votando em algum candidato para ser eliminado. Se estimarmos que o preço da ligação é de R$ 0,30 (trinta centavos), então teremos R$ 6.000.000,00. Mas, vamos supôr que a rede Globo fique com apenas 50% deste valor e o restante com a companhia telefônica, mesmo assim, teríamos uma arrecadação de R$ 3.000.000,00. Lembrando que isso em apenas um “paredão”. Mas a arrecadação do programa não para por aí, existe ainda o patrocínio de grandes empresas de cosméticos, cervejarias e outras, além é claro da arrecadação das assinaturas de TV e da internet para que as pessoas possam assistir o mesmo em tempo real.
Fico pensando que milhões de brasileiros ligam semanalmente para este programa, tirando dinheiro do seu bolso para participar de algo tão sem conteúdo. Em contraposição são incapazes de exercer seu direito democrático, fiscalizando os gastos públicos ou realizando campanhas para ajudar as pessoas que realmente necessitam. Alguém sabe quais foram as cifras da arrecadação destinada aos desabrigados do Estado de Santa Catarina, afetados por catástrofes climáticas?
O que indigna mais, é a idolatria aos participantes, chegando-se ao cúmulo de em uma de suas edições escutarmos o apresentador deste programa, chamá-los em uma determinada edição de “Heróis”.
Segundo o dicionário Houaiss, herói é um indivíduo notabilizado por seus feitos guerreiros, sua coragem, tenacidade, abnegação, magnanimidade etc, ou ainda indivíduo capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (p.ex., infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício de outrem.
Como diria Daniela Baracat Sâmara, em uma mensagem que circula pela Internet “heróis são os milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia; são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna; são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados; são aqueles que conseguem viver com apenas um salário mínimo”.
Quer ser um verdadeiro “brother” (irmão)? Então da próxima vez ligue para contribuir para milhares de entidades assistências de caridade espalhadas pelo nosso país e pelo mundo. Quer dar um “espiadinha”, então, primeiro abra os olhos e olhe para dentro de você e, quem sabe assim, poderá enxergar com mais clareza o mundo a sua volta. Já é um bom começo!
Luiz Fernando Roscoche
Explorando professores!
Muitas pessoas acham que a vida de professor é uma grande moleza. Vamos trabalhar com um exemplo de um professor que ministra 20 horas-aula por semana na rede estadual de ensino. Na verdade, essas 20 horas-aula acabam se tornando 25 horas-aula, porque o Estado paga uma aula-preparo para cada quatro aulas efetivamente ministradas. Ou seja, para cada quatro horas o professor tem uma hora livre para que ele possa planejar suas aulas, pesquisar, corrigir provas, elaborar provas, corrigir trabalhos, etc.
O que de fato ocorre é que essas aulas preparo são uma “grande piada”, pois não permitem que o professor realize todas as atividades expostas acima. O professor que ministra 20 horas aula por semana pode possuir aproximadamente oito turmas. Se considerarmos que cada turma possui em média 35 alunos, teríamos um total de 280 alunos. Agora imaginem que para cada turma dessas, os professores tem que preparar aulas, elaborar exercícios, etc.
Um dos momentos mais extenuantes para os professores são as épocas de provas. Se antes os alunos realizavam uma recuperação apenas no final do ano, hoje o sistema paternalista de ensino possibilita que o aluno realize duas provas em cada bimestre. Caso não atinja a média ele poderá realizar uma avaliação de recuperação. Então, para cada bimestre o professor tem que elaborar 24 tipos de provas e corrigir 840 provas. Isso mesmo, 840 provas no mínimo, pois a proposta pedagógica do Estado prevê que as avaliações sejam continuadas, ou seja, podem existir muitas outras avaliações que o professor considerar necessário. Nesse sentido não estamos falando apenas de provas escritas, mas de provas orais, seminários, debates, jogos, etc. Mas considerando apenas as provas escritas obrigatórias, se considerarmos que cada prova leve 10 minutos para ser corrigida, o professor levaria 140 horas para corrigir todas. Somente no primeiro bimestre o professor deveria ministrar ao todo 275 horas-aula, ou seja, seriam necessários mais de 50% das horas-aulas para a correção de provas, sem considerar o seu processo de elaboração.
Por essa razão, muitos professores preferem realizar provas objetivas que são mais fáceis e rápidas de corrigir. O mais impressionante é que, mesmo com todas essas regalias, alguns alunos conseguem a “façanha” de não atingir a média, que em certas escolas é de 60 pontos.
Bem, mas nem tudo são avaliações. Existem também os trabalhos que, na maioria das vezes, são cópias mecânicas da internet ou de livros, muitos entregues em estado deplorável, folhas amassadas do caderno, ainda com picote, borrados, etc.
Considerando que em cada bimestre os alunos realizem dois trabalhos e supondo que cada trabalho tenha em média quatro páginas, os professores deverão ler cerca de 6.720 páginas nesse período. Supondo que o professor leve em média 1 minuto para ler cada página de trabalho e corrigi-lo, seria necessário nada menos que 112 horas para ler e corrigir todos os trabalhos de seus alunos.
Para aqueles que estão acompanhando o raciocínio, vamos relembrar que em um bimestre o professor teria 275 horas-aula. Dessas, 140 seriam destinadas à correção de provas e mais 112 horas para correção de trabalhos, totalizando, portanto, 252 horas, e sobrando apenas 23 aulas para serem efetivamente ministradas com explicações e conteúdos. Se os professores não forem interrompidos por avisos da equipe pedagógica, direção ou vendedores de livros e se os alunos cooperarem talvez ele consiga utilizar suas preciosas 23 aulas.
Claro que os professores não passam o ano todo em função de provas e trabalhos. Assim, devemos concluir que os professores realizam uma jornada dupla de trabalho e levam trabalhos e provas para corrigir em casa. As exigências sobre o professor chegam a ser desumanas, e as demandas de autoridades para que os professores sejam mais inspirados, motivados e atualizados em relação as suas aulas chega a ser ridículo mediante essa lógica. Exige-se que o professor cumpra o papel de psicólogo, amigo, pai, mãe, orientador moral e espiritual dos alunos, etc, etc, etc...
Os professores realmente interessados em ensinar não encontram condições adequadas para desenvolver aulas com a qualidade tão almejada por ele próprio, pelo governo, pais e alunos. Sem dúvida esse é um sistema que oferece muito pouco e exige muito e que prejudica quase todos.
No momento em que nosso sistema de ensino começar a demandar mais atenção a aspectos qualitativos sobre aspectos quantitativos, aí sim teremos um verdadeiro avanço.
Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
O que de fato ocorre é que essas aulas preparo são uma “grande piada”, pois não permitem que o professor realize todas as atividades expostas acima. O professor que ministra 20 horas aula por semana pode possuir aproximadamente oito turmas. Se considerarmos que cada turma possui em média 35 alunos, teríamos um total de 280 alunos. Agora imaginem que para cada turma dessas, os professores tem que preparar aulas, elaborar exercícios, etc.
Um dos momentos mais extenuantes para os professores são as épocas de provas. Se antes os alunos realizavam uma recuperação apenas no final do ano, hoje o sistema paternalista de ensino possibilita que o aluno realize duas provas em cada bimestre. Caso não atinja a média ele poderá realizar uma avaliação de recuperação. Então, para cada bimestre o professor tem que elaborar 24 tipos de provas e corrigir 840 provas. Isso mesmo, 840 provas no mínimo, pois a proposta pedagógica do Estado prevê que as avaliações sejam continuadas, ou seja, podem existir muitas outras avaliações que o professor considerar necessário. Nesse sentido não estamos falando apenas de provas escritas, mas de provas orais, seminários, debates, jogos, etc. Mas considerando apenas as provas escritas obrigatórias, se considerarmos que cada prova leve 10 minutos para ser corrigida, o professor levaria 140 horas para corrigir todas. Somente no primeiro bimestre o professor deveria ministrar ao todo 275 horas-aula, ou seja, seriam necessários mais de 50% das horas-aulas para a correção de provas, sem considerar o seu processo de elaboração.
Por essa razão, muitos professores preferem realizar provas objetivas que são mais fáceis e rápidas de corrigir. O mais impressionante é que, mesmo com todas essas regalias, alguns alunos conseguem a “façanha” de não atingir a média, que em certas escolas é de 60 pontos.
Bem, mas nem tudo são avaliações. Existem também os trabalhos que, na maioria das vezes, são cópias mecânicas da internet ou de livros, muitos entregues em estado deplorável, folhas amassadas do caderno, ainda com picote, borrados, etc.
Considerando que em cada bimestre os alunos realizem dois trabalhos e supondo que cada trabalho tenha em média quatro páginas, os professores deverão ler cerca de 6.720 páginas nesse período. Supondo que o professor leve em média 1 minuto para ler cada página de trabalho e corrigi-lo, seria necessário nada menos que 112 horas para ler e corrigir todos os trabalhos de seus alunos.
Para aqueles que estão acompanhando o raciocínio, vamos relembrar que em um bimestre o professor teria 275 horas-aula. Dessas, 140 seriam destinadas à correção de provas e mais 112 horas para correção de trabalhos, totalizando, portanto, 252 horas, e sobrando apenas 23 aulas para serem efetivamente ministradas com explicações e conteúdos. Se os professores não forem interrompidos por avisos da equipe pedagógica, direção ou vendedores de livros e se os alunos cooperarem talvez ele consiga utilizar suas preciosas 23 aulas.
Claro que os professores não passam o ano todo em função de provas e trabalhos. Assim, devemos concluir que os professores realizam uma jornada dupla de trabalho e levam trabalhos e provas para corrigir em casa. As exigências sobre o professor chegam a ser desumanas, e as demandas de autoridades para que os professores sejam mais inspirados, motivados e atualizados em relação as suas aulas chega a ser ridículo mediante essa lógica. Exige-se que o professor cumpra o papel de psicólogo, amigo, pai, mãe, orientador moral e espiritual dos alunos, etc, etc, etc...
Os professores realmente interessados em ensinar não encontram condições adequadas para desenvolver aulas com a qualidade tão almejada por ele próprio, pelo governo, pais e alunos. Sem dúvida esse é um sistema que oferece muito pouco e exige muito e que prejudica quase todos.
No momento em que nosso sistema de ensino começar a demandar mais atenção a aspectos qualitativos sobre aspectos quantitativos, aí sim teremos um verdadeiro avanço.
Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
NÃO LEVE PARA O LADO PESSOAL!
Como diria Hegel, “as tragédias verdadeiras no mundo não são conflitos entre o certo e o errado. São conflitos entre dois direitos." Essa frase ilustra um pouco uma situação vivida nos ambientes de trabalho no mundo e principalmente no Brasil.
Parece existir um mito em torno da idéia de que em nosso país prevalece uma total tolerância em relação a diversidade, seja ela de idéias, preceitos religiosos, sexuais, etc, mas bem sabemos que isso não é verdade.
O conflito de idéias, personalidades são uma constante em qualquer ambiente de trabalho. Uma pesquisa realizada recentemente com mais de cinco mil funcionários, em nove países, mostrou que 85% deles já presenciaram algum tipo de conflito no trabalho.
Até aí tudo bem, o conflito no trabalho não é novidade nenhuma no mundo, porém, constatou-se que os brasileiros são os que mais levam o conflito para o lado pessoal.
Se você já presenciou alguma reunião de trabalho onde as discussões centravam-se muito mais na vaidade e no ego dos seus participantes do que necessariamente nos reais problemas, não foi impressão sua, a principal causa de conflitos dentro do trabalho se dá em virtude da diferença de personalidade, conflito de ego. A pesquisa demonstrou que cerca de 49% dos entrevistados já presenciaram este tipo de conflito. As pessoas se preocupam muito mais em competir para ver quem tem mais poder do que se debruçarem sobre a solução dos problemas que realmente interessam.
Outras causas dos conflitos apontados por essa pesquisa foi o stress com 34% e a excessiva carga de trabalho, citado em 33% dos entrevistados.
Creio que este estudo deveria ser realizado nas pequenas cidades, pois ao que tudo indica os conflitos pessoais e profissionais nesses locais parecem ter um peso substancial na vida cotidiana. Antes de se avaliar a capacidade profissional de uma pessoa ela é pré-julgada por seus laços de parentesco, por seu posicionamento político, social, etc. Certos empregadores analisam seus candidatos não somente por suas habilidades profissionais, mas, também por informações sobre características de sua família (não importa quem você é sempre será lembrado por algum erro que cometeu ou que algum membro de sua família cometeu), sua ligação a partidos políticos (em pequenas cidades ou você é situação ou você é oposição), ou até mesmo pela falta de informações (se não existem informações a seu respeito na cidade você será considerado uma ameaça em potencial).
O lado pessoal parece prevalecer sobre o profissional e com isso o que vemos é o provincianismo que infecta o setor público, privado e até a sociedade civil organizada. Nesse último caso, é muito comum encontrarmos pessoas que atuam em diversas órgãos de representação mas que não possuem nenhum compromisso efetivo ou afinidade com nenhum os órgãos que representa, afinal, não se trata de debater os reais problemas dessas entidades e sim aparecer a qualquer custo, obter os louros políticos em toda e qualquer oportunidade.
Os conflitos não têm apenas o lado negativo, o conflito de ideias, por exemplo, quando conduzido com profissionalismo leva a busca de trás soluções criativas para problemas de afetam o conjunto. Saber ceder a ouvir os argumentos alheios é um claro sinal de inteligência.
Em nossa sociedade estamos rodeados por conflitos, sejam profissionais, pessoais, afetivos e outros, mas isso não quer disser que conflitos se traduzam em violência física ou moral ou disputa de poder. Mesmo estando sozinhos somos assolados por conflitos internos e existenciais, mas como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, é preciso ter o caos dentro de si para dar a luz à uma estrela.
Luiz Fernando Roscoche.
Parece existir um mito em torno da idéia de que em nosso país prevalece uma total tolerância em relação a diversidade, seja ela de idéias, preceitos religiosos, sexuais, etc, mas bem sabemos que isso não é verdade.
O conflito de idéias, personalidades são uma constante em qualquer ambiente de trabalho. Uma pesquisa realizada recentemente com mais de cinco mil funcionários, em nove países, mostrou que 85% deles já presenciaram algum tipo de conflito no trabalho.
Até aí tudo bem, o conflito no trabalho não é novidade nenhuma no mundo, porém, constatou-se que os brasileiros são os que mais levam o conflito para o lado pessoal.
Se você já presenciou alguma reunião de trabalho onde as discussões centravam-se muito mais na vaidade e no ego dos seus participantes do que necessariamente nos reais problemas, não foi impressão sua, a principal causa de conflitos dentro do trabalho se dá em virtude da diferença de personalidade, conflito de ego. A pesquisa demonstrou que cerca de 49% dos entrevistados já presenciaram este tipo de conflito. As pessoas se preocupam muito mais em competir para ver quem tem mais poder do que se debruçarem sobre a solução dos problemas que realmente interessam.
Outras causas dos conflitos apontados por essa pesquisa foi o stress com 34% e a excessiva carga de trabalho, citado em 33% dos entrevistados.
Creio que este estudo deveria ser realizado nas pequenas cidades, pois ao que tudo indica os conflitos pessoais e profissionais nesses locais parecem ter um peso substancial na vida cotidiana. Antes de se avaliar a capacidade profissional de uma pessoa ela é pré-julgada por seus laços de parentesco, por seu posicionamento político, social, etc. Certos empregadores analisam seus candidatos não somente por suas habilidades profissionais, mas, também por informações sobre características de sua família (não importa quem você é sempre será lembrado por algum erro que cometeu ou que algum membro de sua família cometeu), sua ligação a partidos políticos (em pequenas cidades ou você é situação ou você é oposição), ou até mesmo pela falta de informações (se não existem informações a seu respeito na cidade você será considerado uma ameaça em potencial).
O lado pessoal parece prevalecer sobre o profissional e com isso o que vemos é o provincianismo que infecta o setor público, privado e até a sociedade civil organizada. Nesse último caso, é muito comum encontrarmos pessoas que atuam em diversas órgãos de representação mas que não possuem nenhum compromisso efetivo ou afinidade com nenhum os órgãos que representa, afinal, não se trata de debater os reais problemas dessas entidades e sim aparecer a qualquer custo, obter os louros políticos em toda e qualquer oportunidade.
Os conflitos não têm apenas o lado negativo, o conflito de ideias, por exemplo, quando conduzido com profissionalismo leva a busca de trás soluções criativas para problemas de afetam o conjunto. Saber ceder a ouvir os argumentos alheios é um claro sinal de inteligência.
Em nossa sociedade estamos rodeados por conflitos, sejam profissionais, pessoais, afetivos e outros, mas isso não quer disser que conflitos se traduzam em violência física ou moral ou disputa de poder. Mesmo estando sozinhos somos assolados por conflitos internos e existenciais, mas como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, é preciso ter o caos dentro de si para dar a luz à uma estrela.
Luiz Fernando Roscoche.
A VERDADEIRA CRISE
A VERDADEIRA CRISE
Afinal qual é a verdadeira crise? Uma rápida navegada pela internet ou uma ligeira troca de canais na televisão nos mostrarão um monte de “especialistas” dando suas opiniões sobre qual seria a verdadeira crise. Economistas diriam que a crise é e sempre foi econômica, os ambientalistas diriam que a verdadeira crise é a ambiental, outros diriam que se trata de um crise política, cultural, antropológica, etc.
O fato é que enfrentamos uma crise em quase todos os setores de nossa sociedade. Um médico que deveria promover a fertilização em mulheres é acusado de assédio sexual. Os políticos a quem elegemos como nossos representantes maiores, que deveriam ser o exemplo de respeito e ética são acusados de atos secretos, contratação de parentes, desvios de verbas e outros tantos crimes. Nossos líderes religiosos que deveriam nos conduzir em busca de elevação espiritual se aproveitam da ingenuidade de seus fiéis e operam como verdadeiros bandidos roubando suas economias.
Na família os problemas são tantos que é quase impossível enumerá-los, todavia, o desrespeito parece o maior e mais grave dos problemas. Violência moral e física permeiam lares no mundo inteiro. Pais que abusam de sua autoridade, filhos que não possuem o menor respeito para com os seus pais ou por quem quer que seja.
Nas escolas os jovens querem somente o “diploma”, o conhecimento é o tipo de produto que eles pagam e não querem receber. Os pais não cobram dos filhos a aprendizado, cobram notas, da mesma forma muitas escolas estão somente preocupadas com o nível de aprovação nem se importando se realmente estão formando cidadãos ou meros receptáculos de informações. Muito conhecimento técnico é ministrado nas escolas e universidade e muito pouco se fala sobre ética.
Nos relacionamentos afetivos nos tratamos como “coisas”, tratamos o sexo oposto como um utensílio que possui uma função por determinado tempo. Realizamos um “teste-drive”, ou como diriam os mais jovens “ficamos” com a pessoa uma, duas, três vezes, mas tudo sem compromisso algum. Assim como segue a moda seguem os relacionamentos, como coisas que pode ser adquiridas, usadas e jogadas fora conforme nosso bel prazer.
Ou muito me engano ou parece que os valores se inverteram e a verdadeira crise que se abate sobre nós é a crise de valores. Corrijam-me se estiver errado, neste “novo dicionário moderno” parece não haver lugar para palavras como respeito, solidariedade, sinceridade, humildade, compaixão, compromisso, fidelidade e muitas outras. Ser honesto é o mesmo que ser “burro”, o legal mesmo é ser “malandro”. Se você demonstra respeito você é “careta”. Se é romântico é tido como um bobo. Se demonstra compaixão você é um fraco.
Muitas civilizações que já existiram não tinham o progresso tecnológico que temos hoje mas possuíam um progresso moral que estamos longe de atingir. Alguns povos que hora denominamos “selvagens” como os índios são o verdadeiro exemplo da convivência harmônica com o meio ambiente. Muito antes da palavra sustentabilidade existir os indígenas promoviam práticas sustentáveis no seu relacionamento com o natureza.
Parece que a imposição do “progresso” e do avanço tecnológico teve um custo muito alto para todos nós. A tecnologia que nos prometeu nos tornarmos pessoas mais livres do trabalho e mais dedicadas a nossa evolução, acabou em alguns casos nos aprisionando ainda mais. Como dificilmente conseguiremos satisfazer nossos desejos plenamente, tenderemos ao individualismo e é aí que muitos valores se perdem. Perde- se a consciência do coletivo social.
Parece que a máxima “conhece a ti mesmo”, de Sócrates nunca foi tão pertinente para dar o primeiro passo no caminho de uma transformação de valores que resgate o verdadeiro sentido da palavra “humanidade”.
Luiz Fernando Roscoche - Prof da UEPG.
Elisabeth Roscoche – Professora da Rede Estadual de Ensino
Afinal qual é a verdadeira crise? Uma rápida navegada pela internet ou uma ligeira troca de canais na televisão nos mostrarão um monte de “especialistas” dando suas opiniões sobre qual seria a verdadeira crise. Economistas diriam que a crise é e sempre foi econômica, os ambientalistas diriam que a verdadeira crise é a ambiental, outros diriam que se trata de um crise política, cultural, antropológica, etc.
O fato é que enfrentamos uma crise em quase todos os setores de nossa sociedade. Um médico que deveria promover a fertilização em mulheres é acusado de assédio sexual. Os políticos a quem elegemos como nossos representantes maiores, que deveriam ser o exemplo de respeito e ética são acusados de atos secretos, contratação de parentes, desvios de verbas e outros tantos crimes. Nossos líderes religiosos que deveriam nos conduzir em busca de elevação espiritual se aproveitam da ingenuidade de seus fiéis e operam como verdadeiros bandidos roubando suas economias.
Na família os problemas são tantos que é quase impossível enumerá-los, todavia, o desrespeito parece o maior e mais grave dos problemas. Violência moral e física permeiam lares no mundo inteiro. Pais que abusam de sua autoridade, filhos que não possuem o menor respeito para com os seus pais ou por quem quer que seja.
Nas escolas os jovens querem somente o “diploma”, o conhecimento é o tipo de produto que eles pagam e não querem receber. Os pais não cobram dos filhos a aprendizado, cobram notas, da mesma forma muitas escolas estão somente preocupadas com o nível de aprovação nem se importando se realmente estão formando cidadãos ou meros receptáculos de informações. Muito conhecimento técnico é ministrado nas escolas e universidade e muito pouco se fala sobre ética.
Nos relacionamentos afetivos nos tratamos como “coisas”, tratamos o sexo oposto como um utensílio que possui uma função por determinado tempo. Realizamos um “teste-drive”, ou como diriam os mais jovens “ficamos” com a pessoa uma, duas, três vezes, mas tudo sem compromisso algum. Assim como segue a moda seguem os relacionamentos, como coisas que pode ser adquiridas, usadas e jogadas fora conforme nosso bel prazer.
Ou muito me engano ou parece que os valores se inverteram e a verdadeira crise que se abate sobre nós é a crise de valores. Corrijam-me se estiver errado, neste “novo dicionário moderno” parece não haver lugar para palavras como respeito, solidariedade, sinceridade, humildade, compaixão, compromisso, fidelidade e muitas outras. Ser honesto é o mesmo que ser “burro”, o legal mesmo é ser “malandro”. Se você demonstra respeito você é “careta”. Se é romântico é tido como um bobo. Se demonstra compaixão você é um fraco.
Muitas civilizações que já existiram não tinham o progresso tecnológico que temos hoje mas possuíam um progresso moral que estamos longe de atingir. Alguns povos que hora denominamos “selvagens” como os índios são o verdadeiro exemplo da convivência harmônica com o meio ambiente. Muito antes da palavra sustentabilidade existir os indígenas promoviam práticas sustentáveis no seu relacionamento com o natureza.
Parece que a imposição do “progresso” e do avanço tecnológico teve um custo muito alto para todos nós. A tecnologia que nos prometeu nos tornarmos pessoas mais livres do trabalho e mais dedicadas a nossa evolução, acabou em alguns casos nos aprisionando ainda mais. Como dificilmente conseguiremos satisfazer nossos desejos plenamente, tenderemos ao individualismo e é aí que muitos valores se perdem. Perde- se a consciência do coletivo social.
Parece que a máxima “conhece a ti mesmo”, de Sócrates nunca foi tão pertinente para dar o primeiro passo no caminho de uma transformação de valores que resgate o verdadeiro sentido da palavra “humanidade”.
Luiz Fernando Roscoche - Prof da UEPG.
Elisabeth Roscoche – Professora da Rede Estadual de Ensino
ESCOLA: QUASE TÃO VIOLENTA QUANTO A RUA
Mas alguns podem pensar, “o que tem de perigoso em ensinar?”. Estamos falando aqui se violências físicas e principalmente morais que todos os professores sofrem no exercício de sua função, os alunos não estão só “matando aulas”, mas também professores e outras colegas e não é força de expressão.
Professores são agredidos fisicamente, tem seus carros e objetos pessoais destruídos ou roubados, sofrem ameaças de todos os tipos. Em uma pesquisa da Unesco, intitulada “Escola: quase tão violenta como a rua”, os pesquisadores levantaram que somente no Estado de São Paulo 50% dos professores dizem ter sofrido algum tipo de ameaça.
Entretanto, a principal forma de agressão contra os professores é a verbal, xingamentos, injúrias, ameaças solapam gradativamente o desejo de ensinar dos professores e afetam sua saúde mental. Exemplo disso é um estudo publicado na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência que analisada as principais causas de afastamento do trabalho dos professores da Rede Estadual de Ensino de Florianópolis. Constatou-se que cerca de 24% dos afastamentos dos professores por motivos de saúde, cerca de 41% estão afastados por doença mental, ou seja, doenças como a depressão, o stress, etc.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO (Órgão das Nações Unidas para educação e cultura), intitulada Pesquisa de Vitimização, entrevistou, em 2003, 2.400 profissionais de seis capitais brasileiras e apontou que 86% deles admitem haver violência em seu local de trabalho.
A pesquisa detectou uma grande banalização da violência, especialmente na rede pública. Segundo os pesquisadores “tudo parece fazer parte do cotidiano. A escola vira espaço de ninguém”.
Talvez devamos considerar que até mesmo as escolas estão sendo dilapidadas por poderes paralelos. Guiomar Namo de Mello, do Conselho Nacional de Educação afirma a violência escolar está ligada a agressividade. Segundo ela a agressividade dos jovens é muito maior hoje é incentivado pela mídia. “É bonito ser violento, dá status."
Especialistas da UNESCO ressaltam que o problema da violência nas escolas é sistêmico e defendem investimentos em políticas sociais e defendem a responsabilidade dos jovens não deve recair somente sobre a escola, ou seja, as famílias, a mídia e outros mecanismos que contribuem para a educação dos jovens devem assumir suas responsabilidades diante desse cenário.
Como diria Paulo Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
LUIZ FERNANDO ROSCOCHE
Professores são agredidos fisicamente, tem seus carros e objetos pessoais destruídos ou roubados, sofrem ameaças de todos os tipos. Em uma pesquisa da Unesco, intitulada “Escola: quase tão violenta como a rua”, os pesquisadores levantaram que somente no Estado de São Paulo 50% dos professores dizem ter sofrido algum tipo de ameaça.
Entretanto, a principal forma de agressão contra os professores é a verbal, xingamentos, injúrias, ameaças solapam gradativamente o desejo de ensinar dos professores e afetam sua saúde mental. Exemplo disso é um estudo publicado na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência que analisada as principais causas de afastamento do trabalho dos professores da Rede Estadual de Ensino de Florianópolis. Constatou-se que cerca de 24% dos afastamentos dos professores por motivos de saúde, cerca de 41% estão afastados por doença mental, ou seja, doenças como a depressão, o stress, etc.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO (Órgão das Nações Unidas para educação e cultura), intitulada Pesquisa de Vitimização, entrevistou, em 2003, 2.400 profissionais de seis capitais brasileiras e apontou que 86% deles admitem haver violência em seu local de trabalho.
A pesquisa detectou uma grande banalização da violência, especialmente na rede pública. Segundo os pesquisadores “tudo parece fazer parte do cotidiano. A escola vira espaço de ninguém”.
Talvez devamos considerar que até mesmo as escolas estão sendo dilapidadas por poderes paralelos. Guiomar Namo de Mello, do Conselho Nacional de Educação afirma a violência escolar está ligada a agressividade. Segundo ela a agressividade dos jovens é muito maior hoje é incentivado pela mídia. “É bonito ser violento, dá status."
Especialistas da UNESCO ressaltam que o problema da violência nas escolas é sistêmico e defendem investimentos em políticas sociais e defendem a responsabilidade dos jovens não deve recair somente sobre a escola, ou seja, as famílias, a mídia e outros mecanismos que contribuem para a educação dos jovens devem assumir suas responsabilidades diante desse cenário.
Como diria Paulo Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
LUIZ FERNANDO ROSCOCHE
Circular é preciso! Mas é possível?
Circular é preciso! Mas é possível?
Basta circular pelas ruas de nossa cidade para verificarmos alguns problemas. Muitos estabelecimentos comerciais infringem os locais e horários para carga e descarga de mercadorias fazendo com que a rua Conceição congestione em alguns horários. Alguns empresários simplesmente se apossam das vagas de estacionamento para uso particular ou de seus clientes. Para aqueles que não sabem (inclusive algumas “autoridades”), a rua é um espaço público e essas práticas são infrações de trânsito. O artigo 245 do Código Brasileiro de Trânsito proíbe a utilização da via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A infração é considerada grave e passível de multa. No caso de flagrante, o órgão responsável pelo transito deve recolher os obstáculos (cones, cavaletes, etc). A penalidade pode incidir sobre a pessoa ou a empresa responsável por essa ação irregular.
O artigo 246 também considera uma irregularidade “obstaculizar a via indevidamente”, uma infração considerada gravíssima sendo que “a penalidade deve ser aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.”
Em algumas ruas, é possível encontrar resíduos de areia e pedra brita em algumas ruas, oriundos de empresas ligadas a construção civil, que, além do incomodo da sujeira para seus moradores próximos, podem se tornar um fator de risco para seus usuários, uma vez que tornam-se mais escorregadias. Cabe lembrar que no artigo 26 do Código Brasileiro de Transito diz que os usuários das vias não devem “obstruir o transito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo”.
Outro fator que obstrui o trânsito em horários de pico são as saídas de escolas e colégios quando em alguns casos observa-se a prática do estacionamento em fila dupla. Também e comum encontrarmos carros perfilados e seus ocupantes conversando despreocupadamente. Tais práticas infringem o inciso XI do artigo 181 do CTB, que proíbe que se estacione o veículo “ao lado de outro veículo em fila dupla”, sendo considerada uma infração grave com a remoção do veículo.
Os pedestres sofrem também com as calçadas, que em algumas ruas, são inexistentes ou irregulares podendo provocar acidentes em função dos seus desníveis ou até mesmo do material com qual são construídas. Obstáculos nas calçadas como lixeiras, floreiras e marquises de lojas também podem oferecer riscos aos pedestres mais desatentos. Na Rua Conceição as pessoas devem ficar ainda mais atentas pois podem ser atropeladas por ciclistas que contrariam a proibição de tráfego nessa via.
A falta de sinalização em alguns locais é outra problemática.
A poucas semanas atrás, na Rua Dom Alberto Gonçalves, próximo ao Núcleo João Paulo II um jovem que conduzia uma moto se chocou contra a traseira de um caminhão. A princípio, o caminhão não estava irregular, pois não existia nenhuma sinalização indicando ou proibindo o estacionamento de veículos naquele local.
Existe uma crescente demanda por meios de transporte e de vias. Segundo dados do Departamento Nacional de Transito de 2008, o município de Palmeira possui 10.412 veículos (entre eles: automóveis, caminhões, caminhonetes, motos, tratores, etc).
A realidade nos evidencia uma tendência nada animadora, ou seja, a infra-estrutura física e humana não cresceu proporcionalmente ao número de veículos. E, ao contrário do que muitos podem pensar, essa situação não é uma exclusividade do município de Palmeira, mas sim, uma realidade da grande maioria dos municípios brasileiros.
Não existem “culpados”, muito menos “inocentes” diante dessa problemática, existem sim, direitos e deveres esperando que seus titulares (Estado, empresas, motoristas, pedestres, legisladores, etc) assumam suas responsabilidades e funções e criem um ambiente onde circular seja possível.
Luiz Fernando Roscoche
Basta circular pelas ruas de nossa cidade para verificarmos alguns problemas. Muitos estabelecimentos comerciais infringem os locais e horários para carga e descarga de mercadorias fazendo com que a rua Conceição congestione em alguns horários. Alguns empresários simplesmente se apossam das vagas de estacionamento para uso particular ou de seus clientes. Para aqueles que não sabem (inclusive algumas “autoridades”), a rua é um espaço público e essas práticas são infrações de trânsito. O artigo 245 do Código Brasileiro de Trânsito proíbe a utilização da via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A infração é considerada grave e passível de multa. No caso de flagrante, o órgão responsável pelo transito deve recolher os obstáculos (cones, cavaletes, etc). A penalidade pode incidir sobre a pessoa ou a empresa responsável por essa ação irregular.
O artigo 246 também considera uma irregularidade “obstaculizar a via indevidamente”, uma infração considerada gravíssima sendo que “a penalidade deve ser aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.”
Em algumas ruas, é possível encontrar resíduos de areia e pedra brita em algumas ruas, oriundos de empresas ligadas a construção civil, que, além do incomodo da sujeira para seus moradores próximos, podem se tornar um fator de risco para seus usuários, uma vez que tornam-se mais escorregadias. Cabe lembrar que no artigo 26 do Código Brasileiro de Transito diz que os usuários das vias não devem “obstruir o transito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo”.
Outro fator que obstrui o trânsito em horários de pico são as saídas de escolas e colégios quando em alguns casos observa-se a prática do estacionamento em fila dupla. Também e comum encontrarmos carros perfilados e seus ocupantes conversando despreocupadamente. Tais práticas infringem o inciso XI do artigo 181 do CTB, que proíbe que se estacione o veículo “ao lado de outro veículo em fila dupla”, sendo considerada uma infração grave com a remoção do veículo.
Os pedestres sofrem também com as calçadas, que em algumas ruas, são inexistentes ou irregulares podendo provocar acidentes em função dos seus desníveis ou até mesmo do material com qual são construídas. Obstáculos nas calçadas como lixeiras, floreiras e marquises de lojas também podem oferecer riscos aos pedestres mais desatentos. Na Rua Conceição as pessoas devem ficar ainda mais atentas pois podem ser atropeladas por ciclistas que contrariam a proibição de tráfego nessa via.
A falta de sinalização em alguns locais é outra problemática.
A poucas semanas atrás, na Rua Dom Alberto Gonçalves, próximo ao Núcleo João Paulo II um jovem que conduzia uma moto se chocou contra a traseira de um caminhão. A princípio, o caminhão não estava irregular, pois não existia nenhuma sinalização indicando ou proibindo o estacionamento de veículos naquele local.
Existe uma crescente demanda por meios de transporte e de vias. Segundo dados do Departamento Nacional de Transito de 2008, o município de Palmeira possui 10.412 veículos (entre eles: automóveis, caminhões, caminhonetes, motos, tratores, etc).
A realidade nos evidencia uma tendência nada animadora, ou seja, a infra-estrutura física e humana não cresceu proporcionalmente ao número de veículos. E, ao contrário do que muitos podem pensar, essa situação não é uma exclusividade do município de Palmeira, mas sim, uma realidade da grande maioria dos municípios brasileiros.
Não existem “culpados”, muito menos “inocentes” diante dessa problemática, existem sim, direitos e deveres esperando que seus titulares (Estado, empresas, motoristas, pedestres, legisladores, etc) assumam suas responsabilidades e funções e criem um ambiente onde circular seja possível.
Luiz Fernando Roscoche
GRIPE SUÍNA: QUESTÃO DE VIDA OU MORTE...
QUESTÃO DE VIDA OU MORTE...
Estamos diante de um grande dilema: acreditamos nos dados oficiais do governo sobre a gripe suína ou acreditamos nas teorias alarmantes que dizem que a situação estaria muito pior do que poderíamos imaginar. A maioria das pessoas está confusa, pois o mesmo governo que diz que o vírus é somente uma gripe é também aquele que interrompe atividades escolares, serviços públicos, etc.
Especulações à parte, o grande medo que paira sobre a população, seja no Brasil e no mundo, é o fácil contágio e principalmente o risco de morte que a doença oferece em alguns casos. Baseando-se nesses pressupostos, nada mais coerente que analisar a situação a partir de contextualização, dados e informações.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2005 no Brasil, morreram 1.006.827 pessoas. Desse montante apenas 12,5% deles foram por causas externas, ou seja, não morreram por causas naturais, mas em virtude de acidentes de trânsito, assassinatos, suicídios, etc. Os acidentes de trânsito totalizaram no ano de 2005, 35.720 mortes. Ou seja, média de 97 mortes por dia. O número de mortes por homicídios atinge 46.641, sendo que os homens são os mais afetados por esse problema. Mais de 90% dos homicídios ocorrem com homens e o restante, com as mulheres. Quase 127 pessoas morrem diariamente em virtude de assassinatos. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%.
Já nas mortes por causas naturais, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, as doenças que mais matam estão ligadas a problemas no aparelho circulatório, ao aparelho respiratório, além de doenças infecciosas, parasitárias, neoplasias, etc. Doenças no aparelho respiratório foram responsáveis por 283.927 mortes, tal cifra representa 32,2% das mortes em 2005. Somente as doenças do aparelho respiratório matam mais de 700 pessoas por dia em nosso país.
O vírus influenza A (H1N1), que teve o primeiro caso registrado em nosso país no dia 7 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, ceifou 557 vidas, até agora, segundo informações do Governo Federal. Considerando esses dados, poderíamos prever que, caso o crescimento desse vírus permaneça aos mesmos patamares, ao final de um ano teríamos aproximadamente 1.670 mortos. Ou seja, pouco mais de quatro mortes diárias.
Os dados nos dizem que talvez exista certo exagero por parte da mídia e de informações que são propagadas por meios não oficiais, como a internet, que tecem inúmeras especulações sobre a doença.
Todavia, não se pode desconsiderar a gravidade da situação, afinal, essa é apenas uma análise quantitativa do fenômeno. Existem inúmeras outras variáveis que devem ser consideradas.
Uma coisa é certa, um dos pontos positivos dessa pandemia, segundo o infectologista Alceu Fontana Pacheco, é que “a retomada dos bons hábitos de higiene ajudam a prevenir outras doenças infectocontagiosas, como por exemplo, conjuntivite, viroses respiratórias, rotavírus e doenças próprias da infância”.
Estamos diante de um grande dilema: acreditamos nos dados oficiais do governo sobre a gripe suína ou acreditamos nas teorias alarmantes que dizem que a situação estaria muito pior do que poderíamos imaginar. A maioria das pessoas está confusa, pois o mesmo governo que diz que o vírus é somente uma gripe é também aquele que interrompe atividades escolares, serviços públicos, etc.
Especulações à parte, o grande medo que paira sobre a população, seja no Brasil e no mundo, é o fácil contágio e principalmente o risco de morte que a doença oferece em alguns casos. Baseando-se nesses pressupostos, nada mais coerente que analisar a situação a partir de contextualização, dados e informações.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2005 no Brasil, morreram 1.006.827 pessoas. Desse montante apenas 12,5% deles foram por causas externas, ou seja, não morreram por causas naturais, mas em virtude de acidentes de trânsito, assassinatos, suicídios, etc. Os acidentes de trânsito totalizaram no ano de 2005, 35.720 mortes. Ou seja, média de 97 mortes por dia. O número de mortes por homicídios atinge 46.641, sendo que os homens são os mais afetados por esse problema. Mais de 90% dos homicídios ocorrem com homens e o restante, com as mulheres. Quase 127 pessoas morrem diariamente em virtude de assassinatos. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%.
Já nas mortes por causas naturais, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, as doenças que mais matam estão ligadas a problemas no aparelho circulatório, ao aparelho respiratório, além de doenças infecciosas, parasitárias, neoplasias, etc. Doenças no aparelho respiratório foram responsáveis por 283.927 mortes, tal cifra representa 32,2% das mortes em 2005. Somente as doenças do aparelho respiratório matam mais de 700 pessoas por dia em nosso país.
O vírus influenza A (H1N1), que teve o primeiro caso registrado em nosso país no dia 7 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, ceifou 557 vidas, até agora, segundo informações do Governo Federal. Considerando esses dados, poderíamos prever que, caso o crescimento desse vírus permaneça aos mesmos patamares, ao final de um ano teríamos aproximadamente 1.670 mortos. Ou seja, pouco mais de quatro mortes diárias.
Os dados nos dizem que talvez exista certo exagero por parte da mídia e de informações que são propagadas por meios não oficiais, como a internet, que tecem inúmeras especulações sobre a doença.
Todavia, não se pode desconsiderar a gravidade da situação, afinal, essa é apenas uma análise quantitativa do fenômeno. Existem inúmeras outras variáveis que devem ser consideradas.
Uma coisa é certa, um dos pontos positivos dessa pandemia, segundo o infectologista Alceu Fontana Pacheco, é que “a retomada dos bons hábitos de higiene ajudam a prevenir outras doenças infectocontagiosas, como por exemplo, conjuntivite, viroses respiratórias, rotavírus e doenças próprias da infância”.
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
Desejo ----- Victor Hugo
Desejo primeiro, que você ame,
e que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer
e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo pois, que não seja assim,
mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
que mesmo maus e inconseqüentes,
sejam corajosos e fiéis,
e que em pelo menos num deles
você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
desejo ainda que você tenha inimigos;
Nem muitos, nem poucos,
mas na medida exata para que, algumas vezes,
você se interpele a respeito
de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
para que você não se sinta demasiado seguro.-
Desejo depois que você seja útil,
mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
quando não restar mais nada,
essa utilidade seja suficiente
para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante;
não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
mas com os que erram muito e irremediavelmente,
e que fazendo bom uso dessa tolerância,
você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você sendo jovem
não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
e que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste;
não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
que o riso diário é bom;
o riso habitual é insosso
e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
com o máximo de urgência,
acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos,
injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
alimente um cuco e ouça o João-de-barro
erguer triunfante o seu canto matinal;
porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
por mais minúscula que seja,
e acompanhe o seu crescimento,
para que você saiba de quantas
muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro,
porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
coloque um pouco dele
na sua frente e diga "Isso é meu",
só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra,
por ele e por você,
mas que se morrer, você possa chorar
sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo um homem,
tenha uma boa mulher,
e que sendo uma mulher,
tenha um bom homem
e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte,
e quando estiverem exaustos e sorridentes,
ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
não tenho nada mais a te desejar.
e que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer
e esquecendo não guarde mágoa.
Desejo pois, que não seja assim,
mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
que mesmo maus e inconseqüentes,
sejam corajosos e fiéis,
e que em pelo menos num deles
você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
desejo ainda que você tenha inimigos;
Nem muitos, nem poucos,
mas na medida exata para que, algumas vezes,
você se interpele a respeito
de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
para que você não se sinta demasiado seguro.-
Desejo depois que você seja útil,
mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
quando não restar mais nada,
essa utilidade seja suficiente
para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante;
não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
mas com os que erram muito e irremediavelmente,
e que fazendo bom uso dessa tolerância,
você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você sendo jovem
não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
e que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
é preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste;
não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
que o riso diário é bom;
o riso habitual é insosso
e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra,
com o máximo de urgência,
acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos,
injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
alimente um cuco e ouça o João-de-barro
erguer triunfante o seu canto matinal;
porque assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
por mais minúscula que seja,
e acompanhe o seu crescimento,
para que você saiba de quantas
muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro,
porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
coloque um pouco dele
na sua frente e diga "Isso é meu",
só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra,
por ele e por você,
mas que se morrer, você possa chorar
sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo um homem,
tenha uma boa mulher,
e que sendo uma mulher,
tenha um bom homem
e que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte,
e quando estiverem exaustos e sorridentes,
ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
não tenho nada mais a te desejar.
Remador Incompetente
Conta a história que, em 1994, houve uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão. Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a se distanciar e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira chegou a meta com uma hora de atraso.
De volta ao Brasil, o Comitê Executivo se reuniu para avaliar as causas de ato desastroso e imprevisto resultado e concluiu:
1) A equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores
2) A equipe brasileira era formada por um remador e l0 Chefes de Equipe.
A decisão passou para a esfera do Planejamento Estratégico, visando realizar uma seria restruturação da equipe para o ano seguinte.
Em 1995, logo após a largada da competição, a equipe japonesa logo se distanciou e, desta vez, a equipe brasileira chegou a meta com duas horas de atraso. Uma nova análise das causas do fracasso mostrou os seguintes resultados:
1) A equipe japonesa continuava com um Chefe de Equipe e l0 remadores.
2) A equipe brasileira, após as mudanças introduzidas pelo pessoal do Planejamento Estratégico, era formada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Assessores de Chefia;
c) Sete Chefes de Departamento;
d) Um remador.
A conclusão do Comitê que analisou as causas do novo fracasso foi unânime: o remador é incopetente!!!
Em 1996 uma nova oportunidade de competir com os japoneses se apresentou. O Departamento de Tecnologia e Negócios do Brasil pôs em pratica um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe. Com a introdução de mudanças baseadas na nova tecnologia e que sem dúvida nenhuma, produziria aumentos significativos de eficiência. Os pontos principais das mudanças eram o "resizing" e o "turn-around" e sem dúvida os brasileiros humilhariam os japoneses.
O resultado foi catastrófico, e a equipe brasileira chegou a meta três horas depois dos japoneses!!!
As conclusões revelaram dados aterradores:
1) Mantendo a sua tradição, a equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores:
2) A equipe brasileira, por sua vez, utilizou uma formação vanguardista integrada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Auditores de Qualidade Total;
c) Um Assessor especializado em "Empowerment";
d) Um Supervisor de "Downsizing";
e) Um Analista de Procedimentos;
f) Um Tecnologista;
g) Um "Controller";
h) Um Chefe de Departamento;
i) Um Controlador de Tempo;
j) Um remador.
Depois de vários dias de reunião e análise da situação o Comitê decidiu castigar o remador e, para isto, aboliu "todos os benefícios e incentivos em função do fracasso alcançado".
Na reunião de encerramento, o Comitê, fortalecido com a presença dos principais acionistas decidiu "Vamos contratar um novo remador mas utilizando um contrato de Prestação de Serviços de Terceiros, sem vínculos trabalhista, para não termos de lidar com o sindicato que sem dúvida nenhuma degrada a eficiência e a produtividade dos recursos humanos.
De volta ao Brasil, o Comitê Executivo se reuniu para avaliar as causas de ato desastroso e imprevisto resultado e concluiu:
1) A equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores
2) A equipe brasileira era formada por um remador e l0 Chefes de Equipe.
A decisão passou para a esfera do Planejamento Estratégico, visando realizar uma seria restruturação da equipe para o ano seguinte.
Em 1995, logo após a largada da competição, a equipe japonesa logo se distanciou e, desta vez, a equipe brasileira chegou a meta com duas horas de atraso. Uma nova análise das causas do fracasso mostrou os seguintes resultados:
1) A equipe japonesa continuava com um Chefe de Equipe e l0 remadores.
2) A equipe brasileira, após as mudanças introduzidas pelo pessoal do Planejamento Estratégico, era formada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Assessores de Chefia;
c) Sete Chefes de Departamento;
d) Um remador.
A conclusão do Comitê que analisou as causas do novo fracasso foi unânime: o remador é incopetente!!!
Em 1996 uma nova oportunidade de competir com os japoneses se apresentou. O Departamento de Tecnologia e Negócios do Brasil pôs em pratica um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe. Com a introdução de mudanças baseadas na nova tecnologia e que sem dúvida nenhuma, produziria aumentos significativos de eficiência. Os pontos principais das mudanças eram o "resizing" e o "turn-around" e sem dúvida os brasileiros humilhariam os japoneses.
O resultado foi catastrófico, e a equipe brasileira chegou a meta três horas depois dos japoneses!!!
As conclusões revelaram dados aterradores:
1) Mantendo a sua tradição, a equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores:
2) A equipe brasileira, por sua vez, utilizou uma formação vanguardista integrada por:
a) Um Chefe de Equipe;
b) Dois Auditores de Qualidade Total;
c) Um Assessor especializado em "Empowerment";
d) Um Supervisor de "Downsizing";
e) Um Analista de Procedimentos;
f) Um Tecnologista;
g) Um "Controller";
h) Um Chefe de Departamento;
i) Um Controlador de Tempo;
j) Um remador.
Depois de vários dias de reunião e análise da situação o Comitê decidiu castigar o remador e, para isto, aboliu "todos os benefícios e incentivos em função do fracasso alcançado".
Na reunião de encerramento, o Comitê, fortalecido com a presença dos principais acionistas decidiu "Vamos contratar um novo remador mas utilizando um contrato de Prestação de Serviços de Terceiros, sem vínculos trabalhista, para não termos de lidar com o sindicato que sem dúvida nenhuma degrada a eficiência e a produtividade dos recursos humanos.
CARTA DO CHEFE SEATTLE
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo.
Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem
quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do
homem vermelho.
Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos.
Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito denós.
O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos.
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar
sua oferta de comprar nossa terra.
Mas isso não será fácil.
Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados.
Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede.
Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também.
E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer
irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que
necessita.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.
Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa.
A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos.
Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos.
Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus.
A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e
não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco.
Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto.
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não
compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite?
Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro.
Parece que o homem branco não sente o ar que respira.
Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro.
Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém.
O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e
sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra.
Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.
Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar.
Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de
espírito.
Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem.
Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo.
Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra.
Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.
O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum.
É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.
Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus.
Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível.
Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco.
A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador.
Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
É o final da vida e o início da sobrevivência.
Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo.
Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem
quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do
homem vermelho.
Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos.
Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem - todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito denós.
O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos.
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar
sua oferta de comprar nossa terra.
Mas isso não será fácil.
Esta terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados.
Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede.
Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também.
E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer
irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes.
Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que
necessita.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.
Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa.
A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos.
Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos.
Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus.
A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e
não compreenda.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco.
Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto.
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não
compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite?
Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro.
Parece que o homem branco não sente o ar que respira.
Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro.
Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém.
O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e
sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra.
Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.
Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar.
Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.
O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de
espírito.
Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem.
Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo.
Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra.
Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra.
O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum.
É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.
Veremos. De uma coisa estamos certos - e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus.
Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível.
Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco.
A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador.
Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.
É o final da vida e o início da sobrevivência.
OS GLADIADORES MODERNOS
No dia 21 de agosto de 2001, milhares de pessoas das mais diversas partes do estado se dirigiram para a assembléia legislativa para impedir que vendessem uma das empresas mais lucrativas do estado, que só no ano passado acumulou um lucro de R$430.000.000 (milhões) de reais e possuidora de um patrimônio líquido avaliado em R$5.000.000.000 (bilhões) de reais.
Gerando 5,786 Mw em 18 usinas a COPEL possui cerca de 3.839 funcionários, e que certamente estam com seus dias contados.
Mas o que se viu no dia 21 de agosto na praça da Assembléia Legislativa foi um palco de guerra declarada ao povo, cerca de três mil homens da polícia entre eles a tropa de choque, cavalaria, GAT –Grupo de Operações Especiais, todos eles cercando a assembléia ou infiltrados em meio a manisfestação.
Desprovida de políciais a cidade de Curitiba viu acontecer 10 assaltos a bancos.
O que viu não foi só as bandeiras ou o vermelho do sangue de manisfestantes e polícias, foi também o enrubescer das faces dos policias que tinham que atacar as pessoas que dias atrás torciam e davam apoio pela greve promovida pelas suas mulheres por melhores salários a seus maridos. Nna verdade, tanto manisfestantes e policiais ocupavam a mesma posição, ou seja, vítimas de um inimigo que se amparada pelo poder político, econômico e policial.
Muitos podem ter achado grotesca a cena de violência vista na última segunda-feira, mas essas cenas, se repetem cada vez mais quando alguma classe reclama por seus direitos. Foi assim quando os caminhoneiros protestaram contra a privatização das estradas com a implantação do pedágio e o governo usou a polícia para acabar com seus protestos, ou quando ás mulheres dos policiais militares protestavam por melhores salários para seus maridos. Mas tudo isso poderia ser evitado se existisse uma real democracia e povo fosse escutado assim como aconteceu em Londrina onde o povo foi as urnas para votar pela privatização ou não da SERCOMTEL, que acabou não sendo privatizada.
Afirmo com certeza que a violência mais nefasta e revoltante foi cometida pelos verdadeiros bandido e ladrões que se encontravam dentro da Assembléia, violência esta que atingiu todo um estado, e cerca de 9.375.592 paranaenses.
Na ocasião o Deputado Nelson Justus que deixou momentaneamente o cargo de secretario de estado que ocupada para então desempatar a votação e decidir pela privatização da COPEL. Felizmente graças a mobilização popular a COPEL não foi vendida e é hoje uma das empresas mais lucrativas do Estado e é modelo para muitas outras no mundo.
Luiz Fernando Roscoche
Gerando 5,786 Mw em 18 usinas a COPEL possui cerca de 3.839 funcionários, e que certamente estam com seus dias contados.
Mas o que se viu no dia 21 de agosto na praça da Assembléia Legislativa foi um palco de guerra declarada ao povo, cerca de três mil homens da polícia entre eles a tropa de choque, cavalaria, GAT –Grupo de Operações Especiais, todos eles cercando a assembléia ou infiltrados em meio a manisfestação.
Desprovida de políciais a cidade de Curitiba viu acontecer 10 assaltos a bancos.
O que viu não foi só as bandeiras ou o vermelho do sangue de manisfestantes e polícias, foi também o enrubescer das faces dos policias que tinham que atacar as pessoas que dias atrás torciam e davam apoio pela greve promovida pelas suas mulheres por melhores salários a seus maridos. Nna verdade, tanto manisfestantes e policiais ocupavam a mesma posição, ou seja, vítimas de um inimigo que se amparada pelo poder político, econômico e policial.
Muitos podem ter achado grotesca a cena de violência vista na última segunda-feira, mas essas cenas, se repetem cada vez mais quando alguma classe reclama por seus direitos. Foi assim quando os caminhoneiros protestaram contra a privatização das estradas com a implantação do pedágio e o governo usou a polícia para acabar com seus protestos, ou quando ás mulheres dos policiais militares protestavam por melhores salários para seus maridos. Mas tudo isso poderia ser evitado se existisse uma real democracia e povo fosse escutado assim como aconteceu em Londrina onde o povo foi as urnas para votar pela privatização ou não da SERCOMTEL, que acabou não sendo privatizada.
Afirmo com certeza que a violência mais nefasta e revoltante foi cometida pelos verdadeiros bandido e ladrões que se encontravam dentro da Assembléia, violência esta que atingiu todo um estado, e cerca de 9.375.592 paranaenses.
Na ocasião o Deputado Nelson Justus que deixou momentaneamente o cargo de secretario de estado que ocupada para então desempatar a votação e decidir pela privatização da COPEL. Felizmente graças a mobilização popular a COPEL não foi vendida e é hoje uma das empresas mais lucrativas do Estado e é modelo para muitas outras no mundo.
Luiz Fernando Roscoche
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
UM ANJO DE DEUS - MENSAGEM
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...
Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.
Estará lhe esperando e tomará conta de você".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...
A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".
Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".
Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".
E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !"
(autor desconhecido)
"Dizem-me que estarei sendo enviado a Terra amanhã...
Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"
E Deus disse: "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você.
Estará lhe esperando e tomará conta de você".
Criança: "Mas diga-me, aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?".
Deus: "Seu anjo cantará e sorrirá para você...
A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz".
Criança: "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?".
Deus: "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar".
Criança: "E o que farei quando eu quiser Te falar?".
Deus: "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar".
Criança: "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?".
Deus: "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida".
Criança: "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais".
Deus: "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você".
Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança, apressada, pediu suavemente:
"Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo".
E Deus respondeu: "O seu anjo se chamará... MÃE !"
(autor desconhecido)
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Assistimos a um crescimento vertiginoso no acesso a telefones nos últimos anos, seja na telefonia fixa e principalmente na telefonia móvel. Segundo a Agencia Nacional de Telecomunicações, no ano de 2007 o Brasil possui um total de 160,4 milhões de telefones, passando em 2008 para 191,8 milhões. Com relação ao número de celulares que era de 120,9 milhões em 2007 passou para 150,6 milhões em 2008, ou seja, somente em 2008 cerca de 78 em cada 100 brasileiros possuíam celular.
Esse aumento, como é de conhecimento geral, possui inúmeros aspectos positivos, mas, o que talvez poucos saibam é que a má utilização desse importante meio de comunicação pode gerar prejuízos e transtornos.
Segundo o Jornal Web Minas (27/06/2008) somente em Belo Horizonte, cerca de 67% das ligações ao corpo de bombeiros são trotes.
De um lado temos o prejuízo dos freqüentes deslocamentos desnecessários e de outro a possibilidade de colocar muitas vidas em risco quando de ocorrências reais onde o fator tempo é fundamental para salvar a vida das vitimas.
Prejuízos materiais e transtornos e todas as ordens são registrados diariamente por pessoas mal intencionadas que vendem produtos inexistentes, emitem faturas e compras que nunca foram realizadas ou que ainda roubam informações pessoais como números de documentos, dados de contas bancárias, senhas e outros.
Uma outra variável de extrema relevância mas que não pode ser mensurada em números precisos, é o trauma e o impacto emocional e psicológico provocado por ligações telefônicas que promovem o terror sistemático, ameaças, assédio moral e sexual e até simulações de seqüestros.
Alguns enxergam o trote como uma simples “brincadeirinha”. Porém, a justiça não vê dessa forma. De acordo com o Código Penal Brasileiro, existem dois tipos de penas nas quais o “trote” se enquadra, uma é interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico (Art. 266) que tem como pena de um a três anos de detenção e multa, sendo que aplica-se a pena em dobro quando o crime é cometido por ocasião de uma calamidade pública. A outra penalidade se origina no artigo 340, que considera crime o fato de comunicação falsa de crime ou de contravenção que provoque a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado. A penalidade neste caso é de um a seis meses de detenção ou multa.
Com o intuito de coibir tais práticas vários Estados como o Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina estão adotando legislações mais rígidas, principalmente visando preservar instituições que atendem a chamadas de emergência como bombeiros, forças policiais, defesa civil, etc.
Aos mais desavisados é bom lembrar que hoje, graças a tecnologia disponível não só é possível identificar as chamadas (seja no celular ou no telefone residencial) como também descobrir as origens das chamadas de um celular através da triangulação das antenas de celulares.
Luiz Fernando Roscoche
Esse aumento, como é de conhecimento geral, possui inúmeros aspectos positivos, mas, o que talvez poucos saibam é que a má utilização desse importante meio de comunicação pode gerar prejuízos e transtornos.
Segundo o Jornal Web Minas (27/06/2008) somente em Belo Horizonte, cerca de 67% das ligações ao corpo de bombeiros são trotes.
De um lado temos o prejuízo dos freqüentes deslocamentos desnecessários e de outro a possibilidade de colocar muitas vidas em risco quando de ocorrências reais onde o fator tempo é fundamental para salvar a vida das vitimas.
Prejuízos materiais e transtornos e todas as ordens são registrados diariamente por pessoas mal intencionadas que vendem produtos inexistentes, emitem faturas e compras que nunca foram realizadas ou que ainda roubam informações pessoais como números de documentos, dados de contas bancárias, senhas e outros.
Uma outra variável de extrema relevância mas que não pode ser mensurada em números precisos, é o trauma e o impacto emocional e psicológico provocado por ligações telefônicas que promovem o terror sistemático, ameaças, assédio moral e sexual e até simulações de seqüestros.
Alguns enxergam o trote como uma simples “brincadeirinha”. Porém, a justiça não vê dessa forma. De acordo com o Código Penal Brasileiro, existem dois tipos de penas nas quais o “trote” se enquadra, uma é interrupção ou perturbação de serviço telegráfico ou telefônico (Art. 266) que tem como pena de um a três anos de detenção e multa, sendo que aplica-se a pena em dobro quando o crime é cometido por ocasião de uma calamidade pública. A outra penalidade se origina no artigo 340, que considera crime o fato de comunicação falsa de crime ou de contravenção que provoque a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado. A penalidade neste caso é de um a seis meses de detenção ou multa.
Com o intuito de coibir tais práticas vários Estados como o Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina estão adotando legislações mais rígidas, principalmente visando preservar instituições que atendem a chamadas de emergência como bombeiros, forças policiais, defesa civil, etc.
Aos mais desavisados é bom lembrar que hoje, graças a tecnologia disponível não só é possível identificar as chamadas (seja no celular ou no telefone residencial) como também descobrir as origens das chamadas de um celular através da triangulação das antenas de celulares.
Luiz Fernando Roscoche
TURISMO: POTENCIALIDADE OU PRODUTO?
Assim como toda pessoa possui algumas potencialidades, as cidades possuem as suas, tendências que são constatadas através de sua caracterização produtiva, de sua mão-de-obra, sua localização geográfica, e outros fatores que incidem na sua identidade produtiva. Um município pode ter uma ou várias potencialidade.
A formação do município de Palmeira é marcada pelo Caminho das Tropas e mais tarde pela vinda de imigrantes europeus que fizeram a agropecuária prosperar significativamente introduzindo novas técnicas de cultivo e criação de animais.
Mas não foram apenas as atividades agropecuárias que prosperaram, afinal, nessa fusão de etnias entre negros, portugueses, alemães, poloneses, russos, franceses, italianos, e outros, viu-se nascer uma diversificada riqueza cultural materializada nas edificações, na gastronomia, usos e costumes e outros que resistem até hoje em nosso município, embora muitas vezes sejam desmerecidos e desapercebidos pelos seus habitantes.
A vocação agropecuária do município por sua vez, pode vir a contribuir para a consolidação da atividade turística, tornando-se uma alternativa de desenvolvimento aproveitando os recursos naturais e culturais, ainda preservados no meio rural e ao mesmo tempo contribuindo para diversificar a economia de pequenos proprietários rurais, e melhorando sua qualidade de vida. Fala-se em alternativa por se considerar que não é necessário o abandono das atividades agropecuárias em detrimento do turismo.
É inquestionável a existência de potencialidades turísticas latentes em nosso município. Todavia, a simples existência de uma potencialidade ou de uma vocação não é suficiente, havendo a necessidade de existência de um produto final capaz de ser comercializado. A passagem de um potencial turístico para um produto turístico pressupõe a existência de uma infra-estrutura de equipamentos e serviços que atendam as necessidades dos visitantes.
Para que esse produto seja comercializado torna-se necessário ainda, a existência de um mercado consumidor que no caso de Palmeira, pode ser representado pelos municípios vizinhos e principalmente pelos grandes centros urbanos como Curitiba, Ponta Grossa e outros, considerados como grandes centros emissores de turistas.
A transformação das potencialidades turísticas em um produto exige um esforço conjunto de toda a sociedade, para o planejamento e consolidação do turismo de maneira integrada e interdependente a cadeia produtiva local e regional, tornando-se assim um agente efetivo de melhoria das condições socioeconômicas da população local.
É pensando dessa forma, que ações desenvolvidas em prol do desenvolvimento turístico local estão procurando romper a barreira do discurso e tornar-se um agente efetivo na construção do município.
Luiz Fernando Roscoche
A formação do município de Palmeira é marcada pelo Caminho das Tropas e mais tarde pela vinda de imigrantes europeus que fizeram a agropecuária prosperar significativamente introduzindo novas técnicas de cultivo e criação de animais.
Mas não foram apenas as atividades agropecuárias que prosperaram, afinal, nessa fusão de etnias entre negros, portugueses, alemães, poloneses, russos, franceses, italianos, e outros, viu-se nascer uma diversificada riqueza cultural materializada nas edificações, na gastronomia, usos e costumes e outros que resistem até hoje em nosso município, embora muitas vezes sejam desmerecidos e desapercebidos pelos seus habitantes.
A vocação agropecuária do município por sua vez, pode vir a contribuir para a consolidação da atividade turística, tornando-se uma alternativa de desenvolvimento aproveitando os recursos naturais e culturais, ainda preservados no meio rural e ao mesmo tempo contribuindo para diversificar a economia de pequenos proprietários rurais, e melhorando sua qualidade de vida. Fala-se em alternativa por se considerar que não é necessário o abandono das atividades agropecuárias em detrimento do turismo.
É inquestionável a existência de potencialidades turísticas latentes em nosso município. Todavia, a simples existência de uma potencialidade ou de uma vocação não é suficiente, havendo a necessidade de existência de um produto final capaz de ser comercializado. A passagem de um potencial turístico para um produto turístico pressupõe a existência de uma infra-estrutura de equipamentos e serviços que atendam as necessidades dos visitantes.
Para que esse produto seja comercializado torna-se necessário ainda, a existência de um mercado consumidor que no caso de Palmeira, pode ser representado pelos municípios vizinhos e principalmente pelos grandes centros urbanos como Curitiba, Ponta Grossa e outros, considerados como grandes centros emissores de turistas.
A transformação das potencialidades turísticas em um produto exige um esforço conjunto de toda a sociedade, para o planejamento e consolidação do turismo de maneira integrada e interdependente a cadeia produtiva local e regional, tornando-se assim um agente efetivo de melhoria das condições socioeconômicas da população local.
É pensando dessa forma, que ações desenvolvidas em prol do desenvolvimento turístico local estão procurando romper a barreira do discurso e tornar-se um agente efetivo na construção do município.
Luiz Fernando Roscoche
A Violência e o turismo
Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro ao Word Trade Center, o mundo jamais foi o mesmo pois ficaram abaladas as esferas políticas, sociais, culturais e econômicas, em especial no caso do turismo haja visto que o incidente envolveu dois aviões de passageiros e um ponto turístico importante dos E.U.A o Word Trade Center. Os impactos no setor turístico fizeram-se sentir também na queda das vendas de pacotes turísticos aos E.U.A, falência de empresas aéreas e turísticas, sem falar na paranóia generalizada que atingiu toda a população.
Em um destes episódios trágico, o noticiário da TV nos mostrava um ataque terrorista, onde uma bomba explodiu em frente a uma danceteria em Bali (Indonésia), e que esta, tinha como seus principais freqüentadores turistas de toda parte do mundo, trazidos pela beleza paradisíaca do lugar que vive essencialmente do turismo. Atentados e seqüestros, que tem como alvo turistas, começam a se tornam freqüentes.
Poderíamos citar milhares de eventos catastróficos que vêem ameaçando toda a ordem social, econômica, cultural, que por vezes fazem vítimas inocentes em nome do fanatismo e intolerância. Os terroristas escolhem os turistas como seus alvos porque, em primeiro lugar terão uma ampla cobertura da mídia internacional, e em segundo porque a chance de haver um incidente diplomático entre países, líderes ou organizações é muito alta, gerando com isso o caos e a desordem.
Embora no Brasil não tenhamos ataques terroristas ou catástrofes naturais possuímos problemas sociais gravíssimos, como a má distribuição de renda, desemprego, as favelas, o narcotráfico, etc, que conseqüentemente leva a um resultado final de violência e desordem estampados freqüentemente nos principais veículos de comunicação do mundo, afetando com isso a imagem do nosso país e conseqüentemente da economia, com a queda de ingresso de turistas estrangeiros. Não é demais lembrar que além de todos os crimes assasinatos e corrupção que acontecem em nosso país e tornam-se destaques da imprensa mundial. Até mesmo a imagem do Brasil que esta sendo passada pela indústria cinematrográfica brasileira ara o exterior não é das melhores. O filme cidade de Deus retrata a história de uma favela carioca regada a muitos tiros, mortes e drogas, e assim com o teor carregado de violência segue o filme Carandiru e finalmente a filme O Homem que copiava, onde a história é centralizada na questão do esterionato, roubo a banco e algumas “mortes básicas”. Sem dúvida são ótimos filmes, com um ótimo enredo, mas que aos poucos vão formando uma imagem esteriotipada e trágica de nosso país.
A Expressa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), em uma pura estratégia de marketing, no passado chegou a realizar suntuosos gastos, visando “vender uma imagem positiva” de nosso país no exterior. Mas antes vendermos uma imagem devemos buscar a resolução ou atenuação dos principais problemas sociais para que daí então, possamos vender uma imagem verdadeira de nosso país. “Maquiar” uma situação é ser conivente com os problemas e com sua perpetuação.
Luiz Fernando Roscoche
Em um destes episódios trágico, o noticiário da TV nos mostrava um ataque terrorista, onde uma bomba explodiu em frente a uma danceteria em Bali (Indonésia), e que esta, tinha como seus principais freqüentadores turistas de toda parte do mundo, trazidos pela beleza paradisíaca do lugar que vive essencialmente do turismo. Atentados e seqüestros, que tem como alvo turistas, começam a se tornam freqüentes.
Poderíamos citar milhares de eventos catastróficos que vêem ameaçando toda a ordem social, econômica, cultural, que por vezes fazem vítimas inocentes em nome do fanatismo e intolerância. Os terroristas escolhem os turistas como seus alvos porque, em primeiro lugar terão uma ampla cobertura da mídia internacional, e em segundo porque a chance de haver um incidente diplomático entre países, líderes ou organizações é muito alta, gerando com isso o caos e a desordem.
Embora no Brasil não tenhamos ataques terroristas ou catástrofes naturais possuímos problemas sociais gravíssimos, como a má distribuição de renda, desemprego, as favelas, o narcotráfico, etc, que conseqüentemente leva a um resultado final de violência e desordem estampados freqüentemente nos principais veículos de comunicação do mundo, afetando com isso a imagem do nosso país e conseqüentemente da economia, com a queda de ingresso de turistas estrangeiros. Não é demais lembrar que além de todos os crimes assasinatos e corrupção que acontecem em nosso país e tornam-se destaques da imprensa mundial. Até mesmo a imagem do Brasil que esta sendo passada pela indústria cinematrográfica brasileira ara o exterior não é das melhores. O filme cidade de Deus retrata a história de uma favela carioca regada a muitos tiros, mortes e drogas, e assim com o teor carregado de violência segue o filme Carandiru e finalmente a filme O Homem que copiava, onde a história é centralizada na questão do esterionato, roubo a banco e algumas “mortes básicas”. Sem dúvida são ótimos filmes, com um ótimo enredo, mas que aos poucos vão formando uma imagem esteriotipada e trágica de nosso país.
A Expressa Brasileira de Turismo (EMBRATUR), em uma pura estratégia de marketing, no passado chegou a realizar suntuosos gastos, visando “vender uma imagem positiva” de nosso país no exterior. Mas antes vendermos uma imagem devemos buscar a resolução ou atenuação dos principais problemas sociais para que daí então, possamos vender uma imagem verdadeira de nosso país. “Maquiar” uma situação é ser conivente com os problemas e com sua perpetuação.
Luiz Fernando Roscoche
Um outro mundo é possível!!
São constantes as manisfestações contra o processo de globalização em todo o mundo e nos últimos anos estas tem arrebanhado um número maior de adeptos, que vêem a globalização como um grande monstro pós-moderno que destrói tudo a sua volta. O que não é verdade, pois embora cause inúmeros impactos negativos ela também proporciona inúmeros benefícios. Assim devemos nos perguntar sobre o que seria o real problema do processo de globalização. Seria a tecnologia ? A dominação de alguns países desenvolvidos em detrimento dos mais pobres ?
Um famoso físico, chamado Frijof Capra em uma de suas grandes obras, aponta que o verdadeiro problema da globalização está nos valores que se embasa o atual processo de globalização. Pois este teria como objetivo a maximização da riqueza e do poder de algumas elites, deixando de lado o bem estar social, a economia assim parece como um fim em si mesma.
A busca pelo crescimento econômico pela conquista de bens materiais, fez com que arcássemos com um alto custo não só econômico, mas também ambiental, social e cultural. O grande problema é que este custo não foi distribuído de forma justa e assim percebe-se de imediato que os recursos e os benefícios da globalização foram para os países e classes mais ricas e poderosas enquanto os custos e prejuízos do processo é arcada pelos países e populações mais pobres. O fato é que a longo prazo a situação se tornará insustentável e os custos afetaram não só uma classe ou país, mas atingiram todo o mundo.
Assim não adianta nada ficarmos criticando a tecnologia ou a globalização, mesmo porque estes são processos inexoráveis do desenvolvimento humano. Temos sim que criticar ferrenhamente e buscar uma mudança dos atuais valores que embasam o atual modelo de globalização, que beneficia o capital e não o social, que cria uma elite poderosa e rica a medida que cria uma legião de excluídos. Acredito que seja o desejo de todos, uma globalização mais humana e igualitária, que prime pelo bem estar social e ambiental e não um processo insano de destruição da vida. Acredito piamente no lema do Fórum Social Mundial,( ocorrido em Porto Alegre em 2002), que : “Um outro mundo é possível”.
Luiz Fernando Roscoche
Um famoso físico, chamado Frijof Capra em uma de suas grandes obras, aponta que o verdadeiro problema da globalização está nos valores que se embasa o atual processo de globalização. Pois este teria como objetivo a maximização da riqueza e do poder de algumas elites, deixando de lado o bem estar social, a economia assim parece como um fim em si mesma.
A busca pelo crescimento econômico pela conquista de bens materiais, fez com que arcássemos com um alto custo não só econômico, mas também ambiental, social e cultural. O grande problema é que este custo não foi distribuído de forma justa e assim percebe-se de imediato que os recursos e os benefícios da globalização foram para os países e classes mais ricas e poderosas enquanto os custos e prejuízos do processo é arcada pelos países e populações mais pobres. O fato é que a longo prazo a situação se tornará insustentável e os custos afetaram não só uma classe ou país, mas atingiram todo o mundo.
Assim não adianta nada ficarmos criticando a tecnologia ou a globalização, mesmo porque estes são processos inexoráveis do desenvolvimento humano. Temos sim que criticar ferrenhamente e buscar uma mudança dos atuais valores que embasam o atual modelo de globalização, que beneficia o capital e não o social, que cria uma elite poderosa e rica a medida que cria uma legião de excluídos. Acredito que seja o desejo de todos, uma globalização mais humana e igualitária, que prime pelo bem estar social e ambiental e não um processo insano de destruição da vida. Acredito piamente no lema do Fórum Social Mundial,( ocorrido em Porto Alegre em 2002), que : “Um outro mundo é possível”.
Luiz Fernando Roscoche
O que é um Conselho Municipal de Turismo ?
O Conselho Municipal de Turismo (CMT) deve ser criado por lei municipal como órgão superior de consulta da Administração Municipal. Constitui uma instância local, de caráter consultivo e deliberativo, para conjunção de esforços entre o poder público e a sociedade civil. Assessora a municipalidade em questões referentes ao desenvolvimento turístico municipal e participa na elaboração de Planos de Desenvolvimento Sustentável do Turismo. Neste caso, pronuncia-se sobre questões relevantes à compatibilidade entre turismo, economia e assuntos sociais e propõe diretrizes que garantam a sustentabilidade da atividade turística.
O Conselho é composto de representantes de vários segmentos organizados da sociedade, tais como associações, cooperativas e sindicatos, entre outros. A criação do Conselho resulta do princípio da descentralização que torna necessária a constituição de uma entidade desvinculada do poder público e voltada à sociedade civil organizada. Sob este aspecto, o Conselho representa um amplo fórum de discussão aberta e democrática.
Dentre os principais argumentos que justificam a existência de um CMT pode-se destacar que ele possibilita o envolvimento e comprometimento da comunidade com questões relevantes ao turismo, em combinação com outros assuntos, como o meio ambiente, a cultura e a economia. Cria, desta forma, um laço forte entre o poder público e as forças privadas e serve como veículo de comunicação no município. Possibilita também a descentralização do poder e a divisão de responsabilidades dentro do município. Ajuda igualmente a captar, canalizar e fiscalizar os recursos do FMT, integrando-se através deste nos circuitos econômicos do município. Além disso, articula, planeja e executa ações de uma equipe inter e multidisciplinar, reunindo competência e conhecimento das mais diversas áreas, promovendo conhecimento sobre as condições locais, o que o torna um fator de enriquecimento nas discussões da localidade pela somatória das idéias. O conhecimento acumulado no Conselho ajuda a evitar a manipulação político-partidária, estabelecendo em conseqüência disso uma verdadeira democracia popular.
Comumente, o Conselho não pode ser uma extensão do Poder Público Municipal, mas sim representar um colegiado de entidades (e não de pessoas) de relevância para o setor turístico do município, funcionando em caráter permanente e não podendo sofrer descontinuidade em suas ações administrativas, nem mesmo quando houver troca de líder no poder executivo.
Na composição do Conselho é adequado que possua mais da metade de seus membros estejam ligados direta ou indiretamente ao turismo e que não sejam remunerados, exercendo trabalho voluntário. Recomenda-se ainda que os monitores municipais do PNMT façam parte do mesmo e que o Conselho disponha de uma Secretaria Executiva ligada a alguma entidade participante para qualquer suporte burocrático.
Com isso espera-se que o através do CMT, o turismo seja gestionado dentro de um caráter democrático e participativo, respeitando os anseios e necessidades sociais.
Luiz Fernando Roscoche
O Conselho é composto de representantes de vários segmentos organizados da sociedade, tais como associações, cooperativas e sindicatos, entre outros. A criação do Conselho resulta do princípio da descentralização que torna necessária a constituição de uma entidade desvinculada do poder público e voltada à sociedade civil organizada. Sob este aspecto, o Conselho representa um amplo fórum de discussão aberta e democrática.
Dentre os principais argumentos que justificam a existência de um CMT pode-se destacar que ele possibilita o envolvimento e comprometimento da comunidade com questões relevantes ao turismo, em combinação com outros assuntos, como o meio ambiente, a cultura e a economia. Cria, desta forma, um laço forte entre o poder público e as forças privadas e serve como veículo de comunicação no município. Possibilita também a descentralização do poder e a divisão de responsabilidades dentro do município. Ajuda igualmente a captar, canalizar e fiscalizar os recursos do FMT, integrando-se através deste nos circuitos econômicos do município. Além disso, articula, planeja e executa ações de uma equipe inter e multidisciplinar, reunindo competência e conhecimento das mais diversas áreas, promovendo conhecimento sobre as condições locais, o que o torna um fator de enriquecimento nas discussões da localidade pela somatória das idéias. O conhecimento acumulado no Conselho ajuda a evitar a manipulação político-partidária, estabelecendo em conseqüência disso uma verdadeira democracia popular.
Comumente, o Conselho não pode ser uma extensão do Poder Público Municipal, mas sim representar um colegiado de entidades (e não de pessoas) de relevância para o setor turístico do município, funcionando em caráter permanente e não podendo sofrer descontinuidade em suas ações administrativas, nem mesmo quando houver troca de líder no poder executivo.
Na composição do Conselho é adequado que possua mais da metade de seus membros estejam ligados direta ou indiretamente ao turismo e que não sejam remunerados, exercendo trabalho voluntário. Recomenda-se ainda que os monitores municipais do PNMT façam parte do mesmo e que o Conselho disponha de uma Secretaria Executiva ligada a alguma entidade participante para qualquer suporte burocrático.
Com isso espera-se que o através do CMT, o turismo seja gestionado dentro de um caráter democrático e participativo, respeitando os anseios e necessidades sociais.
Luiz Fernando Roscoche
Benfica e Lago
A localidade do Benfica e Lago ficam na região norte do município de Palmeira e seu acesso pode ser feito pela PR 151 (sentido Palmeira- Ponta Grossa), sendo que a Colônia Benfica fica a aproximadamente 7 quilômetros da sede do município e a colônia do Lago a 11 quilômetros. Para que gosta da beleza das cachoeiras as localidades de Benfica e Lago são o lugar certo pois escondem mais 6 cachoeiras, sendo que a mais conhecida é a cachoeira que localiza-se no Benfica conhecida erroneamente como cachoeira do Bráz. Na verdade a cachoeira localiza-se na propriedade do senhor Denílson Kapp e seu acesso é feito primeiramente pela 8,4 quilômetros pela PR151 (sentido Palmeira- Ponta Grossa), seguindo a direita por uma estrada de terra por mais 2,8 quilômetros até a cachoeira. A partir da estrada de terra são necessários mais 800 metros até a cachoeira que possui mais de 20 metros de altura. Para chegar até a base da cachoeira o visitante deverá tomar extremo cuidado, pois, por ambas as laterais o terreno é bastante íngreme e acidentado e com mata densa. Na base da cachoeira o que chama a atenção são os grandes blocos de rocha que exigem que o visitante as escale ou contorne para chegar até a base da cachoeira de onde pode-se ter uma visão magnífica da cachoeira. Mas antes de visitar o atrativo torna-se necessário pedir a autorização dos proprietários pelo telefone 9982-2340. Retornando a estrada a prosseguindo em frente, mais precisamente cerca de 2,6 quilômetros até a entrada da Fazenda do senhor Rogério Braz de Oliveira. Neste local o visitantes irá de separar com uma típica paisagem do campo que mais parece uma pintura, nas proximidades da centenária casa construída em estuque que possui um lago na parte da frente e algumas árvores que nessa época do ano perdem suas folhas. Na residência que hoje encontra-se em dês-uso é possível encontrar alguns objetos históricos como uma antiga mala de viagem em couro e um pilão para moagem de cereais. Ainda na fazenda existe dois lagos que distam aproximadamente 2 quilômetros a partir da sede da fazenda. Retornando a estrada de terra por mais 800 metros o visitante irá encontrar inúmeros afloramentos de rochas que formam uma magnífica paisagem digna de registro fotográfico. As rochas servem ainda como mirantes naturais de onde o visitante poderá ter uma visão panorâmica da região.
Retornando a PR 151, seguindo em direção a cidade de Ponta Grossa o próximo ponto turístico é a Colônia do Lago. A colônia teve sua fundação em 1878, às margens da estrada de Mato Grosso, hoje a PR 151 e teve seu desenvolvimento marcado pela colonização dos russos-alemães. Segundo uma das moradoras, Segundo informações de Maximillian Kapp Gorte, no início da colonização “o fogão era feito de barro, as casas eram feitas de barro e cobertas de madeira”.
Um dos atrativos principais da Colônia é a Igreja da Apresentação de Nossa Senhora. Segundo informações da senhora Maximillian, a primeira igreja foi construída em madeira por Benedito Kerne que era administrador da colônia. Mais tarde deu-se o início da construção da atual igreja construída com pedras da pedreira de Pedro Auer e contava com o auxílio das famílias locais que se organizavam para auxiliar na construção. Segundo relatos de moradores com a revolução de 1924 ficou paralisada durante alguns anos, sendo concluída e inaugurada no ano de 1928. Os cultos, bem como funerais e outros eventos religiosas eram oficiados em alemão.
Hoje ao lado da igreja existe ainda um amplo barracão para as festividades locais e é ainda ao lado deste local onde está o marco da rota dos tropeiros. No que se refere ao patrimônio edificado a colônia existe ainda uma edificação histórica construída em alvenaria e que encontra-se desocupada e a poucos metros do cemitério encontra-se outra casa típica, construída em madeira e que traz a forma de pequenos corações vazados nos lambrequins.
Embora a Colônia não disponha de toda a infra-estrutura necessária os visitantes poderão encontrar equipamentos e serviços como telefones públicos, borracharia e ainda uma pequena banca onde é possível adquirir alguns produtos coloniais.
Agradecimentos
Ao senhor Denilson Kapp e sua esposa, Rogério Braz de Oliveira e Maximillian Kapp Gorte que gentilmente abdicaram de seu tempo e conduziram e forneceram informações aos pesquisadores sobre as suas propriedades ou sobre os respectivos atrativos aqui citados.
Luiz Fernando Roscoche
Retornando a PR 151, seguindo em direção a cidade de Ponta Grossa o próximo ponto turístico é a Colônia do Lago. A colônia teve sua fundação em 1878, às margens da estrada de Mato Grosso, hoje a PR 151 e teve seu desenvolvimento marcado pela colonização dos russos-alemães. Segundo uma das moradoras, Segundo informações de Maximillian Kapp Gorte, no início da colonização “o fogão era feito de barro, as casas eram feitas de barro e cobertas de madeira”.
Um dos atrativos principais da Colônia é a Igreja da Apresentação de Nossa Senhora. Segundo informações da senhora Maximillian, a primeira igreja foi construída em madeira por Benedito Kerne que era administrador da colônia. Mais tarde deu-se o início da construção da atual igreja construída com pedras da pedreira de Pedro Auer e contava com o auxílio das famílias locais que se organizavam para auxiliar na construção. Segundo relatos de moradores com a revolução de 1924 ficou paralisada durante alguns anos, sendo concluída e inaugurada no ano de 1928. Os cultos, bem como funerais e outros eventos religiosas eram oficiados em alemão.
Hoje ao lado da igreja existe ainda um amplo barracão para as festividades locais e é ainda ao lado deste local onde está o marco da rota dos tropeiros. No que se refere ao patrimônio edificado a colônia existe ainda uma edificação histórica construída em alvenaria e que encontra-se desocupada e a poucos metros do cemitério encontra-se outra casa típica, construída em madeira e que traz a forma de pequenos corações vazados nos lambrequins.
Embora a Colônia não disponha de toda a infra-estrutura necessária os visitantes poderão encontrar equipamentos e serviços como telefones públicos, borracharia e ainda uma pequena banca onde é possível adquirir alguns produtos coloniais.
Agradecimentos
Ao senhor Denilson Kapp e sua esposa, Rogério Braz de Oliveira e Maximillian Kapp Gorte que gentilmente abdicaram de seu tempo e conduziram e forneceram informações aos pesquisadores sobre as suas propriedades ou sobre os respectivos atrativos aqui citados.
Luiz Fernando Roscoche
SETOR DE HOSPEDAGEM DE PALMEIRA
SETOR DE HOSPEDAGEM DE PALMEIRA
Nesta semana, na cidade de Ponta Grossa, comemorou-se o incremento no setor da hotelaria com a abertura de mais dois hotéis. Mas o município de Palmeira também comemorou alguns resultados neste setor. Segundo pesquisa realizada através do Inventário Turístico, o município de Palmeira conta com 11 meios de hospedagem, sendo eles: 4 hotéis, 4 pousadas, 1 hospedaria, 1 retiro e um motel. O município hoje, tem capacidade total de aproximadamente 500 leitos, sendo de 145 destes localizados da área urbana e 368 na área rural. A Colônia Witmarsum possui uma significativa infra-estrutura hoteleira, uma vez que possui a Pousada Gastehaus Siebert, com cerca de 20 leitos e a Pousada Bed Breakfast, de propriedade da turismóloga Evelyn Daiane inaugurada recentemente. Um dos meios de hospedagem que chama a atenção na Colônia é o retiro denominado Leões de Judá, pode recepcionar 300 pessoas, em dois dormitórios coletivos e pode receber mais 44 pessoas em apartamentos. Durante a maior parte do ano, o local recebe a visita de excursões para retiros espirituais de diversas religiões e entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, disponibiliza 22 apartamentos duplos. O local possui quadras de futebol e voley de areia, cancha de bocha, churrasqueiras, uma piscina na área externa, além de um refeitório com capacidade para 400 pessoas, equipado com aparelho de TV e sala de espera. Em uma das edificações há um complexo de lazer composto por sauna, academia, churrasqueiras e biblioteca e 1 piscina aquecida e banheira de hidromassagem. Registra-se ainda, uma sala de jogos e biblioteca, água aquecida, lavanderia, garagem, serviço bilíngüe e serviços médicos (quando da realização de retiros).
Já na área urbana do município, o incremento do setor de hospedagem mais recente ficou por conta da instalação da Pousada do Beco, constituída de 15 leitos. Ainda na área urbana temos o Clima Hotel com 50 leitos; o Hotel Portal das Palmeiras com 22 leitos; o Hotel Dallas com 14 leitos e a Hospedaria São Domingos com cerca de 20 leitos. Próximo a BR 277 encontra-se o Bip Motel com 9 leitos e na localidade de Santa Bárbara a Pousada Verde Sossego com 12 leitos, porém, desativada no momento.
Alguns empreendedores da localidade de Santa Bárbara, Witmarsum e até mesmo da área urbana de nosso município estão manifestando interesse em investir no setor de hospedagem.
Embora esse incremento quantitativo dos meios de hospedagem seja digno de comemoração, a busca pela qualidade dos serviços prestados merece maior atenção.
Outra necessidade urgente deste setor é o levantamento de informações sobre a demanda, que por sua vez pode nortear políticas públicas e principalmente dar suporte ao planejamento e aprimoramento dos serviços de cada empreendimento. Tais dados podem responder perguntas do tipo: “Quem são e quantos são os usuários?” “De onde vem, para onde vão e o que desejam?”.
É claro que o setor de hospedagem não se explica por si só, pois haja vista a característica sistêmica e interdependente do turismo tornando-se necessário que o setor se integre aos demais da cadeira produtiva do turismo.
As situações aqui apresentadas corroboram com a Paraná Turismo, quando esta afirma que “apesar das dificuldades decorrentes da instabilidade econômica e da pouca qualificação profissional para o setor hoteleiro que o país vem atravessando nos últimos anos, o Paraná apresenta um contínuo crescimento em sua oferta hoteleira”.
Luiz Fernando Roscoche
Nesta semana, na cidade de Ponta Grossa, comemorou-se o incremento no setor da hotelaria com a abertura de mais dois hotéis. Mas o município de Palmeira também comemorou alguns resultados neste setor. Segundo pesquisa realizada através do Inventário Turístico, o município de Palmeira conta com 11 meios de hospedagem, sendo eles: 4 hotéis, 4 pousadas, 1 hospedaria, 1 retiro e um motel. O município hoje, tem capacidade total de aproximadamente 500 leitos, sendo de 145 destes localizados da área urbana e 368 na área rural. A Colônia Witmarsum possui uma significativa infra-estrutura hoteleira, uma vez que possui a Pousada Gastehaus Siebert, com cerca de 20 leitos e a Pousada Bed Breakfast, de propriedade da turismóloga Evelyn Daiane inaugurada recentemente. Um dos meios de hospedagem que chama a atenção na Colônia é o retiro denominado Leões de Judá, pode recepcionar 300 pessoas, em dois dormitórios coletivos e pode receber mais 44 pessoas em apartamentos. Durante a maior parte do ano, o local recebe a visita de excursões para retiros espirituais de diversas religiões e entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, disponibiliza 22 apartamentos duplos. O local possui quadras de futebol e voley de areia, cancha de bocha, churrasqueiras, uma piscina na área externa, além de um refeitório com capacidade para 400 pessoas, equipado com aparelho de TV e sala de espera. Em uma das edificações há um complexo de lazer composto por sauna, academia, churrasqueiras e biblioteca e 1 piscina aquecida e banheira de hidromassagem. Registra-se ainda, uma sala de jogos e biblioteca, água aquecida, lavanderia, garagem, serviço bilíngüe e serviços médicos (quando da realização de retiros).
Já na área urbana do município, o incremento do setor de hospedagem mais recente ficou por conta da instalação da Pousada do Beco, constituída de 15 leitos. Ainda na área urbana temos o Clima Hotel com 50 leitos; o Hotel Portal das Palmeiras com 22 leitos; o Hotel Dallas com 14 leitos e a Hospedaria São Domingos com cerca de 20 leitos. Próximo a BR 277 encontra-se o Bip Motel com 9 leitos e na localidade de Santa Bárbara a Pousada Verde Sossego com 12 leitos, porém, desativada no momento.
Alguns empreendedores da localidade de Santa Bárbara, Witmarsum e até mesmo da área urbana de nosso município estão manifestando interesse em investir no setor de hospedagem.
Embora esse incremento quantitativo dos meios de hospedagem seja digno de comemoração, a busca pela qualidade dos serviços prestados merece maior atenção.
Outra necessidade urgente deste setor é o levantamento de informações sobre a demanda, que por sua vez pode nortear políticas públicas e principalmente dar suporte ao planejamento e aprimoramento dos serviços de cada empreendimento. Tais dados podem responder perguntas do tipo: “Quem são e quantos são os usuários?” “De onde vem, para onde vão e o que desejam?”.
É claro que o setor de hospedagem não se explica por si só, pois haja vista a característica sistêmica e interdependente do turismo tornando-se necessário que o setor se integre aos demais da cadeira produtiva do turismo.
As situações aqui apresentadas corroboram com a Paraná Turismo, quando esta afirma que “apesar das dificuldades decorrentes da instabilidade econômica e da pouca qualificação profissional para o setor hoteleiro que o país vem atravessando nos últimos anos, o Paraná apresenta um contínuo crescimento em sua oferta hoteleira”.
Luiz Fernando Roscoche
SÍTIO TERRA VIVA
Berço da imigração italiana em nosso município a Colônia Santa Bárbara guarda até hoje os traços desta imigração, sendo que o sítio Terra Viva um dos lugares onde os traços italianos ainda estão impressos e vivos.
Situado na Colônia Santa Bárbara, a pouco mais de 19 km do centro do município, o sitío Terra Viva de propriedade de Ariginaldo Riffert é parada obrigatório para os apreciadores de um bom vinho ou de outros produtos derivados da uva.
O acesso a partir do centro do município pode ser feito pela PR 151, cerca de 8 km até uma das primeiras entradas de acesso, logo após o fim da serrinha. Da entrada de acesso a Colônia são mais 12 km até o atrativo por estrada de terra. Durante o trajeto o visitante poderá visitar o Museu Sítio do Minguinho (2 km à partir da PR 151), ou ainda conhecer a Igreja de Santa Bárbara e o Memorial Polonês (ambos, situados a 5 km do Sítio do Minguinho). Esta última edificação abriga uma série de objetos históricos, que fizeram parte do cotidiano dos imigrantes.
Para aqueles que não dispuserem de veículo próprio para visitarem o Sítio Terra Viva, bem como outros atrativos da região, existe a possibilidade do transporte realizado por uma empresa de transporte e que ocorre semanalmente, nas terças-feiras. Outro transporte público que chega até o local é o transporte escolar que ocorre diariamente, de segunda à sexta.
O proprietário, Ariginaldo Riffert, prioriza os atendimentos aos visitantes nos finais de semana (no sábado e domingo) a partir das 9 horas da manhã. Para evitar maiores transtornos é preferível que os visitantes agendem sua visita por telefone (42-9966-1112), para saberem não só da disponibilidade do proprietário, mas também informações sobre as condições das estradas, da capacidade do empreendimento e outras.
Anexo a sua residência, o proprietário possui uma fábrica de produtos coloniais onde os turistas podem presenciar o processo de fabricação de vinhos, sucos, produtos coloniais como geléias, compotas, frutas cristalizadas, conservas, vinagres e outros. É feita ainda a venda de produtos agroecológicos e artesanais.
O local dispõe de uma cantina onde é feita e maturação do vinho e conta com um tanque de pesca e uma cachoeira, onde os visitantes poderão desfrutar do prazer da pesca ou de um banho refrescante nas tardes quentes do verão.
Outra atração é acompanhar o processo de colheita e moagem das uvas, realizados nos meses de janeiro e fevereiro.
Um dos futuros serviços a serem oferecidos na propriedade, dentro em breve segundo as intenções do proprietário é o serviço de hospedagem, à ser realizado em uma belíssima casa em estilo polonês, construída em madeira, e que no momento encontra-se desocupada. A casa possui 6 quartos, sala, cozinha, banheiro. Desta forma, os turistas poderão permanecer mais tempo na região e assim vivenciar o cotidiano da vida do campo.
Luiz Fernando Roscoche
Situado na Colônia Santa Bárbara, a pouco mais de 19 km do centro do município, o sitío Terra Viva de propriedade de Ariginaldo Riffert é parada obrigatório para os apreciadores de um bom vinho ou de outros produtos derivados da uva.
O acesso a partir do centro do município pode ser feito pela PR 151, cerca de 8 km até uma das primeiras entradas de acesso, logo após o fim da serrinha. Da entrada de acesso a Colônia são mais 12 km até o atrativo por estrada de terra. Durante o trajeto o visitante poderá visitar o Museu Sítio do Minguinho (2 km à partir da PR 151), ou ainda conhecer a Igreja de Santa Bárbara e o Memorial Polonês (ambos, situados a 5 km do Sítio do Minguinho). Esta última edificação abriga uma série de objetos históricos, que fizeram parte do cotidiano dos imigrantes.
Para aqueles que não dispuserem de veículo próprio para visitarem o Sítio Terra Viva, bem como outros atrativos da região, existe a possibilidade do transporte realizado por uma empresa de transporte e que ocorre semanalmente, nas terças-feiras. Outro transporte público que chega até o local é o transporte escolar que ocorre diariamente, de segunda à sexta.
O proprietário, Ariginaldo Riffert, prioriza os atendimentos aos visitantes nos finais de semana (no sábado e domingo) a partir das 9 horas da manhã. Para evitar maiores transtornos é preferível que os visitantes agendem sua visita por telefone (42-9966-1112), para saberem não só da disponibilidade do proprietário, mas também informações sobre as condições das estradas, da capacidade do empreendimento e outras.
Anexo a sua residência, o proprietário possui uma fábrica de produtos coloniais onde os turistas podem presenciar o processo de fabricação de vinhos, sucos, produtos coloniais como geléias, compotas, frutas cristalizadas, conservas, vinagres e outros. É feita ainda a venda de produtos agroecológicos e artesanais.
O local dispõe de uma cantina onde é feita e maturação do vinho e conta com um tanque de pesca e uma cachoeira, onde os visitantes poderão desfrutar do prazer da pesca ou de um banho refrescante nas tardes quentes do verão.
Outra atração é acompanhar o processo de colheita e moagem das uvas, realizados nos meses de janeiro e fevereiro.
Um dos futuros serviços a serem oferecidos na propriedade, dentro em breve segundo as intenções do proprietário é o serviço de hospedagem, à ser realizado em uma belíssima casa em estilo polonês, construída em madeira, e que no momento encontra-se desocupada. A casa possui 6 quartos, sala, cozinha, banheiro. Desta forma, os turistas poderão permanecer mais tempo na região e assim vivenciar o cotidiano da vida do campo.
Luiz Fernando Roscoche
Lei do menor esforço
Com o advento do processo de globalização muitos acreditaram que esta seria uma oportunidade para democratizar o conhecimento e até mesmo facilitar muitos processos da vida moderna através do uso de novas técnicas e tecnologias. Com isso surge um culto “a lei do menor esforço”, seja em termos físicos como em termos intelectuais, os meios de transporte, o processo de alimentação, as ferramentas de trabalho tornam-se cada dia mais complexas e modernas e implicando um esforço mínimo. Até mesmo os meios de comunicação e outros agentes sociais pregam a “lei do menor esforço”, apresentando noticias e informações através de diferentes meios e sob as mais diversas formas.
Nos filmes norte-americanos, por exemplo, é comum vermos as universidades tidas como lugares de festas e orgias, onde predominam certas fraternidades, (geralmente lideradas por jogadores de futebol americano, ignorantes, fortes, bonitos e populares e sempre tendo em sua as garotas mais bonitas do colégio), por outro lado, existe um outro grupo conhecido como “nerds”, ou seja, formado por estudantes inteligentes e aplicados, que por sua vez são caracterizados como pessoas patéticas, feias e impopulares e que levam um estilo de vida enfadonho.
E como nosso país é extremamente influenciado pelo “american way life” (estilo de vida americano), é possível perceber que existe um preconceito a “inteligência” e um culto a ignorância. Estudar é coisa de C.D.F., de nerd, legal mesmo é ser malandro e faltar a aula para namorar, fumar maconha, beber ou simplesmente para causar desordem. Em nossas instituições de ensino (principalmente de ensino fundamental e médio) os alunos parecem cultuar a “lei do menor esforço”, que tem como principio básico esforço mínimo do aluno e exigência máxima dos professores e da instituição. Esta lei pressupõe um esforço intelectual mínimo, a cabulação de aulas, a prática da cola em provas, cópia de trabalhos da internet e de colegas e outros. Por outro lado, também existe a “filosofia de ser mal”, de ser um “bad boy” (garoto mal), bem no estilo norte-americano. Tal filosofia implica um comportamento quase que animalesco dos alunos, tornando-os depredadores de seu próprio ambiente de estudo e exímios agressores físicos e verbais de colegas e professores (afinal, aqueles que não conseguem chamar a atenção pelos seus dotes intelectuais, procuram chamar a atenção por agressões físicas e verbais).
A “lei do menor esforço”, não se restringe apenas a ambiente escolar, prova disso é o desejo de um grande número de pessoas em se tornar famosos jogadores de futebol, pagodeiros de fama nacional, dançarinas de algum grupo de pagode ou ainda algum político. Os desejos em torno dessas funções são alimentados pelo desejo rápido de sucesso, dinheiro, fama e poder, e na medida do possível sem fazer muito esforço.
Você já viu algum jovem externando o desejo de se tornar um cientista famoso, ou um grande escritor? Quantos jogadores de futebol ou dançarinas de pagode você vê por dia na televisão dando entrevista e quantos cientistas, escritores e professores? Você é capaz de lembrar o nome de quatro pessoas que receberam um Prêmio Nobel? Você é capaz de lembrar o nome de quatro integrantes do BIG BROTHER BRASIL?
O fato é que no discurso nos podemos até valorizar o ensino e o conhecimento mas na prática, reconhecemos e valorizamos muitas personalidades que não são reconhecidas pelo que sabem mas sim pelo poder, fama e status social que possuem ou simplesmente pelos seus atributos físicos.
Muitos setores da sociedade agradecem esta situação de acefalia da população, pois ambos podem ficar livres para manipular as pessoas da forma que desejarem, transformando as pessoas em “meios cidadãos” e “consumidores mais que perfeitos”.
Luiz Fernando Roscoche
Nos filmes norte-americanos, por exemplo, é comum vermos as universidades tidas como lugares de festas e orgias, onde predominam certas fraternidades, (geralmente lideradas por jogadores de futebol americano, ignorantes, fortes, bonitos e populares e sempre tendo em sua as garotas mais bonitas do colégio), por outro lado, existe um outro grupo conhecido como “nerds”, ou seja, formado por estudantes inteligentes e aplicados, que por sua vez são caracterizados como pessoas patéticas, feias e impopulares e que levam um estilo de vida enfadonho.
E como nosso país é extremamente influenciado pelo “american way life” (estilo de vida americano), é possível perceber que existe um preconceito a “inteligência” e um culto a ignorância. Estudar é coisa de C.D.F., de nerd, legal mesmo é ser malandro e faltar a aula para namorar, fumar maconha, beber ou simplesmente para causar desordem. Em nossas instituições de ensino (principalmente de ensino fundamental e médio) os alunos parecem cultuar a “lei do menor esforço”, que tem como principio básico esforço mínimo do aluno e exigência máxima dos professores e da instituição. Esta lei pressupõe um esforço intelectual mínimo, a cabulação de aulas, a prática da cola em provas, cópia de trabalhos da internet e de colegas e outros. Por outro lado, também existe a “filosofia de ser mal”, de ser um “bad boy” (garoto mal), bem no estilo norte-americano. Tal filosofia implica um comportamento quase que animalesco dos alunos, tornando-os depredadores de seu próprio ambiente de estudo e exímios agressores físicos e verbais de colegas e professores (afinal, aqueles que não conseguem chamar a atenção pelos seus dotes intelectuais, procuram chamar a atenção por agressões físicas e verbais).
A “lei do menor esforço”, não se restringe apenas a ambiente escolar, prova disso é o desejo de um grande número de pessoas em se tornar famosos jogadores de futebol, pagodeiros de fama nacional, dançarinas de algum grupo de pagode ou ainda algum político. Os desejos em torno dessas funções são alimentados pelo desejo rápido de sucesso, dinheiro, fama e poder, e na medida do possível sem fazer muito esforço.
Você já viu algum jovem externando o desejo de se tornar um cientista famoso, ou um grande escritor? Quantos jogadores de futebol ou dançarinas de pagode você vê por dia na televisão dando entrevista e quantos cientistas, escritores e professores? Você é capaz de lembrar o nome de quatro pessoas que receberam um Prêmio Nobel? Você é capaz de lembrar o nome de quatro integrantes do BIG BROTHER BRASIL?
O fato é que no discurso nos podemos até valorizar o ensino e o conhecimento mas na prática, reconhecemos e valorizamos muitas personalidades que não são reconhecidas pelo que sabem mas sim pelo poder, fama e status social que possuem ou simplesmente pelos seus atributos físicos.
Muitos setores da sociedade agradecem esta situação de acefalia da população, pois ambos podem ficar livres para manipular as pessoas da forma que desejarem, transformando as pessoas em “meios cidadãos” e “consumidores mais que perfeitos”.
Luiz Fernando Roscoche
NOSSA SENHORA DAS PEDRAS
O nosso município guarda em sua região nordeste um significativo leque de atrativos naturais como cavernas, fendas, estrias, escarpas, rios e outros. Nesta edição a coluna “Destinos de Palmeira” tratará da localidade de Nossa Senhora das Pedras e posteriormente da localidade de Cercado.
A localidade de Nossa Senhora das Pedras esta localizada a 32 km a partir do centro do município de Palmeira, sendo que o acesso pode ser feito pela BR 227, cerca de 5,8 km até a entrada que dá acesso a Colônia Quero-Quero. Da entrada que dá acesso a colônia até a BR 376 são 20 km por estrada asfaltada. Já na BR 376, mais precisamente no Km 534 está a entrada de acesso para a localidade de Nossa Senhora das Pedras e Cercado. Da BR 376 até o atrativo são 6,2 km por estrada de terra, que encontra-se em condições regulares de tráfego.
A Capela de Nossa Senhora das Pedras é considerada uma das edificações históricas mais importantes do nosso município, razão pelo foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Paraná em 1991 e restaurada no ano 2000.
A construção da capela data possivelmente da década de 1880 e é atribuída a Domingos Ferreira Pinto, Barão de Guaraúna. Após sua morte em 1891, sua esposa, a Baronesa de Guaraúna, fez doação da capela à Paróquia de Palmeira em 1895. O local também fez parte do ciclo das tropas que por ali passavam e repousavam com o gado e aproveitavam a oportunidade para dirigir suas orações a Santa. A devoção à santa esta presente até hoje, pois em sua homenagem é realizado no primeiro domingo de agosto uma das maiores festas religiosas do município, atraindo visitantes de toda a região. A Capela possui ainda sinos de bronze, que datam do ano de 1861.
Além dos aspectos históricos o local possui atrativos geomorfológicos de relevante importância. Da capela é possível avistar toda a escarpa que cerca a região. Parte da área da comunidade de Nossa Senhora das Pedras e Cercado fazem parte da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana, criada por decreto de 1992.
Em torno da Capela de Nossa Senhora das Pedras existe um bosque onde estão espalhadas mais de 28 mesas e bancos em concreto e cerca de 7 churrasqueiras, um coreto e 12 banheiros. Além desta estrutura, existe um local coberto onde encontram-se 6 churrasqueiras, uma cozinha (com armários, fogão a lenha e a gás), um quarto com várias camas (mas sem colchões) e ainda 4 banheiros. A paróquia cobra uma pequena tarifa dos visitantes para utilizarem do local. Torna-se válido lembrar que o local possui um caseiro responsável pelo local e que cuida da abertura dos portões às 8:00 e o fechamento às 18:00.
A partir da capela é ainda possível visitar os pinheiros centenários e a “pedra da tartaruga”. Para conseguir chegar até os pinheiros torna-se necessário seguir por uma trilha, cerca de 30 minutos equivalente a 2,5 km. A trilha é de fácil acesso pois frequentemente jipes e motos passam por ela mas não existe sinalização nenhuma, sendo recomendado o auxílio de um guia local. Já a “pedra da tartaruga” localiza-se a 800 metros de distância da capela, sendo que seu acesso também é feito por uma trilha que margeia uma plantação de soja, passa por um pequeno riacho e finalmente chegando ao atrativo. O nome da rocha como seu próprio nome já diz lembra a forma de uma tartaruga e infelizmente já apresenta sinais de vandalismo.
Para aqueles que desejarem conhecer um pouco mais os arredores podem visitar uma cachoeira com mais de 40 metros e a nascente do Rio Tibagi que localizam-se na Fazenda das Almas, distando 3,4 km da capela. A entrada da fazenda fica a 800 metros antes da entrada da capela, sendo necessário percorrer mais 1,2 km por estrada de terra até a “ponte de pedra”. A partir da ponte o visitante pode seguir pelo riacho a montante em direção a nascente do Rio Tibagi e a jusante da ponte a Cachoeira da Fazenda das Almas. A sede da Fazenda fica a quase 1km da “ponte de pedra”, mas esta já encontra-se no território do município de Ponta Grossa.
Se Nossa Senhora das Pedras não é dos atrativos mais conhecidos entre os palmeirense o mesmo não acontece com visitantes de outros municípios que fazem uso freqüente do atrativo. Durante a realização dos trabalhos foi a chegada de um grupo de aproximadamente 10 tropeiros que pernoitaram nas proximidades da capela. No dia seguinte mais de 10 veículos dos municípios de Campo Largo e Ponta Grossa fixaram acampamento no local.
Luiz Fernando Roscoche
Agradecimentos:
O Departamento de Indústria Comércio e Turismo e o Conselho de Desenvolvimento de Turismo (CODETUR) agradecem aos proprietários da Fazenda das Almas que gentilmente hospedaram os pesquisadores dos referidos órgãos durante a realização do seus trabalhos. Os agradecimentos são extensivos a Ivonel Margraf e seus filhos, Inovei Margraf e ainda Antônio José Passoni profundos conhecedores da região que abdicaram de seu tempo de lazer para guiar os pesquisadores quando da realização dos trabalhos nas localidades de Nossa Senhora das Pedras e Cercado.
A localidade de Nossa Senhora das Pedras esta localizada a 32 km a partir do centro do município de Palmeira, sendo que o acesso pode ser feito pela BR 227, cerca de 5,8 km até a entrada que dá acesso a Colônia Quero-Quero. Da entrada que dá acesso a colônia até a BR 376 são 20 km por estrada asfaltada. Já na BR 376, mais precisamente no Km 534 está a entrada de acesso para a localidade de Nossa Senhora das Pedras e Cercado. Da BR 376 até o atrativo são 6,2 km por estrada de terra, que encontra-se em condições regulares de tráfego.
A Capela de Nossa Senhora das Pedras é considerada uma das edificações históricas mais importantes do nosso município, razão pelo foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Paraná em 1991 e restaurada no ano 2000.
A construção da capela data possivelmente da década de 1880 e é atribuída a Domingos Ferreira Pinto, Barão de Guaraúna. Após sua morte em 1891, sua esposa, a Baronesa de Guaraúna, fez doação da capela à Paróquia de Palmeira em 1895. O local também fez parte do ciclo das tropas que por ali passavam e repousavam com o gado e aproveitavam a oportunidade para dirigir suas orações a Santa. A devoção à santa esta presente até hoje, pois em sua homenagem é realizado no primeiro domingo de agosto uma das maiores festas religiosas do município, atraindo visitantes de toda a região. A Capela possui ainda sinos de bronze, que datam do ano de 1861.
Além dos aspectos históricos o local possui atrativos geomorfológicos de relevante importância. Da capela é possível avistar toda a escarpa que cerca a região. Parte da área da comunidade de Nossa Senhora das Pedras e Cercado fazem parte da Área de Proteção Ambiental da Escarpa Devoniana, criada por decreto de 1992.
Em torno da Capela de Nossa Senhora das Pedras existe um bosque onde estão espalhadas mais de 28 mesas e bancos em concreto e cerca de 7 churrasqueiras, um coreto e 12 banheiros. Além desta estrutura, existe um local coberto onde encontram-se 6 churrasqueiras, uma cozinha (com armários, fogão a lenha e a gás), um quarto com várias camas (mas sem colchões) e ainda 4 banheiros. A paróquia cobra uma pequena tarifa dos visitantes para utilizarem do local. Torna-se válido lembrar que o local possui um caseiro responsável pelo local e que cuida da abertura dos portões às 8:00 e o fechamento às 18:00.
A partir da capela é ainda possível visitar os pinheiros centenários e a “pedra da tartaruga”. Para conseguir chegar até os pinheiros torna-se necessário seguir por uma trilha, cerca de 30 minutos equivalente a 2,5 km. A trilha é de fácil acesso pois frequentemente jipes e motos passam por ela mas não existe sinalização nenhuma, sendo recomendado o auxílio de um guia local. Já a “pedra da tartaruga” localiza-se a 800 metros de distância da capela, sendo que seu acesso também é feito por uma trilha que margeia uma plantação de soja, passa por um pequeno riacho e finalmente chegando ao atrativo. O nome da rocha como seu próprio nome já diz lembra a forma de uma tartaruga e infelizmente já apresenta sinais de vandalismo.
Para aqueles que desejarem conhecer um pouco mais os arredores podem visitar uma cachoeira com mais de 40 metros e a nascente do Rio Tibagi que localizam-se na Fazenda das Almas, distando 3,4 km da capela. A entrada da fazenda fica a 800 metros antes da entrada da capela, sendo necessário percorrer mais 1,2 km por estrada de terra até a “ponte de pedra”. A partir da ponte o visitante pode seguir pelo riacho a montante em direção a nascente do Rio Tibagi e a jusante da ponte a Cachoeira da Fazenda das Almas. A sede da Fazenda fica a quase 1km da “ponte de pedra”, mas esta já encontra-se no território do município de Ponta Grossa.
Se Nossa Senhora das Pedras não é dos atrativos mais conhecidos entre os palmeirense o mesmo não acontece com visitantes de outros municípios que fazem uso freqüente do atrativo. Durante a realização dos trabalhos foi a chegada de um grupo de aproximadamente 10 tropeiros que pernoitaram nas proximidades da capela. No dia seguinte mais de 10 veículos dos municípios de Campo Largo e Ponta Grossa fixaram acampamento no local.
Luiz Fernando Roscoche
Agradecimentos:
O Departamento de Indústria Comércio e Turismo e o Conselho de Desenvolvimento de Turismo (CODETUR) agradecem aos proprietários da Fazenda das Almas que gentilmente hospedaram os pesquisadores dos referidos órgãos durante a realização do seus trabalhos. Os agradecimentos são extensivos a Ivonel Margraf e seus filhos, Inovei Margraf e ainda Antônio José Passoni profundos conhecedores da região que abdicaram de seu tempo de lazer para guiar os pesquisadores quando da realização dos trabalhos nas localidades de Nossa Senhora das Pedras e Cercado.
RIO DO SALTO
Entre as belezas naturais de Palmeira podemos destacar o Rio do Salto que localiza-se próximo as empresas RW e Hutamaki, a exatos 19,2 quilômetros a partir da sede do município, sendo que o acesso pode ser feito pela BR 277 por 5 quilômetros até a entrada que dá acesso a colônia Quero-Quero. Da entrada da Colônia até o Rio e a Represa do Salto são cerca de 13,4 quilômetros por estrada asfaltada até o atrativo.
Durante o trajeto o visitante poderá desfrutar de muitos atrativos turísticos localizados na Colônia Quero-Quero já anteriormente tratados nessa mesma coluna na edição anterior (número 919).
Antes de chegar ao atrativo o visitante passará por um viaduto da estrada de ferro e logo a frente encontrará um núcleo habitacional de trabalhadores criado na época em que operava a fábrica de papel e celulose da Trombini. Não muito longe dali é possível encontrar o que sobrou da Usina Hidrelétrica do Saltou. Esta usina que hoje encontra-se desativada esta ligada ao um importante momento da história do nosso município. Segundo Astrogildo de Freitas a geração de energia elétrica em nosso município teve seu início em 1914 com Juvenal Marcondes Zanardini através da construção da Usina de Salto. A usina que foi inaugurada em janeiro de 1914 sofreu sua primeira enchente em maio que culminou com a inundação da casa de máquina acarretando assim muitos prejuízos ao proprietário e para todos os munícipes que dependiam da energia da usina. Muitos outras cheias atingiram a usina que em 1940 foi comprada pela Prefeitura Municipal que acabou construindo outra usina e que até os dias atuais persiste segundo relata Arthur Orlando Klass. Ainda segundo ele, os problemas das enchentes continuavam, porém a usina não ficava-se mais submersa, embora também não funciona-se adequadamente. O problema de geração de energia elétrica perdurou por muitos anos até que fosse resolvido definitivamente com a instalação da Companhia Paranaense de Energia - COPEL no município.
Os saltos que antes eram foco de interesse de empresários no que se refere ao potencial energético é visto agora por muitos com interesse turístico. Ao lado da ponte que dá acesso as indústrias já citadas e também a BR 376 existe uma represa que durante os meses mais quentes do ano é freqüentada por pescadores e banhistas. A jusante do rio é possível encontrar várias quedas d’água e algumas depressões que formam locais propícios para o banho. Por outro lado, a própria correnteza do rio e formações rochosas como as “panelas” podem fornecer perigo e causar acidentes para os mais desavisados. Atualmente o nível do rio encontra-se muito baixo e a mata ciliar também sofre com a estiagem e por essa razão orienta-se que os visitantes tenham muito cuidado, aja visto a possibilidade de incêndios. Devido ao fluxo freqüente de visitantes torna-se necessário considerar a necessidade de instalação de uma infra-estrutura básica para os visitantes que por sua vez tentam improvisar essa infra-estrutura de maneira inadequada e acabam incorrendo em algumas praticas ambientais inadequadas.
Luiz Fernando Roscoche
Durante o trajeto o visitante poderá desfrutar de muitos atrativos turísticos localizados na Colônia Quero-Quero já anteriormente tratados nessa mesma coluna na edição anterior (número 919).
Antes de chegar ao atrativo o visitante passará por um viaduto da estrada de ferro e logo a frente encontrará um núcleo habitacional de trabalhadores criado na época em que operava a fábrica de papel e celulose da Trombini. Não muito longe dali é possível encontrar o que sobrou da Usina Hidrelétrica do Saltou. Esta usina que hoje encontra-se desativada esta ligada ao um importante momento da história do nosso município. Segundo Astrogildo de Freitas a geração de energia elétrica em nosso município teve seu início em 1914 com Juvenal Marcondes Zanardini através da construção da Usina de Salto. A usina que foi inaugurada em janeiro de 1914 sofreu sua primeira enchente em maio que culminou com a inundação da casa de máquina acarretando assim muitos prejuízos ao proprietário e para todos os munícipes que dependiam da energia da usina. Muitos outras cheias atingiram a usina que em 1940 foi comprada pela Prefeitura Municipal que acabou construindo outra usina e que até os dias atuais persiste segundo relata Arthur Orlando Klass. Ainda segundo ele, os problemas das enchentes continuavam, porém a usina não ficava-se mais submersa, embora também não funciona-se adequadamente. O problema de geração de energia elétrica perdurou por muitos anos até que fosse resolvido definitivamente com a instalação da Companhia Paranaense de Energia - COPEL no município.
Os saltos que antes eram foco de interesse de empresários no que se refere ao potencial energético é visto agora por muitos com interesse turístico. Ao lado da ponte que dá acesso as indústrias já citadas e também a BR 376 existe uma represa que durante os meses mais quentes do ano é freqüentada por pescadores e banhistas. A jusante do rio é possível encontrar várias quedas d’água e algumas depressões que formam locais propícios para o banho. Por outro lado, a própria correnteza do rio e formações rochosas como as “panelas” podem fornecer perigo e causar acidentes para os mais desavisados. Atualmente o nível do rio encontra-se muito baixo e a mata ciliar também sofre com a estiagem e por essa razão orienta-se que os visitantes tenham muito cuidado, aja visto a possibilidade de incêndios. Devido ao fluxo freqüente de visitantes torna-se necessário considerar a necessidade de instalação de uma infra-estrutura básica para os visitantes que por sua vez tentam improvisar essa infra-estrutura de maneira inadequada e acabam incorrendo em algumas praticas ambientais inadequadas.
Luiz Fernando Roscoche
Casarão da Chácara Palmeira
O Casarão da Chácara Palmeira, construído em pedra e estuque guarda mais de 200 anos de história. Localizada a quase 2 Km do centro da cidade, acesso sendo feito pela Rua Santos Dumont onde existe uma pequena estrada de terra que encontra-se em condições regulares de conservação.
A construção chama atenção pelos seus traços arquitetônicos e principalmente pelo seu ótimo estado de conservação. Outro destaque é o revestimento da sua varanda frontal construída por imensos blocos de rocha de arenito e que, possivelmente teriam sido carregados pelos escravos desde o seu local de extração até o local onde hoje se encontram, utilizando-se para tanto de macas com estrutura de madeira. Assim como na Fazenda Conceição a senzala da Chácara foi anexada a casa da Chácara Palmeira. A riqueza histórica não se restringe apenas a estrutura da edificação mas também em seu interior onde é possível encontrar alguns objetos históricos.
Do alto de seus mais de 900 metros de altitude em relação ao nível do mar é possível ter uma vista panorâmica da cidade a partir da sede da Chácara Palmeira. Embora nos dias de hoje a casa esteja cercada por inúmeras arvores e inclusive belas araucárias em outros tempos a vegetação em torno da casa não era tão densa e era possível avistar com facilidade a sede da Chácara. A beleza desta casa encustrada no morro, teria servido de inspiração do poeta Guimarães Passo em sua poesia intitulada “Na Casa Branca da Serra”, quando de sua passagem por Palmeira, fugindo do movimento revolucionário de 1.894, para exilar-se na Argentina. Já segundo Arthur Orlando Klass, a menção da “Casa Branca da Serra” se deve a um amor nascido entre o poeta e uma jovem e bonita moça palmeirense quando de sua passagem por nosso município. Já no exílio o na Argentina o poeta teria escrito a poesia (que mais tarde se tornou uma música) a qual dedicou a bela jovem palmeirense.
A história da Chácara Palmeira esta intrinsecamente ligada a história do município , pois esta foi residência do Tenente Manoel José de Araújo, considerado um dos fundadores do município doador das terras para a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Manoel José de Araújo veio a falecer em 1825 e segundo Arthur Orlando Klass, após sua morte a fazenda foi dividida entre seus herdeiros, sendo que a casa teria ficado com a sua filha Maria Caetano de Sá, que por sua vez, veio mais tarde a vendê-la para o Capitão Domingos Ignácio de Araújo Pimpão.
Propriedade atualmente de Fiorello Eloy Cherobim, as atividades da Chácara estão ligadas ao setor agropecuário e aqueles que desejarem conhecer o local devem contactar com os proprietários pelo telefone
Luiz Fernando Roscoche
A construção chama atenção pelos seus traços arquitetônicos e principalmente pelo seu ótimo estado de conservação. Outro destaque é o revestimento da sua varanda frontal construída por imensos blocos de rocha de arenito e que, possivelmente teriam sido carregados pelos escravos desde o seu local de extração até o local onde hoje se encontram, utilizando-se para tanto de macas com estrutura de madeira. Assim como na Fazenda Conceição a senzala da Chácara foi anexada a casa da Chácara Palmeira. A riqueza histórica não se restringe apenas a estrutura da edificação mas também em seu interior onde é possível encontrar alguns objetos históricos.
Do alto de seus mais de 900 metros de altitude em relação ao nível do mar é possível ter uma vista panorâmica da cidade a partir da sede da Chácara Palmeira. Embora nos dias de hoje a casa esteja cercada por inúmeras arvores e inclusive belas araucárias em outros tempos a vegetação em torno da casa não era tão densa e era possível avistar com facilidade a sede da Chácara. A beleza desta casa encustrada no morro, teria servido de inspiração do poeta Guimarães Passo em sua poesia intitulada “Na Casa Branca da Serra”, quando de sua passagem por Palmeira, fugindo do movimento revolucionário de 1.894, para exilar-se na Argentina. Já segundo Arthur Orlando Klass, a menção da “Casa Branca da Serra” se deve a um amor nascido entre o poeta e uma jovem e bonita moça palmeirense quando de sua passagem por nosso município. Já no exílio o na Argentina o poeta teria escrito a poesia (que mais tarde se tornou uma música) a qual dedicou a bela jovem palmeirense.
A história da Chácara Palmeira esta intrinsecamente ligada a história do município , pois esta foi residência do Tenente Manoel José de Araújo, considerado um dos fundadores do município doador das terras para a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Manoel José de Araújo veio a falecer em 1825 e segundo Arthur Orlando Klass, após sua morte a fazenda foi dividida entre seus herdeiros, sendo que a casa teria ficado com a sua filha Maria Caetano de Sá, que por sua vez, veio mais tarde a vendê-la para o Capitão Domingos Ignácio de Araújo Pimpão.
Propriedade atualmente de Fiorello Eloy Cherobim, as atividades da Chácara estão ligadas ao setor agropecuário e aqueles que desejarem conhecer o local devem contactar com os proprietários pelo telefone
Luiz Fernando Roscoche
CAFÉ COLONIAL BAUERHAUSS
Assim como a Ponyland o Café Colonial Bauerhauss localiza-se na Colônia Witmarsum, na Gleba 2. O local fica a 35 km do centro do município de Palmeira e a 45 km da capital do Estado. Em Palmeira o acesso pode ser feito pela BR 277, sentido Curitiba, sendo 22 km até a entrada da Colônia e mais 7,4 km até a área central da Colônia. A partir do centro da Colônia é necessário prosseguir por estrada de chão por 5 km até o atrativo. Os turistas que vêem de Curitiba podem acessar o atrativo pela BR 376, cerca de 14 km depois da praça de pedágio de São Luiz do Purunã, localizando-se a pouco mais de 1 km a partir da rodovia.
Mais do que um café colonial a propriedade do ex-vereador, Heinz Ewert possui inúmeras atividades recreativas e educativas. Uma delas é o museu interativo composto por utensílios domésticos e agropecuários que as crianças podem estar manuseando no momento da visita e recebendo informações a respeito do funcionamento e finalidades e objetos bem como de sua evolução no decorrer da história.
Os visitantes podem desfrutar ainda de passeios de carroça, trator e até mesmo em cavalos ou ainda presenciar as atividades rotineiras realizadas na propriedade como os períodos de plantação, colheita, o trato aos animais e outras atividades. O proprietário possui ainda uma criação de diversos tipos de animais como vaca, cavalo, pônei, carneiro, jegue, gansos e outros.
Existe na propriedade um local destinado a venda de artesanato da região (confeccionado em palha, madeira, quadros, bordados), bem como de produtos coloniais como doces, compotas, sucos e embutidos. Na mesma sala onde é exposto o artesanato é possível acompanhar todo o processo de manufatura dos embutidos, através de janelas de vidro, acompanhando assim desde a retirada da carne da câmara fria até a fase final de defumação do produto.
Em um amplo local, ricamente decorado, encontra-se o restaurante onde é servido o café colonial, tendo em seu cardápio, biscoitos, pães, queijos, lingüiças, muitos deles fabricados na própria propriedade. E é claro que não poderia faltar os doces e outros quitutes da culinária típica alemã. O restaurante possui capacidade para 50 pessoas podendo ser também utilizado para realização para eventos de empresas ou outras festividades.
Visando atender o público internacional o atrativo possui uma vantagem competitiva em relação a outros atrativos pois oferece o serviço multilingüe, podendo a visita ser guiada pelos idiomas inglês, alemão e finlandês.
A visita pode ser realizada nos finais de semana ou ainda em outros dias, sob reserva.
O ingresso custa R$30,00 por pessoa e inclui os passeios e o café colonial. O proprietário lembra que possui tarifas especiais para escolas e outras entidades.
Os interessados em obter maiores informações podem contactar o telefone (42)3254-1112 ou ainda o celular (42)9913-1817
Luiz Fernando Roscoche
Mais do que um café colonial a propriedade do ex-vereador, Heinz Ewert possui inúmeras atividades recreativas e educativas. Uma delas é o museu interativo composto por utensílios domésticos e agropecuários que as crianças podem estar manuseando no momento da visita e recebendo informações a respeito do funcionamento e finalidades e objetos bem como de sua evolução no decorrer da história.
Os visitantes podem desfrutar ainda de passeios de carroça, trator e até mesmo em cavalos ou ainda presenciar as atividades rotineiras realizadas na propriedade como os períodos de plantação, colheita, o trato aos animais e outras atividades. O proprietário possui ainda uma criação de diversos tipos de animais como vaca, cavalo, pônei, carneiro, jegue, gansos e outros.
Existe na propriedade um local destinado a venda de artesanato da região (confeccionado em palha, madeira, quadros, bordados), bem como de produtos coloniais como doces, compotas, sucos e embutidos. Na mesma sala onde é exposto o artesanato é possível acompanhar todo o processo de manufatura dos embutidos, através de janelas de vidro, acompanhando assim desde a retirada da carne da câmara fria até a fase final de defumação do produto.
Em um amplo local, ricamente decorado, encontra-se o restaurante onde é servido o café colonial, tendo em seu cardápio, biscoitos, pães, queijos, lingüiças, muitos deles fabricados na própria propriedade. E é claro que não poderia faltar os doces e outros quitutes da culinária típica alemã. O restaurante possui capacidade para 50 pessoas podendo ser também utilizado para realização para eventos de empresas ou outras festividades.
Visando atender o público internacional o atrativo possui uma vantagem competitiva em relação a outros atrativos pois oferece o serviço multilingüe, podendo a visita ser guiada pelos idiomas inglês, alemão e finlandês.
A visita pode ser realizada nos finais de semana ou ainda em outros dias, sob reserva.
O ingresso custa R$30,00 por pessoa e inclui os passeios e o café colonial. O proprietário lembra que possui tarifas especiais para escolas e outras entidades.
Os interessados em obter maiores informações podem contactar o telefone (42)3254-1112 ou ainda o celular (42)9913-1817
Luiz Fernando Roscoche
BELEZAS DA COLÔNIA QUERO-QUERO
Antes de falar sobre a Colônia Quero torna-se necessário recorrer a história da migração dos russos alemães oriundos da região do Volga na Rússia, assunto este trabalhado com propriedade pelo escritor Arnoldo Monteiro Bach. Já segundo o historiador Astrogildo de Freitas esses alemães instalaram-se nas colônias de Pulgas, Alegrete, Lago, Papagaios Novos, Santa Quitéria e Quero-Quero.
Um dos primeiros pontos de interesse da colônia Quero-Quero localiza-se a cerca de 10 km a partir da sede do município, acesso sendo feito pela BR 277 por 5 quilômetros até a entrada que dá acesso a colônia e a partir daí mais 5 quilômetros até os nossos três primeiros atrativos.
O primeiro ponto é a Igreja Evangélica Luterana de Confissão que possui e que possui logo na frente desta os barracões de festa com capacidade para aproximadamente 300 pessoas e ainda cozinha, banheiros, 2 churrasqueiras, salão de festas e de reuniões e mais um antigo barrarão de festas.
Ao lado da igreja encontra-se o posto de saúde e a Escola Municipal Ida Albach e é ao lado da escola que encontra-se a estrada que dá acesso ao Rodeio Chapadão Bonito, cerca de 400 metros a partir do estrada asfaltada. O local como o próprio nome sugere situa-se em uma área de grande beleza cênica possuindo vários pinheiros centenários, uma casa típica com mais de 80 anos.
O proprietário abre ainda a possibilidade de aluguel das instalações para realização de eventos, como rodeios, provas de rédeas e outros. Entre os equipamentos e serviços disponíveis estão uma área coberta com bancos e mesas, churrasqueira, privadas, dois piquetes e uma arena de provas, estacionamento, um local para venda de bebidas. Os interessados em alugar ou conhecer o locar podem contactar com o proprietário pelo telefone (42)9962-1774.
Bem próximo da igreja encontra-se ainda o nosso novo ponto turístico a “Casa Hartmann” que foi construído no ano de 1923 pelo avó do senhor Valdomiro Jacó Hartmann. Até os dias atuais o senhor Valdomiro utiliza o local como armazém de venda de bebidas e outros produtos. Segundo ele o local é ponto de encontro de alguns jovens das tardes de domingo. Além da beleza histórica e arquitetônica do prédio, este último guarda peças históricas centenárias a começar pelos móveis do armazém como os balcões, prateleiras e até um antigo cofre de madeira. Além destes, os proprietários conservam uma cadeira de balanço que teria pertencido aos seus avós e ainda uma bíblia escrita em alemão. Outro ponto interessante de ser visitado para conseguir uma belíssima foto é a propriedade do senhor João Luiz Marcom que dentre suas atratividades possui uma vista panorâmica de um dos meandros do Rio Sobrado. Para visitar a propriedade é necessário pedir autorização do proprietário pelo fone (42)9106-0703.
Para os mais aventureiros um ponto interessante é a ponte de ferro, localizada na Colônia Primavera. Do Armazém do Hartmann são cerca de 4 km até a estrada de terra, desta última até o atrativo é necessário seguir por mais 8,6 quilômetros por estrada de terra até a ponte. O local é de difícil acesso mas a vista compensa o esforço.
Luiz Fernando Roscoche
Um dos primeiros pontos de interesse da colônia Quero-Quero localiza-se a cerca de 10 km a partir da sede do município, acesso sendo feito pela BR 277 por 5 quilômetros até a entrada que dá acesso a colônia e a partir daí mais 5 quilômetros até os nossos três primeiros atrativos.
O primeiro ponto é a Igreja Evangélica Luterana de Confissão que possui e que possui logo na frente desta os barracões de festa com capacidade para aproximadamente 300 pessoas e ainda cozinha, banheiros, 2 churrasqueiras, salão de festas e de reuniões e mais um antigo barrarão de festas.
Ao lado da igreja encontra-se o posto de saúde e a Escola Municipal Ida Albach e é ao lado da escola que encontra-se a estrada que dá acesso ao Rodeio Chapadão Bonito, cerca de 400 metros a partir do estrada asfaltada. O local como o próprio nome sugere situa-se em uma área de grande beleza cênica possuindo vários pinheiros centenários, uma casa típica com mais de 80 anos.
O proprietário abre ainda a possibilidade de aluguel das instalações para realização de eventos, como rodeios, provas de rédeas e outros. Entre os equipamentos e serviços disponíveis estão uma área coberta com bancos e mesas, churrasqueira, privadas, dois piquetes e uma arena de provas, estacionamento, um local para venda de bebidas. Os interessados em alugar ou conhecer o locar podem contactar com o proprietário pelo telefone (42)9962-1774.
Bem próximo da igreja encontra-se ainda o nosso novo ponto turístico a “Casa Hartmann” que foi construído no ano de 1923 pelo avó do senhor Valdomiro Jacó Hartmann. Até os dias atuais o senhor Valdomiro utiliza o local como armazém de venda de bebidas e outros produtos. Segundo ele o local é ponto de encontro de alguns jovens das tardes de domingo. Além da beleza histórica e arquitetônica do prédio, este último guarda peças históricas centenárias a começar pelos móveis do armazém como os balcões, prateleiras e até um antigo cofre de madeira. Além destes, os proprietários conservam uma cadeira de balanço que teria pertencido aos seus avós e ainda uma bíblia escrita em alemão. Outro ponto interessante de ser visitado para conseguir uma belíssima foto é a propriedade do senhor João Luiz Marcom que dentre suas atratividades possui uma vista panorâmica de um dos meandros do Rio Sobrado. Para visitar a propriedade é necessário pedir autorização do proprietário pelo fone (42)9106-0703.
Para os mais aventureiros um ponto interessante é a ponte de ferro, localizada na Colônia Primavera. Do Armazém do Hartmann são cerca de 4 km até a estrada de terra, desta última até o atrativo é necessário seguir por mais 8,6 quilômetros por estrada de terra até a ponte. O local é de difícil acesso mas a vista compensa o esforço.
Luiz Fernando Roscoche
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