Porque políticos gastam mais em suas campanhas do que o valor que receberão durante todo o seu mandato? Nenhuma pessoa em sã consciência gastaria mais do que irá receber em seu mandato a não ser que receba algum “benefício extra”, ou que tenha a certeza de que seu salário possa se elevar de maneira significativa.
Sobre o primeiro caso, é comum políticos aprovarem projetos que beneficiam certas empresas ou setores da sociedade em troca de “alguma ajuda financeira”. Por exemplo, não é raro assistirmos empresas públicas lucrativas serem privatizadas a “preço de banana” graças ao apoio de políticos. Algumas empresas fazem vultosas doações para os partidos políticos esperando que esse “favor” seja pago no momento em que os políticos assumam seus mandatos.
Existem alguns projetos de lei que são instituídos sem a menor fundamentação técnica ou científica, ou seja, baseado no “achismo” dos políticos. Muitos desses projetos acabam inclusive prejudicando a vida da população.
Um exemplo de projetos sem a menor fundamentação foi a lei que instituía a obrigatoriedade do uso do kit de primeiros socorros. A lei obrigava todos os brasileiros a terem esses kits em seus automóveis. O kit que custava cerca de R$30,00, era composto por ataduras, esparadrapos, luvas, tesoura e outros. Enquanto esteve vigente, quem ganhou com a lei foram as farmácias e industrias do setor. Porém, graças à pressão popular evidenciou-se a incoerência e os riscos da lei que acabou sendo revogada.
Enquanto o governo federal anuncia cortes no orçamento para 2011, (o Ministério da Educação terá o maior corte de verbas, perdendo 1,2 bilhões de reais), a câmara aprovou nessa ultima quarta-feira por 275 votos a favor e 35 contra, a urgência do projeto que aumenta o salário de membros do Congresso Nacional, do presidente e vice-presidente da República e dos ministros de Estado para R$ 26,7 mil.
Os deputados e senadores terão um reajuste de mais de 60%, já no caso do presidente da República e do vice, que recebem atualmente R$ 11,4 mil, o reajuste será de 133,9%. O aumento dos ministros será maior ainda, já que eles recebem R$ 10,7 mil.
Parece piada se falar em aumento de 60% ou 133% para excelentíssimas autoridades enquanto o aumento do salário mínimo (para fevereiro de 2011) será de apenas 5,5%.
A carreira política está cada vez mais disputada entre os mal intencionados, afinal, é um “emprego” que não exige muita experiência, quase nenhuma qualificação (afinal, temos políticos que são semi-analfabetos), não precisa cumprir horário (vide o caso de deputados que quase não comparecem as sessões), você pode aumentar seu próprio salário (como atualmente está ocorrendo) e “pode tirar um por fora” com projetos de lei que beneficiem seus aliados.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
BELO MONTE: CONSTRUÍDA A QUALQUER CUSTO
Luiz Fernando Roscoche -Prof. da Universidade Federal do Pará
Todos já devem ter ouvido falar da polêmica construção da Usina Belo Monte, a ser construída dentro dos limites do município de Altamira, na chamada volta grande do Rio Xingu. O governo tenta a qualquer custo dar andamento as obras contrariando os movimentos sociais da região e contrariando a opinião de um painel dos mais gabaritados especialistas do Brasil e do exterior.
Toda obra de grande impacto ambiental em nosso pais como portos, aeroportos, rodovias, linhas de transmissão, áreas de mineração e outros (inclusive hidrelétricas) precisam de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). EIA foi introduzida no Brasil como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, por meio da Lei Federal nº 6.938/81, regulamentada pelo Decreto nº 88.351/83.
Depois de feito a Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, um grupo de especialistas redigiu um documento que examina a viabilidade da construção da usina intitulado “Painel de especialistas: analise critica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte. Participam desse painel mais de 60 pesquisadores de universidade brasileiras e estrangeiras.
Só para construção dos diques de contenção da usina exigiria a movimentação de pedras e terras na ordem de 200 milhões de m³, número este semelhante as escavações do Canal do Panamá.
Segundo os especialistas a construção de Belo Monte “é uma das mais complicadas obras de engenharia da história da hidroeletricidade brasileira”, e que estaria associado ainda a inúmeros “problemas de concepção técnica, omissões e confusões”.
A construção do projeto afetará uma área de 1000 km² e uma migração forçada de mais de 20 mil pessoas que seriam teoricamente realojadas. Calcula-se ainda, que o empreendimento provocaria uma migração de mais de 100 mil pessoas para a região de Altamira que possui atualmente, segundo estimativas do ano de 2007, cerca de 92 mil habitantes.
Segundo Jorge Molina Carpio , a jusante da barragem haverá não só uma diminuição do fluxo do rio mais também um rebaixamento do lençol freático. Já em Altamira o lençol freático poderia se elevar na cidade com riscos do afloramento de água no meio da cidade.
Os pesquisadores Sônia Magalhães , Rosa Acevedo e Edna Castro apontam falhas no projeto da estimação do tamanho das famílias que segundo o projeto seria composta em média por 3,14 indivíduos, quando na verdade seriam entre 5 a 7 pessoas, fato este que no mínimo duplicaria a população afetada. Eles acrescentam ainda a contradição do projeto que com o desvio de mais de 80% da vazão do rio irão afetar a população indígena (que é protegida por direitos constitucionais) sequer foi considerada como “diretamente atingidos pelo empreendimento”. Segundo Nirvia Ravena , é violado o direito de segurança hídrica da população que sequer foi mencionado no projeto da Belo Monte. Para ela “não apresentar o problema, portanto, é uma forma de torná-lo invisível e assim confundir os operadores da justiça que não observam nenhum direito violado”.
Antônio Carlos Magalhães, alerta para o fato de que as principais obras ficarão ló limite das terras indígenas e assim sujeitas aos impactos físicos e sociais e culturais que a proximidade do canteiro de obras irá proporcionar além do fluxo de pessoas em busca de emprego. O mesmo autor, diz ainda que o empreendimento vai mudar a vazão do Xingu e de seus afluentes, havendo mudanças nos trechos navegáveis, além de “importante perda de fauna aquática e terrestre” e transformando certas áreas em um estado de “verão permanente”.
O entomólogo Inocêncio Gorayed , prevê que a área a jusante da barragem sofrerá um processo de ressecamento e que existe a possibilidade do surgimento de uma superpopulação de mosquitos, entre eles os vetores da malária. O pesquisador ainda pondera que a população migrante contribuirá como fonte retro-alimentadora de recursos para as superpopulações de mosquitos e descontrole de doenças. José Marcos da Silva e Rosa Carmina denunciam o fato de que não foi feito um diagnóstico da situação da saúde da população, não possuindo parâmetros para avaliação de situações futuras.
Vera Gomes, sobre o aspecto da saúde vai ainda mais longe a afirma a atenção dada a saúde no EIA é “absolutamente insuficiente”. Segundo ela saúde não se restringe a atenção primária mas também atendimento de urgência e emergência que de conta de especialidades como neurologia, cardiologia, etc. Áreas estas que segundo ela se apresentam nos dias atuais bastante deficitárias.
Philip Fearnside , uma das maiores autoridades sobre emissões de GEE em hidrelétricas afirma que as hidrelétricas emitem metano, um gás estufa com 25 vezes mais impacto sobre o aquecimento global por tonelada de gás carbônico. Segundo Fearnside, o EIA de Belo Monte omite estudos cientificamente consagrados neste sentido e não se manifesta sobre essa consequência.
Geraldo Mendes dos Santos , uma das maiores autoridades sobre ictiofauna Amazônia comente que “não há um só parágrafo sequer sobre a avaliação dos impactos que a hidrelétrica acarretará sobre ele [os mamíferos aquáticos], nem sobre o ambiente em que vivem. Segundo ele “esta omissão é grave e precisa ser reparada”.
Segundo Hernandez e Fearnside, o projeto deve servir para as fábricas eletrointensivas, sendo implantadas e expandidas na região e não para abastecer o mercado nacional, pois, as conexões e transmissões ainda sequer foram dimensionadas. Os autores concluem considerando que “o Brasil não precisa de Belo Monte- um projeto cheio de problemas – que deveria ser abandonado”.
1-(Engenheiro e Hidrólogo do Instituto de Hidráulica e Hidrologia e da Universidad Mayor de San Andrés,Bolívia)
2-Doutora em Antropologia e Sociologia pela Universidade Federal do Para e Université de Paris 13, França. Professora Visitante da Universidade Federal do Para.
3-Doutora em História e Civilização pela École dês Hautes Études en Sciences Sociales, França. Pós-Doutorado pelo Centre National de la Recherche Scientifique, França.
4- Doutora em Ciências Sociais pelo École des Hautes Études en Sciences Sociales, França. Pós-Doutorado pelo Centre National de la Recherche Scientifique, França.
5- Doutora em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/IUPERJ.
6- Doutor em Entomologia pelo INPA. Pós-doutorado em Sistemática Zoológica, na Florida State Collections of Arthropods, Gainesville, Florida, USA". Pesquisador titular de Zoologia- Entomologia, do Museu Paraense Emílio Goeldi
7- Especialista em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – Ministério da Saúde do Brasil.
8- Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz.
9- Doutor em Ciências Biológicas - University of Michigan - Ann Arbor. Pesquisador titular III do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
10-Doutor em Biologia de Água doce e pesca interior Ictiólogo com estudos nas áreas de taxonomia, biologia e ecologia de peixes amazônicos. Pesquisador em programas de diagnóstico ambiental em várias sub-bacias amazônicas. Secretário-executivo do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA).
11-Mestre em Energia, Doutorando em Energia PPGE USP
Todos já devem ter ouvido falar da polêmica construção da Usina Belo Monte, a ser construída dentro dos limites do município de Altamira, na chamada volta grande do Rio Xingu. O governo tenta a qualquer custo dar andamento as obras contrariando os movimentos sociais da região e contrariando a opinião de um painel dos mais gabaritados especialistas do Brasil e do exterior.
Toda obra de grande impacto ambiental em nosso pais como portos, aeroportos, rodovias, linhas de transmissão, áreas de mineração e outros (inclusive hidrelétricas) precisam de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). EIA foi introduzida no Brasil como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, por meio da Lei Federal nº 6.938/81, regulamentada pelo Decreto nº 88.351/83.
Depois de feito a Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, um grupo de especialistas redigiu um documento que examina a viabilidade da construção da usina intitulado “Painel de especialistas: analise critica do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte. Participam desse painel mais de 60 pesquisadores de universidade brasileiras e estrangeiras.
Só para construção dos diques de contenção da usina exigiria a movimentação de pedras e terras na ordem de 200 milhões de m³, número este semelhante as escavações do Canal do Panamá.
Segundo os especialistas a construção de Belo Monte “é uma das mais complicadas obras de engenharia da história da hidroeletricidade brasileira”, e que estaria associado ainda a inúmeros “problemas de concepção técnica, omissões e confusões”.
A construção do projeto afetará uma área de 1000 km² e uma migração forçada de mais de 20 mil pessoas que seriam teoricamente realojadas. Calcula-se ainda, que o empreendimento provocaria uma migração de mais de 100 mil pessoas para a região de Altamira que possui atualmente, segundo estimativas do ano de 2007, cerca de 92 mil habitantes.
Segundo Jorge Molina Carpio , a jusante da barragem haverá não só uma diminuição do fluxo do rio mais também um rebaixamento do lençol freático. Já em Altamira o lençol freático poderia se elevar na cidade com riscos do afloramento de água no meio da cidade.
Os pesquisadores Sônia Magalhães , Rosa Acevedo e Edna Castro apontam falhas no projeto da estimação do tamanho das famílias que segundo o projeto seria composta em média por 3,14 indivíduos, quando na verdade seriam entre 5 a 7 pessoas, fato este que no mínimo duplicaria a população afetada. Eles acrescentam ainda a contradição do projeto que com o desvio de mais de 80% da vazão do rio irão afetar a população indígena (que é protegida por direitos constitucionais) sequer foi considerada como “diretamente atingidos pelo empreendimento”. Segundo Nirvia Ravena , é violado o direito de segurança hídrica da população que sequer foi mencionado no projeto da Belo Monte. Para ela “não apresentar o problema, portanto, é uma forma de torná-lo invisível e assim confundir os operadores da justiça que não observam nenhum direito violado”.
Antônio Carlos Magalhães, alerta para o fato de que as principais obras ficarão ló limite das terras indígenas e assim sujeitas aos impactos físicos e sociais e culturais que a proximidade do canteiro de obras irá proporcionar além do fluxo de pessoas em busca de emprego. O mesmo autor, diz ainda que o empreendimento vai mudar a vazão do Xingu e de seus afluentes, havendo mudanças nos trechos navegáveis, além de “importante perda de fauna aquática e terrestre” e transformando certas áreas em um estado de “verão permanente”.
O entomólogo Inocêncio Gorayed , prevê que a área a jusante da barragem sofrerá um processo de ressecamento e que existe a possibilidade do surgimento de uma superpopulação de mosquitos, entre eles os vetores da malária. O pesquisador ainda pondera que a população migrante contribuirá como fonte retro-alimentadora de recursos para as superpopulações de mosquitos e descontrole de doenças. José Marcos da Silva e Rosa Carmina denunciam o fato de que não foi feito um diagnóstico da situação da saúde da população, não possuindo parâmetros para avaliação de situações futuras.
Vera Gomes, sobre o aspecto da saúde vai ainda mais longe a afirma a atenção dada a saúde no EIA é “absolutamente insuficiente”. Segundo ela saúde não se restringe a atenção primária mas também atendimento de urgência e emergência que de conta de especialidades como neurologia, cardiologia, etc. Áreas estas que segundo ela se apresentam nos dias atuais bastante deficitárias.
Philip Fearnside , uma das maiores autoridades sobre emissões de GEE em hidrelétricas afirma que as hidrelétricas emitem metano, um gás estufa com 25 vezes mais impacto sobre o aquecimento global por tonelada de gás carbônico. Segundo Fearnside, o EIA de Belo Monte omite estudos cientificamente consagrados neste sentido e não se manifesta sobre essa consequência.
Geraldo Mendes dos Santos , uma das maiores autoridades sobre ictiofauna Amazônia comente que “não há um só parágrafo sequer sobre a avaliação dos impactos que a hidrelétrica acarretará sobre ele [os mamíferos aquáticos], nem sobre o ambiente em que vivem. Segundo ele “esta omissão é grave e precisa ser reparada”.
Segundo Hernandez e Fearnside, o projeto deve servir para as fábricas eletrointensivas, sendo implantadas e expandidas na região e não para abastecer o mercado nacional, pois, as conexões e transmissões ainda sequer foram dimensionadas. Os autores concluem considerando que “o Brasil não precisa de Belo Monte- um projeto cheio de problemas – que deveria ser abandonado”.
1-(Engenheiro e Hidrólogo do Instituto de Hidráulica e Hidrologia e da Universidad Mayor de San Andrés,Bolívia)
2-Doutora em Antropologia e Sociologia pela Universidade Federal do Para e Université de Paris 13, França. Professora Visitante da Universidade Federal do Para.
3-Doutora em História e Civilização pela École dês Hautes Études en Sciences Sociales, França. Pós-Doutorado pelo Centre National de la Recherche Scientifique, França.
4- Doutora em Ciências Sociais pelo École des Hautes Études en Sciences Sociales, França. Pós-Doutorado pelo Centre National de la Recherche Scientifique, França.
5- Doutora em Ciência Política (Ciência Política e Sociologia) pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro/IUPERJ.
6- Doutor em Entomologia pelo INPA. Pós-doutorado em Sistemática Zoológica, na Florida State Collections of Arthropods, Gainesville, Florida, USA". Pesquisador titular de Zoologia- Entomologia, do Museu Paraense Emílio Goeldi
7- Especialista em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães – Ministério da Saúde do Brasil.
8- Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz.
9- Doutor em Ciências Biológicas - University of Michigan - Ann Arbor. Pesquisador titular III do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
10-Doutor em Biologia de Água doce e pesca interior Ictiólogo com estudos nas áreas de taxonomia, biologia e ecologia de peixes amazônicos. Pesquisador em programas de diagnóstico ambiental em várias sub-bacias amazônicas. Secretário-executivo do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA).
11-Mestre em Energia, Doutorando em Energia PPGE USP
quarta-feira, 30 de junho de 2010
PORQUE PLANEJAR UM EVENTO?
PORQUE PLANEJAR UM EVENTO?
Quem já não planejou um aniversário ou um churrasco? Porém, tais experiências não tornam uma pessoa capaz de organizar ou planejar um evento público ou privado de maior porte.
Existem cursos técnicos e disciplinas em cursos superiores (como o caso da disciplina de planejamento e organização de eventos nos cursos de turismo) que discutem as técnicas e especificidades dessa área.
Os eventos podem ter como objetivos uma comemoração, celebração, homenagens, trabalhos, negócios, instrumento de marketing de empresas e municípios, apresentação de produtos e outros.
Hoje, muitos eventos não alcançam os objetivos esperados e o resultado disso é o desperdício de recursos, a insatisfação e a frustração de expectativas, tanto das pessoas que promovem, como das que participam de tais eventos. Para que eles atinjam os objetivos esperados torna-se necessário realizar um planejamento adequado a cada tipo de evento.
O planejamento e a organização de evento exigem certa clareza quanto à sua natureza (se o evento é público, privado ou misto), qual será a abrangência, (nacional, regional, local), quem será o público alvo do evento, que meios de comunicação serão usados para divulgar e promove-lo e quais os protocolos e cerimônias que devem ser seguidos.
Quando se sabe a localização e as características do público alvo, fica mais fácil formatar a propaganda e o meio de comunicação mais econômico e eficaz para se atingir os objetivos.
Antes de se definir um local e uma data torna-se necessário saber se o local comportará o número de visitantes esperados e se a estrutura e equipamentos irão satisfazer as necessidades dos visitantes.
A escolha da data é fundamental para que se certifique que nenhum outro evento estará ocorrendo ao mesmo tempo ou ainda, se o período em que se pretende realizar a festividade é um período reconhecidamente favorável. Por exemplo: períodos de chuva e frio intensos costumam prejudicar eventos a céu aberto. Uma consulta a órgãos de metereologia ou históricos de índice de pluviosidade pode ajudar a antever possíveis problemas de ordem climática.
Outra medida importante no planejamento de um evento é a atribuição das tarefas entre os envolvidos e definição de seus direitos e responsabilidades.
Torna-se fundamental que se definam quais serão os custos e os prováveis benefícios desse evento e como esses serão distribuídos entre os envolvidos. Por exemplo, existem eventos realizados que beneficiam comerciantes de fora do município e que tem custos direcionados para o poder público ou ainda sobre a comunidade local.
Em eventos públicos de grande porte é imprescindível, especial atenção às condições de segurança, higiene, informações dos produtos e serviços disponíveis, bem como itinerários de shows, apresentações, palestras, e outros.
Em eventos de maior porte são efetuadas pesquisas de demanda com o intuito de identificar o perfil dos visitantes, sua idade, profissão, forma de deslocamento, estimativas de gastos, suas opiniões em relação aos produtos e serviços ofertados, bem como suas críticas e sugestões aos próximos eventos. A pesquisa de demanda permite ao planejador saber exatamente quais foram os pontos positivos e negativos do evento com a finalidade de corrigir as falhas e proporcionar mais conforto e credibilidade ao publico nas próximas ocasiões.
Os eventos apresentam uma série de imprevistos que podem prejudicar ou até mesmo inviabilizar sua realização. Pensando dessa forma, para que um evento tenha o êxito desejado o planejador deve tentar antever na medida do possível, os imprevistos que podem vir a surgir e assim propor medidas mitigadoras para amenizar os impactos negativos que possam ocorrer.
Luiz Fernando Roscoche
Quem já não planejou um aniversário ou um churrasco? Porém, tais experiências não tornam uma pessoa capaz de organizar ou planejar um evento público ou privado de maior porte.
Existem cursos técnicos e disciplinas em cursos superiores (como o caso da disciplina de planejamento e organização de eventos nos cursos de turismo) que discutem as técnicas e especificidades dessa área.
Os eventos podem ter como objetivos uma comemoração, celebração, homenagens, trabalhos, negócios, instrumento de marketing de empresas e municípios, apresentação de produtos e outros.
Hoje, muitos eventos não alcançam os objetivos esperados e o resultado disso é o desperdício de recursos, a insatisfação e a frustração de expectativas, tanto das pessoas que promovem, como das que participam de tais eventos. Para que eles atinjam os objetivos esperados torna-se necessário realizar um planejamento adequado a cada tipo de evento.
O planejamento e a organização de evento exigem certa clareza quanto à sua natureza (se o evento é público, privado ou misto), qual será a abrangência, (nacional, regional, local), quem será o público alvo do evento, que meios de comunicação serão usados para divulgar e promove-lo e quais os protocolos e cerimônias que devem ser seguidos.
Quando se sabe a localização e as características do público alvo, fica mais fácil formatar a propaganda e o meio de comunicação mais econômico e eficaz para se atingir os objetivos.
Antes de se definir um local e uma data torna-se necessário saber se o local comportará o número de visitantes esperados e se a estrutura e equipamentos irão satisfazer as necessidades dos visitantes.
A escolha da data é fundamental para que se certifique que nenhum outro evento estará ocorrendo ao mesmo tempo ou ainda, se o período em que se pretende realizar a festividade é um período reconhecidamente favorável. Por exemplo: períodos de chuva e frio intensos costumam prejudicar eventos a céu aberto. Uma consulta a órgãos de metereologia ou históricos de índice de pluviosidade pode ajudar a antever possíveis problemas de ordem climática.
Outra medida importante no planejamento de um evento é a atribuição das tarefas entre os envolvidos e definição de seus direitos e responsabilidades.
Torna-se fundamental que se definam quais serão os custos e os prováveis benefícios desse evento e como esses serão distribuídos entre os envolvidos. Por exemplo, existem eventos realizados que beneficiam comerciantes de fora do município e que tem custos direcionados para o poder público ou ainda sobre a comunidade local.
Em eventos públicos de grande porte é imprescindível, especial atenção às condições de segurança, higiene, informações dos produtos e serviços disponíveis, bem como itinerários de shows, apresentações, palestras, e outros.
Em eventos de maior porte são efetuadas pesquisas de demanda com o intuito de identificar o perfil dos visitantes, sua idade, profissão, forma de deslocamento, estimativas de gastos, suas opiniões em relação aos produtos e serviços ofertados, bem como suas críticas e sugestões aos próximos eventos. A pesquisa de demanda permite ao planejador saber exatamente quais foram os pontos positivos e negativos do evento com a finalidade de corrigir as falhas e proporcionar mais conforto e credibilidade ao publico nas próximas ocasiões.
Os eventos apresentam uma série de imprevistos que podem prejudicar ou até mesmo inviabilizar sua realização. Pensando dessa forma, para que um evento tenha o êxito desejado o planejador deve tentar antever na medida do possível, os imprevistos que podem vir a surgir e assim propor medidas mitigadoras para amenizar os impactos negativos que possam ocorrer.
Luiz Fernando Roscoche
segunda-feira, 28 de junho de 2010
A viagem não acaba nunca
José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, jornalista, dramaturgo, contista, romancista e poeta português.
«A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.»
Assim é. Assim seja.
JOsé Saramago
Fonte: Rafaela Pacheco Dalbem - http://minhasbobagenscotidianas.blogspot.com/
«A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o viajante se sentou na areia da praia e disse: “Não há mais que ver”, sabia que não era assim. O fim da viagem é apenas o começo doutra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir, e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já.»
Assim é. Assim seja.
JOsé Saramago
Fonte: Rafaela Pacheco Dalbem - http://minhasbobagenscotidianas.blogspot.com/
sábado, 19 de junho de 2010
DESMAMANDO A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARANÁ
Quem já presenciou a “apartamento” ou o “desmame” de crianças? Tal fato é marcado por muito choro e sofrimento. A tentativa de enxugar o quadro de pessoal da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná passa por um processo muito semelhante.
Depois das denúncias de que existiriam funcionários fantasmas na ALEP, o presidente da casa Nelson Justus, disse que resolveria tal problema com o recadastramento dos servidores da casa. Segundo Justus, “todos os funcionários teriam de fazer um novo cadastro funcional a partir de 22 de março”. O cadastramento teria se encerrado no dia 16 de abril.
Para proceder o recadastramento, os funcionários precisavam apresentar declaração de que não acumulam cargos em outros órgãos públicos, cópia dos documentos pessoais (como CPF e título de eleitor), comprovante de residência e declaração do Imposto de Renda. Cabe lembrar que segundo a legislação vigente sobre a contratação de funcionários comissionados na ALEP, não é permitido que um funcionário trabalhe na Casa e ao mesmo tempo, atue como sócio-administrador ou diretor de qualquer empresa.
Segundo o levantamento feito pela RPC-TV e Gazeta do Povo, dos 1.941 funcionários em cargos comissionados que a Casa tinha, 1.759 se recadastraram e foram mantidos no cargo. Os outros 182 funcionários possivelmente estariam em condições irregulares ou simplesmente não quiseram se recadastrar preferindo perder seu emprego. O levantamento registrou ainda que a ALEP possui 496 servidores efetivos e desses, 454 estão alocados no setor de administração da Casa, sem especificar contudo, o que fazem. Além dos servidores efetivos, ainda estão lotados na Administração da Assembléia 250 comissionados.
O número de funcionários na administração da assembléia anteriormente era bem menor, pois muitos funcionários teriam migrado do gabinete de alguns deputados para o setor de administração da casa. Tal remanejamento seria uma manobra de alguns deputados que tentavam burlar a nova lei que limita para 23 o número máximo de funcionários comissionados para cada gabinete.
O Deputado Jocelito Canto (que recentemente teria dito que o caixa dois é uma coisa normal na política e que defende a permanência da mesa diretora da casa) cobrou explicações, no último dia 15, do presidente da casa sobre a dita “migração de funcionários” dos gabinetes para a administração geral.
Coincidentemente, a maioria dos servidores “migrantes” era ligada ao próprio Justus (40 funcionários) ou ao primeiro-secretário da Assembléia, Alexandre Curi (29 servidores).
Esse ultimo fato, deixa claro que presidente da Assembléia é suspeito de atividades irregulares e que portanto deveria se afastar, (juntamente com toda mesa diretora) para que, uma investigação séria e isenta pudesse prosseguir.
Segundo comenta (por correspondência) o promotor de Justiça, Fuad Faraj ao Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná Olympio de Sá Sotto Maior Neto, Nelson Justus “deve ser considerado pelo Ministério Público como possível autor de ilícitos e, como tal, ele é tão suspeito pelas ilicitudes praticadas na Casa do Povo quanto o Diretor-Geral afastado”.
Diante disso duas perguntas são necessárias:
1) Será que a nova tentativa de recadastrar os funcionários do setor da administração da assembléia corrigirá alguma irregularidade ou será mais um manobra para mudar nomes e formas e deixar tudo como está?
2) Até quando a população do Estado do Paraná deixará e letargia e reagirá diante desses disparates políticos e administrativos que envergonham e ridicularizam nosso Estado?
Parece que alguns deputados resistem em deixar os seus cargos assim como seus funcionários e protegidos de seus cargos junto a assembléia. Realmente uma separação muito traumática e dolorosa à aqueles que já estava tão afeiçoados a “querida mãe”: a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná.
Luiz Fernando Roscoche
Depois das denúncias de que existiriam funcionários fantasmas na ALEP, o presidente da casa Nelson Justus, disse que resolveria tal problema com o recadastramento dos servidores da casa. Segundo Justus, “todos os funcionários teriam de fazer um novo cadastro funcional a partir de 22 de março”. O cadastramento teria se encerrado no dia 16 de abril.
Para proceder o recadastramento, os funcionários precisavam apresentar declaração de que não acumulam cargos em outros órgãos públicos, cópia dos documentos pessoais (como CPF e título de eleitor), comprovante de residência e declaração do Imposto de Renda. Cabe lembrar que segundo a legislação vigente sobre a contratação de funcionários comissionados na ALEP, não é permitido que um funcionário trabalhe na Casa e ao mesmo tempo, atue como sócio-administrador ou diretor de qualquer empresa.
Segundo o levantamento feito pela RPC-TV e Gazeta do Povo, dos 1.941 funcionários em cargos comissionados que a Casa tinha, 1.759 se recadastraram e foram mantidos no cargo. Os outros 182 funcionários possivelmente estariam em condições irregulares ou simplesmente não quiseram se recadastrar preferindo perder seu emprego. O levantamento registrou ainda que a ALEP possui 496 servidores efetivos e desses, 454 estão alocados no setor de administração da Casa, sem especificar contudo, o que fazem. Além dos servidores efetivos, ainda estão lotados na Administração da Assembléia 250 comissionados.
O número de funcionários na administração da assembléia anteriormente era bem menor, pois muitos funcionários teriam migrado do gabinete de alguns deputados para o setor de administração da casa. Tal remanejamento seria uma manobra de alguns deputados que tentavam burlar a nova lei que limita para 23 o número máximo de funcionários comissionados para cada gabinete.
O Deputado Jocelito Canto (que recentemente teria dito que o caixa dois é uma coisa normal na política e que defende a permanência da mesa diretora da casa) cobrou explicações, no último dia 15, do presidente da casa sobre a dita “migração de funcionários” dos gabinetes para a administração geral.
Coincidentemente, a maioria dos servidores “migrantes” era ligada ao próprio Justus (40 funcionários) ou ao primeiro-secretário da Assembléia, Alexandre Curi (29 servidores).
Esse ultimo fato, deixa claro que presidente da Assembléia é suspeito de atividades irregulares e que portanto deveria se afastar, (juntamente com toda mesa diretora) para que, uma investigação séria e isenta pudesse prosseguir.
Segundo comenta (por correspondência) o promotor de Justiça, Fuad Faraj ao Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná Olympio de Sá Sotto Maior Neto, Nelson Justus “deve ser considerado pelo Ministério Público como possível autor de ilícitos e, como tal, ele é tão suspeito pelas ilicitudes praticadas na Casa do Povo quanto o Diretor-Geral afastado”.
Diante disso duas perguntas são necessárias:
1) Será que a nova tentativa de recadastrar os funcionários do setor da administração da assembléia corrigirá alguma irregularidade ou será mais um manobra para mudar nomes e formas e deixar tudo como está?
2) Até quando a população do Estado do Paraná deixará e letargia e reagirá diante desses disparates políticos e administrativos que envergonham e ridicularizam nosso Estado?
Parece que alguns deputados resistem em deixar os seus cargos assim como seus funcionários e protegidos de seus cargos junto a assembléia. Realmente uma separação muito traumática e dolorosa à aqueles que já estava tão afeiçoados a “querida mãe”: a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná.
Luiz Fernando Roscoche
sexta-feira, 7 de maio de 2010
OS DIÁRIOS SECRETOS SEGUNDO OS DEPUTADOS
Diante das denuncias sobre o escândalo dos Diários Secretos da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, buscou-se contato com todos os deputados no último dia 3 de maio, para que estes respondessem a duas perguntas.
Dos 54 deputados paranaenses, apenas quatro responderam.
A primeira pergunta era a posição do deputado em relação a permanência ou afastamento da mesa diretora da assembléia.
Na segunda pergunta, questionava-se como os deputados achavam que o escândalo dos Diários Secretos afetariam as eleições de 2010.
E deputado Alexandre Curi, se posicionou contra o afastamento da mesa diretora da Assembléia pois, segundo ele, após as denúncias “a Mesa Diretora da Assembléia estabeleceu diversas medidas internas, amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, com o propósito de solucionar questões envolvendo o quadro funcional da Casa, bem como colaborar expressamente com as requisições do Ministério Público, fornecendo documentações e outras providencias solicitadas”. Na opinião do deputado, “independentemente da confiança ou do ceticismo do cidadão paranaense com relação às medidas adotadas” a mesa diretora estaria cumprindo com o proposto aos casos denunciados.
Com relação a segunda pergunta, o Deputado Alexandre Curi deu uma resposta evasiva ao questionamento. Segundo ele, “[...] caberá ao eleitor julgar através do voto a confiança em determinado candidato que em sua análise melhor represente os seus anseios. E esses anseios são muito relativos. Podem variar desde aquilo propalado pelos cientistas sociais até aos interesses “clientelistas” que alguns cidadãos e candidatos aceitam numa relação ainda vigente em nosso país, mesmo a contra gosto da sociedade e das leis. Porém absolutamente realista, e nada mais que isso”, concluiu o deputado.
Já o deputado Marcelo Rangel se posicionou “a favor do afastamento de todos os envolvidos no caso”. Quanto a influência do escândalo dos Diários Secretos, nas próximas eleições, este acredita “ser muito positiva, deixando o eleitor muito mais atento e com ciência de seus direitos de cobranças”.
O Deputado Tadeu Veneri, de modo bastante sucinto, se posicionou a favor do afastamento da mesa diretora. Com relação ao segundo questionamento, acredita que “seriam todos impactados pelo que está ocorrendo”.
O Deputado Luiz Eduardo Cheida, por sua vez, diz ser a favor de que “o Ministério Público investigue (e dê publicidade) TODOS os 54 deputados e não só os deputados da Mesa Diretora”. Com relação ao impacto dos escândalos nas eleições de 2010, considera que aqueles que corrompem, continuarão comprando votos “e, com isso, suas chances de voltar [reeleger] serão maiores do que os que trabalham honestamente, não corrompem e, por isso, têm um eleitorado mais critico”. Segundo ele, os deputados que trabalham honestamente “perdem cada vez mais”. Segundo Cheida, “quanto mais suja parece a política, mais os políticos sujos ampliam suas chances”.
O Deputado diz estar indignado com tal situação e que teria procurado a Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Regional dos Contabilistas, para que estes participem como observadores externos, de todo o processo de sindicância e recadastramento que a Assembléia vai realizar. Defende que tal situação não deve ficar como uma mera atividade interna e que é necessário que toda a sociedade acompanhe os processos em tempo real. O deputado finaliza sua correspondência com a seguinte mensagem: “Nosso país só será uma grande Nação quando os homens de bem tiverem a mesma ousadia dos canalhas. Por isso, não se abata! Lute junto com todos os que querem uma Assembléia honesta e livre daqueles que usam a política para fazer negócios.”
por Luiz Fernando Roscoche
Dos 54 deputados paranaenses, apenas quatro responderam.
A primeira pergunta era a posição do deputado em relação a permanência ou afastamento da mesa diretora da assembléia.
Na segunda pergunta, questionava-se como os deputados achavam que o escândalo dos Diários Secretos afetariam as eleições de 2010.
E deputado Alexandre Curi, se posicionou contra o afastamento da mesa diretora da Assembléia pois, segundo ele, após as denúncias “a Mesa Diretora da Assembléia estabeleceu diversas medidas internas, amplamente divulgadas pelos meios de comunicação, com o propósito de solucionar questões envolvendo o quadro funcional da Casa, bem como colaborar expressamente com as requisições do Ministério Público, fornecendo documentações e outras providencias solicitadas”. Na opinião do deputado, “independentemente da confiança ou do ceticismo do cidadão paranaense com relação às medidas adotadas” a mesa diretora estaria cumprindo com o proposto aos casos denunciados.
Com relação a segunda pergunta, o Deputado Alexandre Curi deu uma resposta evasiva ao questionamento. Segundo ele, “[...] caberá ao eleitor julgar através do voto a confiança em determinado candidato que em sua análise melhor represente os seus anseios. E esses anseios são muito relativos. Podem variar desde aquilo propalado pelos cientistas sociais até aos interesses “clientelistas” que alguns cidadãos e candidatos aceitam numa relação ainda vigente em nosso país, mesmo a contra gosto da sociedade e das leis. Porém absolutamente realista, e nada mais que isso”, concluiu o deputado.
Já o deputado Marcelo Rangel se posicionou “a favor do afastamento de todos os envolvidos no caso”. Quanto a influência do escândalo dos Diários Secretos, nas próximas eleições, este acredita “ser muito positiva, deixando o eleitor muito mais atento e com ciência de seus direitos de cobranças”.
O Deputado Tadeu Veneri, de modo bastante sucinto, se posicionou a favor do afastamento da mesa diretora. Com relação ao segundo questionamento, acredita que “seriam todos impactados pelo que está ocorrendo”.
O Deputado Luiz Eduardo Cheida, por sua vez, diz ser a favor de que “o Ministério Público investigue (e dê publicidade) TODOS os 54 deputados e não só os deputados da Mesa Diretora”. Com relação ao impacto dos escândalos nas eleições de 2010, considera que aqueles que corrompem, continuarão comprando votos “e, com isso, suas chances de voltar [reeleger] serão maiores do que os que trabalham honestamente, não corrompem e, por isso, têm um eleitorado mais critico”. Segundo ele, os deputados que trabalham honestamente “perdem cada vez mais”. Segundo Cheida, “quanto mais suja parece a política, mais os políticos sujos ampliam suas chances”.
O Deputado diz estar indignado com tal situação e que teria procurado a Ordem dos Advogados do Brasil e Conselho Regional dos Contabilistas, para que estes participem como observadores externos, de todo o processo de sindicância e recadastramento que a Assembléia vai realizar. Defende que tal situação não deve ficar como uma mera atividade interna e que é necessário que toda a sociedade acompanhe os processos em tempo real. O deputado finaliza sua correspondência com a seguinte mensagem: “Nosso país só será uma grande Nação quando os homens de bem tiverem a mesma ousadia dos canalhas. Por isso, não se abata! Lute junto com todos os que querem uma Assembléia honesta e livre daqueles que usam a política para fazer negócios.”
por Luiz Fernando Roscoche
A CASA DO POVO OU A CASA DA MÃE JOANA?
Vergonha é a palavra que melhor define o sentimento de grande parte da população do Paraná em relação a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP).
No dia 16 de março de 2010 vem a público o resultado de quase dois anos de investigação dos jornalistas Karlos Kohlbach, Katia Brembatti, James Alberti e Gabriel Tabatchek, que analisaram mais de 700 diários oficiais editados entre 1998 e 31 de março de 2009.
Essa investigação apurou que entre janeiro de 2006 e março de 2009, a existência de 2.178 atos secretos do Legislativo, que segundo os jornalistas, serviriam para ocultar nomeações, demissões e pagamentos irregulares. Sem numeração os diários impossibilitam a fiscalização por parte da sociedade. Calcula-se que nesse período, tenha ocorrido cerca de 1,8 mil contratações dessa forma. Entre essas contratações estariam moradores do litoral de Santa Catarina, ex-deputados, agricultores e outros que, ou são funcionários fantasmas ou são usados como “laranjas” para o desvio de dinheiro da Assembléia.
Segundo o chefe do arquivo da Assembléia, Walter Kraft, desde 2008, a desculpa comumente dada a imprensa (para que não tenham acesso aos diários) é de que estes estariam sendo encadernados. Funcionários da assembléia teriam dito, “que é intencional o fato do setor ainda não ser informatizado”. Existiria um espaço dentro da Assembléia, onde muitos documentos ficam guardados, mas o acesso seria restrito somente a pessoal autorizado pelo então do diretor-geral da ALEP, Abib Miguel. .
É interessante observar que a imprensa conseguiu descobrir o que o Tribunal de Contas deixou passar. O Tribunal de Contas do Estado, responsável por fiscalizar a aplicação do dinheiro público nos municípios e órgãos estaduais no Estado do Paraná aprovou por unanimidade e sem restrições as últimas três prestações de contas da ALEP, dos anos de 2006, 2007 e 2008.
Somente depois de quase dois meses do escândalo é que o Ministério Público do Paraná denunciou os três ex-diretores da Assembléia Legislativa do Paraná e o funcionário João Leal de Mattos, por desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Após as denuncias, “os ratos” começaram a abandonar o barco que estava afundando, primeiro foi Abib Miguel que pediu afastamento no dia 18 de março, seguido por seu braço direito José Ary Nassiff no dia 22 de março.
Muitos acham pouco provável que todas essas irregularidades tenham ocorrido sem o conhecimento de Nelson Justus, porém, este se nega a deixar a presidência da casa.
Somente os deputados Douglas Fabrício, Felipe Lucas, Marcelo Rangel, Tadeu Veneri e Ney Leprevost, tornaram público seu pedido de afastamento do presidente da casa.
Em contraposição, entre os favoráveis pela permanência de Nelson Justus, está o deputado Jocelito Canto. Além de defender o presidente da Assembléia, o deputado virou noticia nacional, quando em pronunciamento no plenário da Assembléia no dia 14 de março, teria dito que o caixa 2 é normal na vida pública e que “está presente em todas as eleições”.
Em meio a tantas denuncias, estudantes iniciaram uma onda de protestos. Um deles ocorreu no dia 21 de abril, quando estudantes adentraram a Assembléia e teriam sido revistados e agredidos por seguranças. O primeiro-vice-presidente da Casa, Antônio Anibelli (PMDB) teria ameaçado “dar um soco na cara” do tesoureiro da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), José Le Fenechl Neto, caso ele colasse um adesivo do Movimento Caça-Fantasma na lapela de seu terno. Anibelli teria proferido ainda a seguinte frase “Escuta aqui, rapaz, aqui quem manda sou eu, não é você”.
O deputado Anibelli parece não gostar muito de alguns direitos constitucionais como liberdade de expressão e liberdade de imprensa pois na ultima quarta-feira proibiu a entrada da imprensa no local para registrar a sessão. Segundo o “nobre” deputado, algumas pessoas estariam circulando no ambiente com roupas inadequadas e atrapalhando as discussões.
Segundo o site Bem Paraná, a decisão de Anibelli ocorreu após instauração de inquérito pelo Ministério Público do Paraná para investigar todos os membros da Mesa Executiva da Casa, entre eles, o próprio Anibelli.
Talvez alguns deputados tenham esquecido que num regime democrático, o povo dá e o povo tira o poder, seja através do voto ou do impeachment.
Tentativas de silenciar protestos pacíficos e a própria imprensa nos fazem lembrar dos obscuros tempos das ditaduras.
Felizmente, esse é um ano de eleições onde mais uma vez o povo terá a oportunidade de renovar a política de nosso país e de nosso Estado.
Fonte de dados e informações: Gazeta do Povo
Luiz Fernando Roscoche
No dia 16 de março de 2010 vem a público o resultado de quase dois anos de investigação dos jornalistas Karlos Kohlbach, Katia Brembatti, James Alberti e Gabriel Tabatchek, que analisaram mais de 700 diários oficiais editados entre 1998 e 31 de março de 2009.
Essa investigação apurou que entre janeiro de 2006 e março de 2009, a existência de 2.178 atos secretos do Legislativo, que segundo os jornalistas, serviriam para ocultar nomeações, demissões e pagamentos irregulares. Sem numeração os diários impossibilitam a fiscalização por parte da sociedade. Calcula-se que nesse período, tenha ocorrido cerca de 1,8 mil contratações dessa forma. Entre essas contratações estariam moradores do litoral de Santa Catarina, ex-deputados, agricultores e outros que, ou são funcionários fantasmas ou são usados como “laranjas” para o desvio de dinheiro da Assembléia.
Segundo o chefe do arquivo da Assembléia, Walter Kraft, desde 2008, a desculpa comumente dada a imprensa (para que não tenham acesso aos diários) é de que estes estariam sendo encadernados. Funcionários da assembléia teriam dito, “que é intencional o fato do setor ainda não ser informatizado”. Existiria um espaço dentro da Assembléia, onde muitos documentos ficam guardados, mas o acesso seria restrito somente a pessoal autorizado pelo então do diretor-geral da ALEP, Abib Miguel. .
É interessante observar que a imprensa conseguiu descobrir o que o Tribunal de Contas deixou passar. O Tribunal de Contas do Estado, responsável por fiscalizar a aplicação do dinheiro público nos municípios e órgãos estaduais no Estado do Paraná aprovou por unanimidade e sem restrições as últimas três prestações de contas da ALEP, dos anos de 2006, 2007 e 2008.
Somente depois de quase dois meses do escândalo é que o Ministério Público do Paraná denunciou os três ex-diretores da Assembléia Legislativa do Paraná e o funcionário João Leal de Mattos, por desvio de dinheiro público, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
Após as denuncias, “os ratos” começaram a abandonar o barco que estava afundando, primeiro foi Abib Miguel que pediu afastamento no dia 18 de março, seguido por seu braço direito José Ary Nassiff no dia 22 de março.
Muitos acham pouco provável que todas essas irregularidades tenham ocorrido sem o conhecimento de Nelson Justus, porém, este se nega a deixar a presidência da casa.
Somente os deputados Douglas Fabrício, Felipe Lucas, Marcelo Rangel, Tadeu Veneri e Ney Leprevost, tornaram público seu pedido de afastamento do presidente da casa.
Em contraposição, entre os favoráveis pela permanência de Nelson Justus, está o deputado Jocelito Canto. Além de defender o presidente da Assembléia, o deputado virou noticia nacional, quando em pronunciamento no plenário da Assembléia no dia 14 de março, teria dito que o caixa 2 é normal na vida pública e que “está presente em todas as eleições”.
Em meio a tantas denuncias, estudantes iniciaram uma onda de protestos. Um deles ocorreu no dia 21 de abril, quando estudantes adentraram a Assembléia e teriam sido revistados e agredidos por seguranças. O primeiro-vice-presidente da Casa, Antônio Anibelli (PMDB) teria ameaçado “dar um soco na cara” do tesoureiro da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), José Le Fenechl Neto, caso ele colasse um adesivo do Movimento Caça-Fantasma na lapela de seu terno. Anibelli teria proferido ainda a seguinte frase “Escuta aqui, rapaz, aqui quem manda sou eu, não é você”.
O deputado Anibelli parece não gostar muito de alguns direitos constitucionais como liberdade de expressão e liberdade de imprensa pois na ultima quarta-feira proibiu a entrada da imprensa no local para registrar a sessão. Segundo o “nobre” deputado, algumas pessoas estariam circulando no ambiente com roupas inadequadas e atrapalhando as discussões.
Segundo o site Bem Paraná, a decisão de Anibelli ocorreu após instauração de inquérito pelo Ministério Público do Paraná para investigar todos os membros da Mesa Executiva da Casa, entre eles, o próprio Anibelli.
Talvez alguns deputados tenham esquecido que num regime democrático, o povo dá e o povo tira o poder, seja através do voto ou do impeachment.
Tentativas de silenciar protestos pacíficos e a própria imprensa nos fazem lembrar dos obscuros tempos das ditaduras.
Felizmente, esse é um ano de eleições onde mais uma vez o povo terá a oportunidade de renovar a política de nosso país e de nosso Estado.
Fonte de dados e informações: Gazeta do Povo
Luiz Fernando Roscoche
quarta-feira, 5 de maio de 2010
AS BELEZAS NATURAIS DE SÃO JOÃO DO TRIUNFO
Os fatores naturais, sem dúvida alguma, tiveram uma grande importância na historia de São João do Triunfo. Tanto isso é verdade que o município tráz em seu brasão de armas a figura do pinheiro o qual remete ao ciclo econômico da madeira e um ramo de erva-mate, outra importante ciclo econômico.
A hidrografia da região é outro fator relevante na história do município, com destaque para a navegação do Rio Iguaçu, considerado um dos fatores do desenvolvimento do município.
Além do Rio Iguaçu, há outros importantes rios como: o Rio da Vargem, Rio dos Patos, Rio Lajeadinho, Rio Água Branca e outros. Além de uma importante malha hidrográfica, o município conta ainda com inúmeras quedas d’água como a Cachoeira de Coxilhão do Meio onde é possível encontrar duas quedas d’água: uma de 10 e outra de 5 metros de altura. Ao lado da cachoeira é possível encontrar uma gruta de 1 metro de altura. Na mesma localidade, existe ainda a Cachoeira da Araucária (que dista 12 km do centro do município), que possui uma queda d’água de 25 metros de altura. Ainda na localidade Coxilhão do Meio (a apenas 8 km do município) é possível encontrar o Salto do Pinheiro de Pedra, com aproximadamente 15 metros de altura. O salto recebe esse nome por passar por baixo de uma formação rochosa que alguns acreditam se assemelhar a um pinheiro de pedra. Na localidade de Faxinal dos Seixas, encontramos a Cachoeira do Seixas (que dista 26 km da sede), com queda de cerca de 7 metros de altura. Na vegetação de entorno, é possível encontrar xaxins, taquara, guabiroba, pinheiro, pinus e outras espécies.
Para os banhistas que preferem águas mais plácidas a opção é se dirigir ao Rio do Baio, nas proximidades da Escola Argemiro Luiz de Lima.
Para os amantes de observação da flora e fauna o município conta com o Parque Municipal do Iguaçu, uma área com 46.700,00 m² localizada na Vila Palmira as margens do Rio Iguaçu.
Outro atrativo que mescla belezas naturais, religiosidade e patrimônio história é o Parque da Gruta, uma área de 62.713,50 m² e que foi tombada como patrimônio histórico, paisagístico, turístico e religioso de São João do Triunfo pela Lei 549/1990. Nessa área acontece uma das mais importantes festividades do município, a Festa da Nossa Senhora Conceição, que atrai em média cerca de 5 mil visitantes, oriundos de toda a região dos Campos Gerais, Curitiba e região metropolitana.
Embora as belezas naturais de São João do Triunfo não se esgotem nesse pequeno relato, é o bastante para instigar um passeio por essas terras. Talvez uma observação mais detalhada faça com que alguns trechos do hino do município ganhem maior sentido para turistas e visitantes. “Salve esta gleba gigante de belezas naturais. Nossos jovens triunfantes não contemplaram iguais” [..] Salve as verdes florestas, cor da esperança da terra. Pássaros cantam em festa, na alvorada da nascente se encerra”.
A hidrografia da região é outro fator relevante na história do município, com destaque para a navegação do Rio Iguaçu, considerado um dos fatores do desenvolvimento do município.
Além do Rio Iguaçu, há outros importantes rios como: o Rio da Vargem, Rio dos Patos, Rio Lajeadinho, Rio Água Branca e outros. Além de uma importante malha hidrográfica, o município conta ainda com inúmeras quedas d’água como a Cachoeira de Coxilhão do Meio onde é possível encontrar duas quedas d’água: uma de 10 e outra de 5 metros de altura. Ao lado da cachoeira é possível encontrar uma gruta de 1 metro de altura. Na mesma localidade, existe ainda a Cachoeira da Araucária (que dista 12 km do centro do município), que possui uma queda d’água de 25 metros de altura. Ainda na localidade Coxilhão do Meio (a apenas 8 km do município) é possível encontrar o Salto do Pinheiro de Pedra, com aproximadamente 15 metros de altura. O salto recebe esse nome por passar por baixo de uma formação rochosa que alguns acreditam se assemelhar a um pinheiro de pedra. Na localidade de Faxinal dos Seixas, encontramos a Cachoeira do Seixas (que dista 26 km da sede), com queda de cerca de 7 metros de altura. Na vegetação de entorno, é possível encontrar xaxins, taquara, guabiroba, pinheiro, pinus e outras espécies.
Para os banhistas que preferem águas mais plácidas a opção é se dirigir ao Rio do Baio, nas proximidades da Escola Argemiro Luiz de Lima.
Para os amantes de observação da flora e fauna o município conta com o Parque Municipal do Iguaçu, uma área com 46.700,00 m² localizada na Vila Palmira as margens do Rio Iguaçu.
Outro atrativo que mescla belezas naturais, religiosidade e patrimônio história é o Parque da Gruta, uma área de 62.713,50 m² e que foi tombada como patrimônio histórico, paisagístico, turístico e religioso de São João do Triunfo pela Lei 549/1990. Nessa área acontece uma das mais importantes festividades do município, a Festa da Nossa Senhora Conceição, que atrai em média cerca de 5 mil visitantes, oriundos de toda a região dos Campos Gerais, Curitiba e região metropolitana.
Embora as belezas naturais de São João do Triunfo não se esgotem nesse pequeno relato, é o bastante para instigar um passeio por essas terras. Talvez uma observação mais detalhada faça com que alguns trechos do hino do município ganhem maior sentido para turistas e visitantes. “Salve esta gleba gigante de belezas naturais. Nossos jovens triunfantes não contemplaram iguais” [..] Salve as verdes florestas, cor da esperança da terra. Pássaros cantam em festa, na alvorada da nascente se encerra”.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
CURSO DE ELABORAÇÃO DE ROTEIROS TURISTICO
Apresentação
A sociedade mudou e a forma de se fazer turismo também se modificou, não basta mais viajar, torna-se necessário ter experiências únicas para serem lembradas para o resto de nossas vidas e os turistas desejam e esperam que essas lembranças sejam boas e superem suas expectativas. Hoje os turistas possuem um amplo leque de informações a seu dispor a respeito dos locais que pretendem visitar e por essa razão se tornaram mais exigentes. O turismo é composto por uma soma de produtos e serviços como transporte, alimentação,hospedagem, entretenimento, lazer, compras e outros. Para que o turista tenha plena satisfação em sua viagem é necessário que todas essas “engrenagens” do turismo funcionem de maneira harmoniosa e que acima de tudo ofereçam dicas e serviços únicos. Desse modo, este curso tem o objetivo de capacitar e habilitar pessoas para o desenvolvimento e implantação do processo de planejamento e elaboração de roteiros turísticos.
Conteúdo Programático
• O que é o turismo?
• Classificação do turismo;
• Tipos de turistas;
• Tipos de turismo;
• Roteiros turísticos;
• Elementos básicos de um roteiro turístico
• Tipos de roteiros turísticos;
• Exemplos de pacotes turísticos
• Contratos de viagem;
• Posição do destino em um roteiro;
• Tipos e classificações de atrativos turísticos;
• Tipos de serviços turísticos
• Perfis dos grupos de turistas;
• Preparação Técnica do Roteiro
o Selecionar as informações
o Analisar os elementos e a estrutura do roteiro
o O programa de viagem
check list
analisar o perfil do grupo
preparar o esquema operativo
preparar o programa de visitas e excursões
preparar as explicações para a viagem
organizar a agenda
organizar o material da agência
• Atendendo ao programa e cronograma
• Atividades opcionais
• Alterações e cancelamento do programa
• Plano de contingência
• Solução de problemas
• Antecipação dos problemas
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
A sociedade mudou e a forma de se fazer turismo também se modificou, não basta mais viajar, torna-se necessário ter experiências únicas para serem lembradas para o resto de nossas vidas e os turistas desejam e esperam que essas lembranças sejam boas e superem suas expectativas. Hoje os turistas possuem um amplo leque de informações a seu dispor a respeito dos locais que pretendem visitar e por essa razão se tornaram mais exigentes. O turismo é composto por uma soma de produtos e serviços como transporte, alimentação,hospedagem, entretenimento, lazer, compras e outros. Para que o turista tenha plena satisfação em sua viagem é necessário que todas essas “engrenagens” do turismo funcionem de maneira harmoniosa e que acima de tudo ofereçam dicas e serviços únicos. Desse modo, este curso tem o objetivo de capacitar e habilitar pessoas para o desenvolvimento e implantação do processo de planejamento e elaboração de roteiros turísticos.
Conteúdo Programático
• O que é o turismo?
• Classificação do turismo;
• Tipos de turistas;
• Tipos de turismo;
• Roteiros turísticos;
• Elementos básicos de um roteiro turístico
• Tipos de roteiros turísticos;
• Exemplos de pacotes turísticos
• Contratos de viagem;
• Posição do destino em um roteiro;
• Tipos e classificações de atrativos turísticos;
• Tipos de serviços turísticos
• Perfis dos grupos de turistas;
• Preparação Técnica do Roteiro
o Selecionar as informações
o Analisar os elementos e a estrutura do roteiro
o O programa de viagem
check list
analisar o perfil do grupo
preparar o esquema operativo
preparar o programa de visitas e excursões
preparar as explicações para a viagem
organizar a agenda
organizar o material da agência
• Atendendo ao programa e cronograma
• Atividades opcionais
• Alterações e cancelamento do programa
• Plano de contingência
• Solução de problemas
• Antecipação dos problemas
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
CURSO DE ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA MUNICIPAL
CURSO DE ELABORAÇÃO DO INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA MUNICIPAL
Apresentação:
Sabemos que muitos municípios possuem um grande potencial turistico, mas que ainda não fizeram deste um verdadeiro produto turistico. Para que possamos divulgar e até mesmo vender o nosso produto turistico é necessário conhecer esse produto. Nesse sentido o Inventário da Oferta Turistica se reveste de suma importância uma vez que possibilitará o conhecimento da realidade e do potencial local, servindo também como uma base técnica e material para consulta, divulgação e conscientização de investidores, turistas e da própria comunidade. O Inventário deve ser atualizado constantemente para que subsidie o planejamento turístico do município em todas as suas fases. É também através dele que se podem medir os avanços e retrocessos no desenvolvimento turístico municipal, através de informações como fechamento ou criação de hotéis, restaurantes, criação de infra-estrutura e outros.
Quanto mais abrangente sua elaboração, mais diversificada e provavelmente mais atraente a imagem do município, que pode ser transportada do inventário para a elaboração de uma estratégia de marketing;
Público Alvo:
Funcionários públicos ligados ao setor do turismo; empresários do setor; alunos de cursos técnicos e superiores de turismo e áreas afins.
Conteúdo Programático:
• O que é turismo?
• Sistema turístico:
• Conceitos e definições de oferta turística;
• Definindo inventário da oferta turística turístico;
• Importância do Inventário da Oferta Turística;
• Orientações técnicas e governamentais para a realização do inventário da oferta turística;
• Principais produtos e usuários do Inventário Turístico;
• Elaboração do inventário da oferta turística:
Identificação do município;
Atrativos turísticos;
Serviços e Equipamentos Turísticos;
Infra-estrutura de apoio ao turismo;
• Organização da equipe de trabalho;
• Técnicas de pesquisa;
• Organização e apresentação dos dados;
• A utilização do inventário turístico na elaboração de materiais promocionais;
• O Inventário Turístico como ferramenta para o Planejamento Turístico Municipal;
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
Apresentação:
Sabemos que muitos municípios possuem um grande potencial turistico, mas que ainda não fizeram deste um verdadeiro produto turistico. Para que possamos divulgar e até mesmo vender o nosso produto turistico é necessário conhecer esse produto. Nesse sentido o Inventário da Oferta Turistica se reveste de suma importância uma vez que possibilitará o conhecimento da realidade e do potencial local, servindo também como uma base técnica e material para consulta, divulgação e conscientização de investidores, turistas e da própria comunidade. O Inventário deve ser atualizado constantemente para que subsidie o planejamento turístico do município em todas as suas fases. É também através dele que se podem medir os avanços e retrocessos no desenvolvimento turístico municipal, através de informações como fechamento ou criação de hotéis, restaurantes, criação de infra-estrutura e outros.
Quanto mais abrangente sua elaboração, mais diversificada e provavelmente mais atraente a imagem do município, que pode ser transportada do inventário para a elaboração de uma estratégia de marketing;
Público Alvo:
Funcionários públicos ligados ao setor do turismo; empresários do setor; alunos de cursos técnicos e superiores de turismo e áreas afins.
Conteúdo Programático:
• O que é turismo?
• Sistema turístico:
• Conceitos e definições de oferta turística;
• Definindo inventário da oferta turística turístico;
• Importância do Inventário da Oferta Turística;
• Orientações técnicas e governamentais para a realização do inventário da oferta turística;
• Principais produtos e usuários do Inventário Turístico;
• Elaboração do inventário da oferta turística:
Identificação do município;
Atrativos turísticos;
Serviços e Equipamentos Turísticos;
Infra-estrutura de apoio ao turismo;
• Organização da equipe de trabalho;
• Técnicas de pesquisa;
• Organização e apresentação dos dados;
• A utilização do inventário turístico na elaboração de materiais promocionais;
• O Inventário Turístico como ferramenta para o Planejamento Turístico Municipal;
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
CURSO DE INFORMAÇÕES TURISTICAS
Apresentação:
Dentre as grandes tendências do turismo mundial descritas pela Organização Mundial de Turismo (OMT, 2001), estão a crescente globalização da atividade; melhoria dos níveis de educação e do acesso a fontes de informação; crescente exigência por parte do turista e importância crescente da inovação e das novas tecnologias da informação.
No turismo a informação está presente antes da viagem, quando o turista decide pelos atrativos que deseja visitar, o preço que vai pagar e o tempo necessário para realizar sua viagem. Durante sua estadia ele necessita de informações para se locomover, informações sobre os atrativos turísticos visitados e informações a respeito de locais para alimentação, lazer, compras e outros. A diferença entre uma experiência positiva ou negativa muitas vezes reside na qualidade e idoneidade da informação prestada ao turista. Informações falsas ou erradas podem prejudicar de maneira significativa a experiência vivida pelo turista. Como diria um dos maiores pensadores do turismo no Brasil só teremos um turismo de qualidade quando as informações disponíveis ao turista também sejam de qualidade.
Pensando nessa problemática este curso visa formar profissionais capacitados em buscar, organizar, interpretar e difundir informações turísticas e possibilitando aos usuários tomarem decisões com uma maior possibilidade de acerto.
Conteúdo programático
Conceitos de turismo;
Motivações turísticas;
Expressão oral;
Principais fontes de informação;
Organização e apresentação de informações;
História e geografia do município;
Curiosidades e fatos relevantes;
Atrativos turísticos locais e suas características;
Equipamentos e serviços turísticos;
Infra-estrutura de apoio ao turismo;
Material de divulgação;
Perfil dos usuários de informação turística;
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
Dentre as grandes tendências do turismo mundial descritas pela Organização Mundial de Turismo (OMT, 2001), estão a crescente globalização da atividade; melhoria dos níveis de educação e do acesso a fontes de informação; crescente exigência por parte do turista e importância crescente da inovação e das novas tecnologias da informação.
No turismo a informação está presente antes da viagem, quando o turista decide pelos atrativos que deseja visitar, o preço que vai pagar e o tempo necessário para realizar sua viagem. Durante sua estadia ele necessita de informações para se locomover, informações sobre os atrativos turísticos visitados e informações a respeito de locais para alimentação, lazer, compras e outros. A diferença entre uma experiência positiva ou negativa muitas vezes reside na qualidade e idoneidade da informação prestada ao turista. Informações falsas ou erradas podem prejudicar de maneira significativa a experiência vivida pelo turista. Como diria um dos maiores pensadores do turismo no Brasil só teremos um turismo de qualidade quando as informações disponíveis ao turista também sejam de qualidade.
Pensando nessa problemática este curso visa formar profissionais capacitados em buscar, organizar, interpretar e difundir informações turísticas e possibilitando aos usuários tomarem decisões com uma maior possibilidade de acerto.
Conteúdo programático
Conceitos de turismo;
Motivações turísticas;
Expressão oral;
Principais fontes de informação;
Organização e apresentação de informações;
História e geografia do município;
Curiosidades e fatos relevantes;
Atrativos turísticos locais e suas características;
Equipamentos e serviços turísticos;
Infra-estrutura de apoio ao turismo;
Material de divulgação;
Perfil dos usuários de informação turística;
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
CURSO DE PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
Apresentação:
Os eventos ganham cada vez mais espaço em nossa sociedade. Empresas e até mesmo Estados e municípios buscam se tornar referencia na área. Os eventos ao contrário do que muitos pensam não servem apenas para fazer “festa” mas também como instrumento de marketing de empresas e municípios, realizar negócios, tomar decisões, celebrar, homenagear e outros.
Hoje, muitos eventos não alcançam os resultados esperados e o resultado desses fracassos são o desperdício de recursos e a insatisfação e frustração de expectativas tanto das pessoas que promovem como as que participam desses eventos.
Para que os eventos atinjam os objetivos esperados torna-se necessário realizar um planejamento adequado a cada tipo de evento. Existem normas e protocolos e convenções que não podem ser ignoradas na elaboração de um evento.
O mercado de eventos encontra-se em franca ascensão na atualidade e necessita de profissionais capacitados.
Público Alvo:
Empresários;
Dirigentes de instituições públicas e privadas;
Estudantes;
Conteúdo Programático
O que são eventos;
Tipos de eventos;
Perfil dos profissionais que atuam em eventos;
Organização e planejamento do evento
Normas de etiqueta;
Locais para realização de eventos;
Equipamentos necessários para a realização de um evento.
Eventos Públicos e Empresariais
Cerimonial, protocolo e etiqueta.
Roteiro de cerimônias.
Símbolos nacionais.
Distribuição de bandeiras.
Ordem de precedência.
Tipos de mesa e composição.
Tipos de atos e solenidades.
Homenagens e condecorações.
Formas de tratamento.
Recepção das autoridades e convidados.
Eventos Sociais
• Eventos sociais: formaturas, casamentos, "debut", bodas,batizados.
• Tipos de serviços e recepções
• Planejamento do evento: criação e utilização de "check-list".;
• Organização do evento: lista de convidados, convites, local, cardápio, repertório musical, cerimonial.
Monitoramento e avaliação do evento.
Vagas: limitadas
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 24 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Lecionou a mais de 6 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
Os eventos ganham cada vez mais espaço em nossa sociedade. Empresas e até mesmo Estados e municípios buscam se tornar referencia na área. Os eventos ao contrário do que muitos pensam não servem apenas para fazer “festa” mas também como instrumento de marketing de empresas e municípios, realizar negócios, tomar decisões, celebrar, homenagear e outros.
Hoje, muitos eventos não alcançam os resultados esperados e o resultado desses fracassos são o desperdício de recursos e a insatisfação e frustração de expectativas tanto das pessoas que promovem como as que participam desses eventos.
Para que os eventos atinjam os objetivos esperados torna-se necessário realizar um planejamento adequado a cada tipo de evento. Existem normas e protocolos e convenções que não podem ser ignoradas na elaboração de um evento.
O mercado de eventos encontra-se em franca ascensão na atualidade e necessita de profissionais capacitados.
Público Alvo:
Empresários;
Dirigentes de instituições públicas e privadas;
Estudantes;
Conteúdo Programático
O que são eventos;
Tipos de eventos;
Perfil dos profissionais que atuam em eventos;
Organização e planejamento do evento
Normas de etiqueta;
Locais para realização de eventos;
Equipamentos necessários para a realização de um evento.
Eventos Públicos e Empresariais
Cerimonial, protocolo e etiqueta.
Roteiro de cerimônias.
Símbolos nacionais.
Distribuição de bandeiras.
Ordem de precedência.
Tipos de mesa e composição.
Tipos de atos e solenidades.
Homenagens e condecorações.
Formas de tratamento.
Recepção das autoridades e convidados.
Eventos Sociais
• Eventos sociais: formaturas, casamentos, "debut", bodas,batizados.
• Tipos de serviços e recepções
• Planejamento do evento: criação e utilização de "check-list".;
• Organização do evento: lista de convidados, convites, local, cardápio, repertório musical, cerimonial.
Monitoramento e avaliação do evento.
Vagas: limitadas
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 24 horas
Investimento: à combinar
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Lecionou a mais de 6 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
terça-feira, 13 de abril de 2010
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADEMICOS
ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADEMICOS
A produção de conhecimento é um dos mais importantes pilares em que se sustentam as instituições de ensino. É através da sistematização e divulgação dos produtos científicos (artigos, livros pesquisas, monografias, teses e dissertações), que compartilharmos o que é produzido pelos esforços dos pesquisadores entre a comunidade científica e a sociedade em geral.
Para que as pesquisas sejam confiáveis idôneas torna-se necessário seguir o rigor teórico metodológico exigido pela ciência em todas as etapas de elaboração e divulgação dos trabalhos científicos.
Muitos trabalhos acadêmicos, apesar de possuírem ótimo resultados caem em descrédito por não se adequarem às demandas científicas como a utilização de uma linguagem adequada, problemas de estruturação e organização, problemas técnicos de apresentação e outros.
É comum alunos recorrem a outras pessoas realizarem a correção ou adequação as normas técnicas exigidas. Além dos custos frequentemente elevados dessa prática some-se ainda o risco de resultados pouco confiáveis. Torna-se importante que sejamos capazes não só de elaborar trabalhos científicos mas também de analisar de maneira critica pesquisas e documentos científicos que nos são apresentados cotidianamente.
Data: 06 e 07/03/2010
Horário: sábado 08:00 – 12:00 e das 13:00 às 18:00
domingo das 13:00 às 20:00
Local: Rua XV de Novembro – Secretaria de Educação de Palmeira
Inscrições: Rua XV de Novembro - Secretaria de Educação de Palmeira – Fonte: (42)3909-5050
Público alvo: destina-se a estudantes universitários, alunos de pós-graduação, mestrado, ensino a distância, ensino médio, ensino técnico e professores.
Objetivos:
• Tornar o aluno capaz organizar, formatar e apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT;
• Fornecer métodos e ferramentas para a facilitação da organização, formatação e apresentação de trabalhos acadêmicos;
Conteúdo:
• O que é o conhecimento?;
• Tipos de conhecimento;
• Características do conhecimento científico;
• Tipologia dos trabalhos acadêmicos;
• Regras gerais de apresentação de trabalhos acadêmicos;
• Estrutura de trabalhos acadêmicos;
• Descrição dos elementos que compõe a estrutura de trabalhos acadêmicos;
• Como realizar citações;
• Como realizar notas de rodapé
• Elementos pré-textuais e pós-textuais
Vagas: LIMITADAS
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: R$40 reais por participante (mínimo de 10 alunos por turma)
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
A produção de conhecimento é um dos mais importantes pilares em que se sustentam as instituições de ensino. É através da sistematização e divulgação dos produtos científicos (artigos, livros pesquisas, monografias, teses e dissertações), que compartilharmos o que é produzido pelos esforços dos pesquisadores entre a comunidade científica e a sociedade em geral.
Para que as pesquisas sejam confiáveis idôneas torna-se necessário seguir o rigor teórico metodológico exigido pela ciência em todas as etapas de elaboração e divulgação dos trabalhos científicos.
Muitos trabalhos acadêmicos, apesar de possuírem ótimo resultados caem em descrédito por não se adequarem às demandas científicas como a utilização de uma linguagem adequada, problemas de estruturação e organização, problemas técnicos de apresentação e outros.
É comum alunos recorrem a outras pessoas realizarem a correção ou adequação as normas técnicas exigidas. Além dos custos frequentemente elevados dessa prática some-se ainda o risco de resultados pouco confiáveis. Torna-se importante que sejamos capazes não só de elaborar trabalhos científicos mas também de analisar de maneira critica pesquisas e documentos científicos que nos são apresentados cotidianamente.
Data: 06 e 07/03/2010
Horário: sábado 08:00 – 12:00 e das 13:00 às 18:00
domingo das 13:00 às 20:00
Local: Rua XV de Novembro – Secretaria de Educação de Palmeira
Inscrições: Rua XV de Novembro - Secretaria de Educação de Palmeira – Fonte: (42)3909-5050
Público alvo: destina-se a estudantes universitários, alunos de pós-graduação, mestrado, ensino a distância, ensino médio, ensino técnico e professores.
Objetivos:
• Tornar o aluno capaz organizar, formatar e apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT;
• Fornecer métodos e ferramentas para a facilitação da organização, formatação e apresentação de trabalhos acadêmicos;
Conteúdo:
• O que é o conhecimento?;
• Tipos de conhecimento;
• Características do conhecimento científico;
• Tipologia dos trabalhos acadêmicos;
• Regras gerais de apresentação de trabalhos acadêmicos;
• Estrutura de trabalhos acadêmicos;
• Descrição dos elementos que compõe a estrutura de trabalhos acadêmicos;
• Como realizar citações;
• Como realizar notas de rodapé
• Elementos pré-textuais e pós-textuais
Vagas: LIMITADAS
Certificados: serão fornecidos certificados aos participantes que tiverem 75%, de comparecimento no curso.
Carga horária total: 16 horas
Investimento: R$40 reais por participante (mínimo de 10 alunos por turma)
Palestrante: Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
Graduado em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul. Atuou como bolsista e pesquisador da Fundação Araucária, MEC/SESU, Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Realizou e participou de trabalhos técnicos junto a Secretaria de Turismo do Governo do Estado do Paraná e Prefeituras Municipais da Região dos Campos Gerais. Atua como colunista e colaborador de diversos jornais da região. Leciona a mais de 5 anos junto a Universidade Estadual de Ponta Grossa, atuando nos cursos de geografia, química tecnológica, engenharia civil, turismo e biologia. Atuou como instrutor do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) ministrando os cursos de informações turísticas, elaboração de roteiros turísticos, recepcionista de hotel e planejamento e organização de eventos. Trabalhou no curso de licenciatura em geografia modalidade à distância da Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente no curso de Gênero e Diversidade na Escola à Distância promovido pela Universidade Federal do Paraná. Integrante de grupos de pesquisa, autor de capítulos de livros, artigos científicos e demais publicações.
Contato: (42)9916-5700 E-mail: luizfrrs@hotmail.com
quinta-feira, 8 de abril de 2010
DINHEIRO X ESPIRITUALIDADE
Se um dia pedirem para que você escolha entre o dinheiro e espiritualidade questione ao seu inquiridor se ele escolhe entre discurso ou prática. Algumas religiões orientais acreditam ser possível tentar equilibrar essas duas faces indissociáveis da vida.
É muito relevante a discussão sobre as problemáticas inerentes ao sistema capitalista e a forma perversa como este vem operando em nossa sociedade, gerando pobreza, desigualdade e todo tipo de infortúnio.
Porém, é engraçado escutar algumas criticas da igreja contra o sistema capitalista, pois, por muito tempo, Estado, capital e igreja tiveram (e em alguns casos ainda tem) uma relação muito estreita e intima.
Durante um longo tempo, pregou-se que o dinheiro, o lucro, a riqueza eram coisas mundanas e até pecado. Dizia-se que seria “mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do que um rico entrar para o reino dos céus”. Muitas pessoas se culpavam por terem dinheiro e riquezas e para aliviar sua culpa, faziam vultosas doações para as igrejas. Essa lógica que enaltecimento da pobreza seria uma forma acomodar as classes mais pobres para que não almejassem melhorar de vida e evitar que estas de rebelassem contra o poder vigente.
Alguns religiosos dizem que a economia não é uma “coisa do Diabo”, mas criticam a forma como a economia é gerida. Segundo eles, a crítica não se dirige a nenhuma instituição ou pessoa especifica, mas sim, a mentalidade de concentração de renda que permeia a sociedade. E é aí que se iniciam algumas contradições do discurso e da prática de algumas religiões.
Como criticar a concentração de renda quando algumas igrejas possuem verdadeiras fortunas? Somente uma igreja em nosso país movimentou de março de 2001 a março de 2008 R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.
Como criticar o sistema capitalista e defender um modelo de economia mais solidário quando algumas igrejas são proprietárias de bancos, empresas, emissoras de rádio, tv, etc?
Desde muito tempo, vender pedacinhos do céu, comprar a redenção dos pecados por módicas quantias é um negócio altamente rentável. Uma das razões dessa grande rentabilidade é que certas igrejas operam como verdadeiras empresas e possuem uma série de benefícios fiscais, permitindo que elas “não dêem a César o que é de César”. Segundo a jornalista Fabiana Futema (Jornal Folha. 11/07/2005), as igrejas não pagam Imposto de Renda e em alguns casos, são isentos do IPVA e do IPTU.
Muitas correntes religiosas pregam o desapego material para seus fiéis mas constroem verdadeiros impérios, cercados de luxo e de ostentação. O voto de pobreza e de solidariedade aos pobres chega a soar como hipocrisia para algumas religiões.
Existem casos, onde escolas e hospitais administrados por entidades religiosas foram construídos e melhorados mediante doações de fiéis e mais tarde se tornaram empresas particulares, que só atendem aqueles quem tem DINHEIRO.
Ou muito me engano mas, Jesus Cristo não fazia distinção entre as pessoas. Ele ajudou ricos e pobres, aconselhou enfermos, bandidos e prostitutas e jamais cobrou por isso.
Muitas igrejas não lhe darão mais do que palavras, mas lhe pedirão tudo o que você tem. Será que lhe darão comida quando estiver com fome; água quando estiver com sede ou roupas quando estiver nu? Mas se isso acontecer, esse será um momento sagrado de caridade onde o verbo se torna ação e o verdadeiro exemplo de Cristo é posto em prática.
Luiz Fernando Roscoche
É muito relevante a discussão sobre as problemáticas inerentes ao sistema capitalista e a forma perversa como este vem operando em nossa sociedade, gerando pobreza, desigualdade e todo tipo de infortúnio.
Porém, é engraçado escutar algumas criticas da igreja contra o sistema capitalista, pois, por muito tempo, Estado, capital e igreja tiveram (e em alguns casos ainda tem) uma relação muito estreita e intima.
Durante um longo tempo, pregou-se que o dinheiro, o lucro, a riqueza eram coisas mundanas e até pecado. Dizia-se que seria “mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do que um rico entrar para o reino dos céus”. Muitas pessoas se culpavam por terem dinheiro e riquezas e para aliviar sua culpa, faziam vultosas doações para as igrejas. Essa lógica que enaltecimento da pobreza seria uma forma acomodar as classes mais pobres para que não almejassem melhorar de vida e evitar que estas de rebelassem contra o poder vigente.
Alguns religiosos dizem que a economia não é uma “coisa do Diabo”, mas criticam a forma como a economia é gerida. Segundo eles, a crítica não se dirige a nenhuma instituição ou pessoa especifica, mas sim, a mentalidade de concentração de renda que permeia a sociedade. E é aí que se iniciam algumas contradições do discurso e da prática de algumas religiões.
Como criticar a concentração de renda quando algumas igrejas possuem verdadeiras fortunas? Somente uma igreja em nosso país movimentou de março de 2001 a março de 2008 R$ 8 bilhões, segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda.
Como criticar o sistema capitalista e defender um modelo de economia mais solidário quando algumas igrejas são proprietárias de bancos, empresas, emissoras de rádio, tv, etc?
Desde muito tempo, vender pedacinhos do céu, comprar a redenção dos pecados por módicas quantias é um negócio altamente rentável. Uma das razões dessa grande rentabilidade é que certas igrejas operam como verdadeiras empresas e possuem uma série de benefícios fiscais, permitindo que elas “não dêem a César o que é de César”. Segundo a jornalista Fabiana Futema (Jornal Folha. 11/07/2005), as igrejas não pagam Imposto de Renda e em alguns casos, são isentos do IPVA e do IPTU.
Muitas correntes religiosas pregam o desapego material para seus fiéis mas constroem verdadeiros impérios, cercados de luxo e de ostentação. O voto de pobreza e de solidariedade aos pobres chega a soar como hipocrisia para algumas religiões.
Existem casos, onde escolas e hospitais administrados por entidades religiosas foram construídos e melhorados mediante doações de fiéis e mais tarde se tornaram empresas particulares, que só atendem aqueles quem tem DINHEIRO.
Ou muito me engano mas, Jesus Cristo não fazia distinção entre as pessoas. Ele ajudou ricos e pobres, aconselhou enfermos, bandidos e prostitutas e jamais cobrou por isso.
Muitas igrejas não lhe darão mais do que palavras, mas lhe pedirão tudo o que você tem. Será que lhe darão comida quando estiver com fome; água quando estiver com sede ou roupas quando estiver nu? Mas se isso acontecer, esse será um momento sagrado de caridade onde o verbo se torna ação e o verdadeiro exemplo de Cristo é posto em prática.
Luiz Fernando Roscoche
Turismo de eventos é o que mais cresce na atualidade
Quem disse que uma cidade precisa ter obrigatoriamente atrativos naturais para atrair turistas? Um exemplo que demonstra o contrário é São Paulo, que fica com metade dos visitantes estrangeiros que desembarcam no país a trabalho. Segundo a Revista Exame, esse público gasta em média 110 dólares por dia, ante 80 dólares de um turista que viaja a lazer. A capital paulista é o palco de 80% das 160 principais feiras que ocorrem no país.
O turismo de eventos é um dos setores que mais cresce na atualidade, chegando a superar o crescimento do setor do turismo como um todo, com uma tava de crescimento de 12% nos últimos anos. Algumas vantagens atribuídas ao turismo de eventos se devem ao fato que podemos planejar os fluxos, podendo inclusive direciona-los para os períodos de baixa estação. A permanência dos turistas de eventos costumam ser maior do que os turistas convencionais, bem como gasto médio diário do turista de eventos é muito superior a dos turistas convencionais.
De acordo com estudos publicados pelo International Congress and Convention Association estima-se que no mundo sejam realizados mais de 70 mil eventos.
Os eventos que podem ter uma finalidade religiosa, esportiva, cultural, social, de lazer, negócios ou profissional. Esse ano, a África será sede de um dos mais esperados, a Copa do Mundo. Já o Brasil, se prepara para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo especialistas, cerca de 25 bilhões de reais serão investidos para dotar o país de infra-estrutura que será utilizada durante e até mesmo depois dos jogos. Muitos setores da sociedade serão beneficiados com esse evento, inicialmente acredita-se que o setor de construção civil será um dos primeiros beneficiados, mas, muitos outros postos de trabalho na área de segurança, alimentação, transporte e hospedagem serão envolvidos direta ou indiretamente.
Em nosso município, possuímos inúmeros eventos religiosos, étnicos e populares que atraem visitantes de toda a região. Alguns exemplos desses eventos é o Rodeio da Integração e a festa do Carneiro que já são tradicionais. Entre os eventos étnicos destaca-se a Festa Típica Polonesa de Santa Bárbara e a Festa Ítalo-Brasileira. Já entre as festas de cunho religioso, destaca-se a festa da Padroeira Nossa Senhora Imaculada Conceição que ocorre no dia 8 de dezembro, além da festa do Bom Jesus do Monte (que ocorre na localidade de Vieiras) e a Festa de Nossa Senhora das Neves, que ocorre na localidade do Cercado e é com certeza a maior festa religiosa do município, atraindo visitantes de muitas cidades do Estado.
Mas se planejássemos criar novos eventos no município que infra-estrutura teríamos disponível?
Para sediar palestras, conferencias e seminários teríamos somente na área central, teríamos o Cine Teatro Municipal e o Clube Palmeirense que juntos poderiam comportar quase mil pessoas. Próximo dali teríamos ainda os salões de eventos do clube Juventude Atlética Palmeirense e a Câmara Municipal de Palmeira (respectivamente com capacidade 420 e 130 pessoas) além dos auditórios dos Colégios Jesuíno Marcondes e Dom Alberto Gonçalves (ambos com 200 lugares). Já para eventos a céu aberto e de maior público, o município possui o Centro de Eventos Parque Caminho das Tropas, dotada de cancha de provas de areia de 35 m x 60m; um barracão 1.300 metros quadrados com banheiros, área para exposição de gado, cozinha; área para camping, pista de corrida de motocross, banheiros, pontos de energia, estacionamento, etc.
Embora o município possua inúmeras potencialidades para desenvolver o turismo de eventos, algumas deficiências merecem atenção, como por exemplo, a ampliação do número de leitos bem como da infra-estrutura de alimentação e transporte.
Porém, ninguém fará investimentos nessas áreas se não tiverem uma garantia de que esses eventos ocorram, nesse sentido, os órgãos competentes na área de turismo poderiam realizar captação de eventos. Desse modo o município poderia captar eventos de se adequassem a sua infra-estrutura e planejá-los de modo a proporcionar oportunidades para todos os envolvidos.
Luiz Fernando Roscoche
O turismo de eventos é um dos setores que mais cresce na atualidade, chegando a superar o crescimento do setor do turismo como um todo, com uma tava de crescimento de 12% nos últimos anos. Algumas vantagens atribuídas ao turismo de eventos se devem ao fato que podemos planejar os fluxos, podendo inclusive direciona-los para os períodos de baixa estação. A permanência dos turistas de eventos costumam ser maior do que os turistas convencionais, bem como gasto médio diário do turista de eventos é muito superior a dos turistas convencionais.
De acordo com estudos publicados pelo International Congress and Convention Association estima-se que no mundo sejam realizados mais de 70 mil eventos.
Os eventos que podem ter uma finalidade religiosa, esportiva, cultural, social, de lazer, negócios ou profissional. Esse ano, a África será sede de um dos mais esperados, a Copa do Mundo. Já o Brasil, se prepara para ser sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Segundo especialistas, cerca de 25 bilhões de reais serão investidos para dotar o país de infra-estrutura que será utilizada durante e até mesmo depois dos jogos. Muitos setores da sociedade serão beneficiados com esse evento, inicialmente acredita-se que o setor de construção civil será um dos primeiros beneficiados, mas, muitos outros postos de trabalho na área de segurança, alimentação, transporte e hospedagem serão envolvidos direta ou indiretamente.
Em nosso município, possuímos inúmeros eventos religiosos, étnicos e populares que atraem visitantes de toda a região. Alguns exemplos desses eventos é o Rodeio da Integração e a festa do Carneiro que já são tradicionais. Entre os eventos étnicos destaca-se a Festa Típica Polonesa de Santa Bárbara e a Festa Ítalo-Brasileira. Já entre as festas de cunho religioso, destaca-se a festa da Padroeira Nossa Senhora Imaculada Conceição que ocorre no dia 8 de dezembro, além da festa do Bom Jesus do Monte (que ocorre na localidade de Vieiras) e a Festa de Nossa Senhora das Neves, que ocorre na localidade do Cercado e é com certeza a maior festa religiosa do município, atraindo visitantes de muitas cidades do Estado.
Mas se planejássemos criar novos eventos no município que infra-estrutura teríamos disponível?
Para sediar palestras, conferencias e seminários teríamos somente na área central, teríamos o Cine Teatro Municipal e o Clube Palmeirense que juntos poderiam comportar quase mil pessoas. Próximo dali teríamos ainda os salões de eventos do clube Juventude Atlética Palmeirense e a Câmara Municipal de Palmeira (respectivamente com capacidade 420 e 130 pessoas) além dos auditórios dos Colégios Jesuíno Marcondes e Dom Alberto Gonçalves (ambos com 200 lugares). Já para eventos a céu aberto e de maior público, o município possui o Centro de Eventos Parque Caminho das Tropas, dotada de cancha de provas de areia de 35 m x 60m; um barracão 1.300 metros quadrados com banheiros, área para exposição de gado, cozinha; área para camping, pista de corrida de motocross, banheiros, pontos de energia, estacionamento, etc.
Embora o município possua inúmeras potencialidades para desenvolver o turismo de eventos, algumas deficiências merecem atenção, como por exemplo, a ampliação do número de leitos bem como da infra-estrutura de alimentação e transporte.
Porém, ninguém fará investimentos nessas áreas se não tiverem uma garantia de que esses eventos ocorram, nesse sentido, os órgãos competentes na área de turismo poderiam realizar captação de eventos. Desse modo o município poderia captar eventos de se adequassem a sua infra-estrutura e planejá-los de modo a proporcionar oportunidades para todos os envolvidos.
Luiz Fernando Roscoche
quarta-feira, 17 de março de 2010
A DISSOLUÇÃO DO PODER DAS CIDADES
As cidades são hoje o centro das atenções na sociedade moderna, seja pela sua importância econômica, política, cultural e ambiental.
Nosso país se torna cada dia mais urbano, possuindo uma média de mais de 80% da população vivendo nas cidades, fato este que possui tanto repercussões positivas quanto negativas na sociedade, na política, na economia, no meio ambiente e na cultura de um local.
Segundo o professor Doutor Adir Ubaldo Rech, o poder político nasceu nas cidades, sendo portanto, o embrião do Estado Moderno. Porém, o Estado passou gradativamente a se apropriar do poder e os recursos das cidades, enfraquecendo assim o poder local. É na escala local onde as necessidades do povo são efetivamente sentidas. Os órgãos do governo federal e estadual muitas vezes se mostram lentos e ineficientes no atendimento das necessidades dos munícipes.
Outro problema é a falta de autonomia legal dos estados e municípios que devem se submeter ao controle da União. Porém torna difícil em um país “continental” como o Brasil, onde os centros de poder ficam longe (seja em termos físicos ou políticos) da população, e por isso, não contemplam suas realidades. Assim, muitas vezes elaboram-se projetos, leis e outros que não possuem efetividade, legitimidade e eficiência nas escalas regionais, estaduais e locais.
O Estado por sua vez parece abrir mão de suas responsabilidades, mas não de seus recursos financeiros, prova disso é a regionalização e municipalização de muitos serviços antes prestados pelo Estado. O grande problema que se aponta é que o processo de descentralização das ações do Estado não são acompanhados de uma autonomia plena e muito menos com o repasse de recursos e o auxilio técnico necessário as escalas inferiores de governo.
Existe hoje uma profusão de normas e leis municipais que não é acompanhada proporcionalmente pela sua efetiva aplicação. Como diria o professor Doutor Adir Ubaldo Rech “cumprir as imposições legais é muito simples, mas assegurar qualidade de vida e evitar o caos é uma tarefa complexa”. Assim, não basta que as leis locais sejam cumpridas, é preciso existir um projeto de cidade mais amplo que não se restrinja a duração de mandatos políticos e que sobretudo seja reflexo dos desejos e necessidades de toda a sociedade e não somente de técnicos e dirigentes políticos.
Não é mais possível nos portarmos de maneira paternalista, esperando que o poder público revolva os problemas particulares de cada um ou de determinadas classes ou grupos sociais, devemos sim, participar de um projeto comum de cidade de maneira a gerar benefícios à toda a sociedade. Para isso, torna-se necessário que sejamos sujeitos conscientes do nosso passado e ativos na construção do presente e do futuro de nossas cidades.
A construção holística de uma cidade implica e existência e o comprometimento de todos os envolvidos de um projeto de cidade bem definido, que não fique a mercê dos interesses do mercado, crescendo de forma aleatória e caótica, flagelando a sociedade e seu meio ambiente.
A cidade segundo Aristóteles, deveria representar o auge da evolução da sociedade e da natureza humana de maneira a promover a segurança e o bem estar, porém em muitos grandes centros urbanos, a cidade representa o fim da própria dignidade humana, um local de violência, miséria e abandono.
Luiz Fernando Roscoche
Nosso país se torna cada dia mais urbano, possuindo uma média de mais de 80% da população vivendo nas cidades, fato este que possui tanto repercussões positivas quanto negativas na sociedade, na política, na economia, no meio ambiente e na cultura de um local.
Segundo o professor Doutor Adir Ubaldo Rech, o poder político nasceu nas cidades, sendo portanto, o embrião do Estado Moderno. Porém, o Estado passou gradativamente a se apropriar do poder e os recursos das cidades, enfraquecendo assim o poder local. É na escala local onde as necessidades do povo são efetivamente sentidas. Os órgãos do governo federal e estadual muitas vezes se mostram lentos e ineficientes no atendimento das necessidades dos munícipes.
Outro problema é a falta de autonomia legal dos estados e municípios que devem se submeter ao controle da União. Porém torna difícil em um país “continental” como o Brasil, onde os centros de poder ficam longe (seja em termos físicos ou políticos) da população, e por isso, não contemplam suas realidades. Assim, muitas vezes elaboram-se projetos, leis e outros que não possuem efetividade, legitimidade e eficiência nas escalas regionais, estaduais e locais.
O Estado por sua vez parece abrir mão de suas responsabilidades, mas não de seus recursos financeiros, prova disso é a regionalização e municipalização de muitos serviços antes prestados pelo Estado. O grande problema que se aponta é que o processo de descentralização das ações do Estado não são acompanhados de uma autonomia plena e muito menos com o repasse de recursos e o auxilio técnico necessário as escalas inferiores de governo.
Existe hoje uma profusão de normas e leis municipais que não é acompanhada proporcionalmente pela sua efetiva aplicação. Como diria o professor Doutor Adir Ubaldo Rech “cumprir as imposições legais é muito simples, mas assegurar qualidade de vida e evitar o caos é uma tarefa complexa”. Assim, não basta que as leis locais sejam cumpridas, é preciso existir um projeto de cidade mais amplo que não se restrinja a duração de mandatos políticos e que sobretudo seja reflexo dos desejos e necessidades de toda a sociedade e não somente de técnicos e dirigentes políticos.
Não é mais possível nos portarmos de maneira paternalista, esperando que o poder público revolva os problemas particulares de cada um ou de determinadas classes ou grupos sociais, devemos sim, participar de um projeto comum de cidade de maneira a gerar benefícios à toda a sociedade. Para isso, torna-se necessário que sejamos sujeitos conscientes do nosso passado e ativos na construção do presente e do futuro de nossas cidades.
A construção holística de uma cidade implica e existência e o comprometimento de todos os envolvidos de um projeto de cidade bem definido, que não fique a mercê dos interesses do mercado, crescendo de forma aleatória e caótica, flagelando a sociedade e seu meio ambiente.
A cidade segundo Aristóteles, deveria representar o auge da evolução da sociedade e da natureza humana de maneira a promover a segurança e o bem estar, porém em muitos grandes centros urbanos, a cidade representa o fim da própria dignidade humana, um local de violência, miséria e abandono.
Luiz Fernando Roscoche
terça-feira, 2 de março de 2010
Outro mundo é possível
Em face a ineficiência do estado em promover a defesa dos interesses sociais, nos últimos anos viu-se crescer de maneira significativa o número de organizações não governamentais, chegando no final do século XX a atingir a cifra de 20.000 organizações. Organizações estas que vem se servindo das mesmas “armas”, do processo de globalização, ou seja, utilizando-se das tecnologias de comunicação, como a internet, por exemplo. Esta se criando gradativamente no mundo inteiro, uma rede de pessoas ligadas por interesses comuns, que trocam informações e criam mobilizações no sentido da defesa de seus interesses. Um exemplo nítido deste processo ocorreu no ano de 1999 em Seattle, nos Estados Unidos, quando mais de 50.000 mil pessoas, de 700 organizações diferentes fizeram um protesto contra a reunião da Organização Mundial do Comércio, organizada pelo Fórum nacional de sobre a Globalização. O mais interessante é perceber que dentre as organizações que participaram deste protesto contra a globalização era possível encontrar entidades ligadas a sindicatos, entidades de defesa dos direitos humanos, ambientalistas, etc. A diversidade da composição deste protesto mostra na verdade o senso de cidadania das pessoas que sabem que as políticas arbitrárias da OMC, priorizam o sistema econômico e esquecem do social, sejam eles operários, ambientalistas, funcionários públicos, etc. Muitas vezes não é raro a mídia nacional e até internacional mostrar uma visão deturpada e descontextualizada por estes movimentos sociais, tidos como exemplos de caos e desordem. Certamente podemos encontrar alguns baderneiros entre os manifestantes, mas eles certamente não são a maioria.
Por outro lado, é possível compreender estas explosões de violência quando se percebe que mesmo que se dialogue, discuta e se manifeste, a voz da sociedade não é ouvida pelas autoridades mundiais. Além de não ouvir o Estado usa da legitimação da forças policiais e militares para impedir manifestações, infringindo não só os direitos humanos, mas a própria democracia. Prova disso é que muitos países e protestos no mundo inteiro não foram o bastante para deter o ataque americano ao Iraque, que agiu de maneira unilateral e bárbara, da mesma forma com vêem procedendo em relação aos acordos ambientais internacionais.
A Coalizão de Seattle em 2001 de forma pacífica realizou no Brasil um dos maiores acontecimentos sociais do mundo, com a realização do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, quando milhares de ativistas pesquisadores e outras pessoas das mais diversas partes do mundo se reuniram para discutir em torno do lema “Um outro mundo é possível”. Quase em concomitância com este evento uma pequena elite do poder mundial se reunia em Davos na Suíça para decidir o futuro econômico do mundo, através do Fórum Econômico Mundial. Percebe-se assim uma visão extremamente estreita dos líderes mundiais que enxergam o sistema econômico com um fim em si mesmo, não percebendo que este deve existir em função de uma sociedade. Sociedade esta que paga diariamente pelos impactos gerados pelo modelo econômico vigente, pois este por sua vez, se esquece que uma sociedade acaba pagando não só os custos econômicos, mas também os custos sociais e ambientais do modelo de “desenvolvimento”.
Acredito que um “Outro mundo é possível”, quando esquecemos as diferenças e nos unimos em prol da resolução de problemas em comum. Acredito ainda que a defesa de nossos direitos não deve ser feita somente por um ou outro grupo as sociedade mas sim um por todos, num exercício de cidadania.
Luiz Fernando Roscoche
Por outro lado, é possível compreender estas explosões de violência quando se percebe que mesmo que se dialogue, discuta e se manifeste, a voz da sociedade não é ouvida pelas autoridades mundiais. Além de não ouvir o Estado usa da legitimação da forças policiais e militares para impedir manifestações, infringindo não só os direitos humanos, mas a própria democracia. Prova disso é que muitos países e protestos no mundo inteiro não foram o bastante para deter o ataque americano ao Iraque, que agiu de maneira unilateral e bárbara, da mesma forma com vêem procedendo em relação aos acordos ambientais internacionais.
A Coalizão de Seattle em 2001 de forma pacífica realizou no Brasil um dos maiores acontecimentos sociais do mundo, com a realização do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, quando milhares de ativistas pesquisadores e outras pessoas das mais diversas partes do mundo se reuniram para discutir em torno do lema “Um outro mundo é possível”. Quase em concomitância com este evento uma pequena elite do poder mundial se reunia em Davos na Suíça para decidir o futuro econômico do mundo, através do Fórum Econômico Mundial. Percebe-se assim uma visão extremamente estreita dos líderes mundiais que enxergam o sistema econômico com um fim em si mesmo, não percebendo que este deve existir em função de uma sociedade. Sociedade esta que paga diariamente pelos impactos gerados pelo modelo econômico vigente, pois este por sua vez, se esquece que uma sociedade acaba pagando não só os custos econômicos, mas também os custos sociais e ambientais do modelo de “desenvolvimento”.
Acredito que um “Outro mundo é possível”, quando esquecemos as diferenças e nos unimos em prol da resolução de problemas em comum. Acredito ainda que a defesa de nossos direitos não deve ser feita somente por um ou outro grupo as sociedade mas sim um por todos, num exercício de cidadania.
Luiz Fernando Roscoche
segunda-feira, 1 de março de 2010
TURISMO RURAL: POTENCIALIDADE OU PRODUTO?
Assim como toda pessoa possui uma vocação, as cidades possuem as suas vocações, tendências que são constatadas através de sua caracterização produtiva, de sua mão-de-obra, sua localização geográfica, e mais alguns fatores que incidem na sua identidade produtiva. Um município pode ter uma ou várias vocações produtivas.
A formação do município de Palmeira se deu essencialmente em torno do Caminho das Tropas e mais tarde pela vinda de imigrantes europeus que fizeram a agropecuária prosperar significativamente introduzindo novas técnicas de cultivo e criação de animais.
Mas não foram apenas as atividades agropecuárias que prosperaram, afinal nesta fusão de etnias entre negros, portugueses, alemães, poloneses, russos, franceses, italianos, e outros, viu-se nascer uma diversificada riqueza cultural materializada nas edificações, na gastronomia, usos e costumes e outros que ainda persistem em nosso município.
Hoje uma das principais atividades do Município de Palmeira é a produção agropecuária, e ainda, segundo dados de IBGE do senso demográfico de 2000, dão conta de que em nosso município esta porcentagem fica em 56%, e por outro lado possuímos cerca de 44% de população que vive no meio rural, estes últimos distribuídos em diversos núcleos populacionais da zona rural, com predominância das mini e pequenas propriedades rurais, onde é desenvolvida a agropecuária familiar.
Outro fato de relevante importância e que contribui para uma possível consolidação do turismo em nosso município é o fato da proximidade geográfica de grandes centros urbanos, emissores de turistas, como a cidade de Curitiba.
Partindo destes pressupostos é possível afirmar que a vocação agropecuária pode vir a contribuir para uma possível vocação turística, tornando este ultimo vir a se tornar uma alternativa de desenvolvimento aproveitando os recursos naturais e culturais, ainda preservados no meio rural e ao mesmo tempo contribuindo para diversificar a economia de pequenos proprietários rurais, e melhorando sua qualidade de vida. Fala-se em alternativa por se considerar que não é necessário ao abandono das atividades agropecuárias tradicionais em detrimento do turismo.
É inquestionável a existência de potencialidades turísticas latentes em nosso município (principalmente ligadas ao turismo rural). Todavia, a simples existência de uma potencialidade ou de uma vocação não é suficiente, havendo a necessidade de existência de um produto final capaz de ser comercializado. Tal processo, exige um esforço em conjunto de toda a sociedade, para o planejamento e consolidação do turismo de maneira integrada e interdependente a cadeia produtiva local, tornando-se assim um agente efetivo de melhoria das condições socioeconômica da população local.
Luiz Fernando Roscoche
A formação do município de Palmeira se deu essencialmente em torno do Caminho das Tropas e mais tarde pela vinda de imigrantes europeus que fizeram a agropecuária prosperar significativamente introduzindo novas técnicas de cultivo e criação de animais.
Mas não foram apenas as atividades agropecuárias que prosperaram, afinal nesta fusão de etnias entre negros, portugueses, alemães, poloneses, russos, franceses, italianos, e outros, viu-se nascer uma diversificada riqueza cultural materializada nas edificações, na gastronomia, usos e costumes e outros que ainda persistem em nosso município.
Hoje uma das principais atividades do Município de Palmeira é a produção agropecuária, e ainda, segundo dados de IBGE do senso demográfico de 2000, dão conta de que em nosso município esta porcentagem fica em 56%, e por outro lado possuímos cerca de 44% de população que vive no meio rural, estes últimos distribuídos em diversos núcleos populacionais da zona rural, com predominância das mini e pequenas propriedades rurais, onde é desenvolvida a agropecuária familiar.
Outro fato de relevante importância e que contribui para uma possível consolidação do turismo em nosso município é o fato da proximidade geográfica de grandes centros urbanos, emissores de turistas, como a cidade de Curitiba.
Partindo destes pressupostos é possível afirmar que a vocação agropecuária pode vir a contribuir para uma possível vocação turística, tornando este ultimo vir a se tornar uma alternativa de desenvolvimento aproveitando os recursos naturais e culturais, ainda preservados no meio rural e ao mesmo tempo contribuindo para diversificar a economia de pequenos proprietários rurais, e melhorando sua qualidade de vida. Fala-se em alternativa por se considerar que não é necessário ao abandono das atividades agropecuárias tradicionais em detrimento do turismo.
É inquestionável a existência de potencialidades turísticas latentes em nosso município (principalmente ligadas ao turismo rural). Todavia, a simples existência de uma potencialidade ou de uma vocação não é suficiente, havendo a necessidade de existência de um produto final capaz de ser comercializado. Tal processo, exige um esforço em conjunto de toda a sociedade, para o planejamento e consolidação do turismo de maneira integrada e interdependente a cadeia produtiva local, tornando-se assim um agente efetivo de melhoria das condições socioeconômica da população local.
Luiz Fernando Roscoche
domingo, 28 de fevereiro de 2010
PEDÁGIO: O PESADELO CONTINUA!!!!
PEDÁGIO ATÉ 2017 OU 2042???
Desde junho de 1998 o Estado do Paraná vive a amarga experiência da cobrança de pedágio. Segundo a jornalista Luciana Cristo “só no ano passado, as seis concessionárias do Anel de Integração devem ter arrecadado mais de R$ 1 bilhão com a cobrança do pedágio no Estado. Dados consolidados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) mostram que, só no primeiro semestre de 2009, a receita foi de R$ 532,7 milhões, dos quais R$ 13 milhões foram de lucro”. Enquanto os lucros das concessionárias federais giram em torno de 8%, as concessionárias do Paraná lucram em torno de 20%, de acordo com o DER. Tal discrepância levou o Tribunal de Contas da União querer saber o motivo das grandes diferenças entre os pedágios das rodovias Estaduais e Federais.
Ainda segundo o DER, apenas cerca de 30% dos lucros são revertidos em melhorias nas pistas.
Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) “as empresas vão faturar o orçamento de 2009, estimado em R$ 23,6 bilhões, até o encerramento do contrato em 2021. “Com a dinheirama arrecadada, o Paraná pode construir 15 mil quilômetros de rodovias, zerar três vezes o déficit habitacional e dotar todos os 399 municípios paranaenses de toda infraestrutura necessária aos serviços públicos de educação, saúde, segurança e assistência social”.
A taxa de aumento do preço do pedágio no Estado subiu 180,83%, desde que este foi criado. O preço variou de R$ 3,22, quando as praças foram criadas para os R$ 9,03 (em média), sendo que o maior aumento foi na tarifa da concessionária Ecovia (no trecho da BR-277 que liga Curitiba a Paranaguá), na qual a tarifa saltou dos iniciais R$ 3,80 para os atuais R$ 12,70, ou seja, um aumento de 234,21%.
O PASSADO...
Durante todos esses anos de vigência das concessionárias muitas foram as lutas contra as concessionárias seja por parte do governo do Estado ou da sociedade civil organizada, ambos impotentes perante a justiça.
Em uma dessas lutas, a senador da república Osmar Dias, no dia 27 de dezembro de 2000, apresentou ao senado uma moção de repúdio ao senado referente ao aumento de 20%, na época, nos pedágios cobrados nas rodovias paranaenses. Segundo a interpretação do senador, esse aumento inviabilizava setores estratégicos para a economia paranaense, em especial a agricultura e a agroindústria.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, “no ano de 2000, os preços foram reajustados e um acordo retirou algumas exigências contratuais, tais como 500 km de novas estradas que seriam construídas pelas concessionárias; postergação de obras de duplicações e contornos rodoviários para além de dez anos em relação à data de conclusão estabelecida no contrato original. Assim os usuários voltaram a pagar a mesma tarifa sem os benefícios das novas obras.”
O FUTURO AOS DEPUTADOS PERTENCE....
O atual contrato de concessão que é valido até 2017, permite que as empresas renovem por mais 25 anos, ou seja, até 2042.
Alguns esforços tentam impedir que as concessionárias tenham êxito em propagar políticas que prejudiquem a economia estadual e nacional. Nesse sentido, em meados de 2009, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) apresentou na Assembléia Legislativa requerimento que prevê a criação de uma comissão especial de para acompanhar a coleta de assinaturas e a tramitação do projeto de lei, de iniciativa popular, que regulamenta o pedágio no Brasil e acaba com a exploração e o prejuízo à economia nacional. Conforme o projeto, o pedágio só poderá ser cobrado em rodovias particulares, sendo vedada a cobrança em vias públicas. A cobrança só poderá ser feita em estrada quando coexistir rodovia paralela, pública e gratuita. O projeto proíbe o pedágio no perímetro urbano das cidades. A proposta ainda isenta da cobrança de pedágio caminhões transportadores de alimentos, carros oficiais, ambulâncias e carros de emergência similares. E veículo emplacado na cidade onde se encontra a praça coletora.
Outra proposta do projeto de lei (artigo 10º) é que em qualquer momento o Estado tenha o direito de retomar as rodovias mediante lei e decreto autorizativos, desde que realize o depósito em juízo da quantia de benfeitorias executadas pela concessionária pelos dez últimos anos de concessão.
As propostas para 2017 parecem ser boas, resta saber se estas serão efetivadas ou se a população arcará com os preços abusivos dos pedágios no Paraná. Espera-se também que a população se mobilize no sentido de pressionar seus representantes para que estes defendam seus direitos e não se vendam aos interesses das corporações.
Luiz Fernando Roscoche
Desde junho de 1998 o Estado do Paraná vive a amarga experiência da cobrança de pedágio. Segundo a jornalista Luciana Cristo “só no ano passado, as seis concessionárias do Anel de Integração devem ter arrecadado mais de R$ 1 bilhão com a cobrança do pedágio no Estado. Dados consolidados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) mostram que, só no primeiro semestre de 2009, a receita foi de R$ 532,7 milhões, dos quais R$ 13 milhões foram de lucro”. Enquanto os lucros das concessionárias federais giram em torno de 8%, as concessionárias do Paraná lucram em torno de 20%, de acordo com o DER. Tal discrepância levou o Tribunal de Contas da União querer saber o motivo das grandes diferenças entre os pedágios das rodovias Estaduais e Federais.
Ainda segundo o DER, apenas cerca de 30% dos lucros são revertidos em melhorias nas pistas.
Segundo o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) “as empresas vão faturar o orçamento de 2009, estimado em R$ 23,6 bilhões, até o encerramento do contrato em 2021. “Com a dinheirama arrecadada, o Paraná pode construir 15 mil quilômetros de rodovias, zerar três vezes o déficit habitacional e dotar todos os 399 municípios paranaenses de toda infraestrutura necessária aos serviços públicos de educação, saúde, segurança e assistência social”.
A taxa de aumento do preço do pedágio no Estado subiu 180,83%, desde que este foi criado. O preço variou de R$ 3,22, quando as praças foram criadas para os R$ 9,03 (em média), sendo que o maior aumento foi na tarifa da concessionária Ecovia (no trecho da BR-277 que liga Curitiba a Paranaguá), na qual a tarifa saltou dos iniciais R$ 3,80 para os atuais R$ 12,70, ou seja, um aumento de 234,21%.
O PASSADO...
Durante todos esses anos de vigência das concessionárias muitas foram as lutas contra as concessionárias seja por parte do governo do Estado ou da sociedade civil organizada, ambos impotentes perante a justiça.
Em uma dessas lutas, a senador da república Osmar Dias, no dia 27 de dezembro de 2000, apresentou ao senado uma moção de repúdio ao senado referente ao aumento de 20%, na época, nos pedágios cobrados nas rodovias paranaenses. Segundo a interpretação do senador, esse aumento inviabilizava setores estratégicos para a economia paranaense, em especial a agricultura e a agroindústria.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, “no ano de 2000, os preços foram reajustados e um acordo retirou algumas exigências contratuais, tais como 500 km de novas estradas que seriam construídas pelas concessionárias; postergação de obras de duplicações e contornos rodoviários para além de dez anos em relação à data de conclusão estabelecida no contrato original. Assim os usuários voltaram a pagar a mesma tarifa sem os benefícios das novas obras.”
O FUTURO AOS DEPUTADOS PERTENCE....
O atual contrato de concessão que é valido até 2017, permite que as empresas renovem por mais 25 anos, ou seja, até 2042.
Alguns esforços tentam impedir que as concessionárias tenham êxito em propagar políticas que prejudiquem a economia estadual e nacional. Nesse sentido, em meados de 2009, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB) apresentou na Assembléia Legislativa requerimento que prevê a criação de uma comissão especial de para acompanhar a coleta de assinaturas e a tramitação do projeto de lei, de iniciativa popular, que regulamenta o pedágio no Brasil e acaba com a exploração e o prejuízo à economia nacional. Conforme o projeto, o pedágio só poderá ser cobrado em rodovias particulares, sendo vedada a cobrança em vias públicas. A cobrança só poderá ser feita em estrada quando coexistir rodovia paralela, pública e gratuita. O projeto proíbe o pedágio no perímetro urbano das cidades. A proposta ainda isenta da cobrança de pedágio caminhões transportadores de alimentos, carros oficiais, ambulâncias e carros de emergência similares. E veículo emplacado na cidade onde se encontra a praça coletora.
Outra proposta do projeto de lei (artigo 10º) é que em qualquer momento o Estado tenha o direito de retomar as rodovias mediante lei e decreto autorizativos, desde que realize o depósito em juízo da quantia de benfeitorias executadas pela concessionária pelos dez últimos anos de concessão.
As propostas para 2017 parecem ser boas, resta saber se estas serão efetivadas ou se a população arcará com os preços abusivos dos pedágios no Paraná. Espera-se também que a população se mobilize no sentido de pressionar seus representantes para que estes defendam seus direitos e não se vendam aos interesses das corporações.
Luiz Fernando Roscoche
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
BIG BABACA BRASIL
“BIG BABACA BRASIL”
Certa vez, Sérgio Augusto fez o seguinte comentário “A Holanda, que um dia nos enviou a missão de Mauricio de Nassau e ao planeta ofertou Espinoza, Rembrandt, Vermeer, Van Gogh, Erasmo, Frans Hals, Bert Hanstra, Mondrian, Nina Foch, Joris Ivens, Cruyff e a cerveja Amstel, agora vive de exportar uma cretina gincana televisiva cujo título vampiriza um clássico da literatura inglesa do século passado que nada tem a ver com folguedos competitivos e patacoadas exibicionistas”. Para quem não entendeu, Sérgio está fazendo uma alusão ao famigerado programa “Big Brother”, sobre o qual, uma empresa holandesa detém os direitos autorais e que alimenta o desejo voyerista de espectadores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Já o clássico da literatura inglesa, citado pelo autor, é uma referência a uma obra de George Orwell.
“Evoluímos muito” desde a Roma Antiga, não atiramos mais cristãos aos leões, agora, “o espetáculo” é proporcionado por pessoas dentro de uma “jaula de luxo”, onde nós, “os juízes”, podemos estudar e julgar o comportamento dos participantes e decidir quem leva para casa o prêmio de 1 milhão de reais. Neste mundo globalizado deixamos de falar mal da vida de nossos vizinhos e censurar seus atos para bisbilhotarmos a vida dos moradores deste zoológico hi-tec.
Mas, deixando de lado a falta de conteúdo e a bestialidade deste “espetáculo”, podemos nos ater a questões mais específicas, como por exemplo, as cifras do referido programa. Imaginem que cerca de 20.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro em apenas um “paredão”, votando em algum candidato para ser eliminado. Se estimarmos que o preço da ligação é de R$ 0,30 (trinta centavos), então teremos R$ 6.000.000,00. Mas, vamos supôr que a rede Globo fique com apenas 50% deste valor e o restante com a companhia telefônica, mesmo assim, teríamos uma arrecadação de R$ 3.000.000,00. Lembrando que isso em apenas um “paredão”. Mas a arrecadação do programa não para por aí, existe ainda o patrocínio de grandes empresas de cosméticos, cervejarias e outras, além é claro da arrecadação das assinaturas de TV e da internet para que as pessoas possam assistir o mesmo em tempo real.
Fico pensando que milhões de brasileiros ligam semanalmente para este programa, tirando dinheiro do seu bolso para participar de algo tão sem conteúdo. Em contraposição são incapazes de exercer seu direito democrático, fiscalizando os gastos públicos ou realizando campanhas para ajudar as pessoas que realmente necessitam. Alguém sabe quais foram as cifras da arrecadação destinada aos desabrigados do Estado de Santa Catarina, afetados por catástrofes climáticas?
O que indigna mais, é a idolatria aos participantes, chegando-se ao cúmulo de em uma de suas edições escutarmos o apresentador deste programa, chamá-los em uma determinada edição de “Heróis”.
Segundo o dicionário Houaiss, herói é um indivíduo notabilizado por seus feitos guerreiros, sua coragem, tenacidade, abnegação, magnanimidade etc, ou ainda indivíduo capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (p.ex., infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício de outrem.
Como diria Daniela Baracat Sâmara, em uma mensagem que circula pela Internet “heróis são os milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia; são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna; são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados; são aqueles que conseguem viver com apenas um salário mínimo”.
Quer ser um verdadeiro “brother” (irmão)? Então da próxima vez ligue para contribuir para milhares de entidades assistências de caridade espalhadas pelo nosso país e pelo mundo. Quer dar um “espiadinha”, então, primeiro abra os olhos e olhe para dentro de você e, quem sabe assim, poderá enxergar com mais clareza o mundo a sua volta. Já é um bom começo!
Luiz Fernando Roscoche
Certa vez, Sérgio Augusto fez o seguinte comentário “A Holanda, que um dia nos enviou a missão de Mauricio de Nassau e ao planeta ofertou Espinoza, Rembrandt, Vermeer, Van Gogh, Erasmo, Frans Hals, Bert Hanstra, Mondrian, Nina Foch, Joris Ivens, Cruyff e a cerveja Amstel, agora vive de exportar uma cretina gincana televisiva cujo título vampiriza um clássico da literatura inglesa do século passado que nada tem a ver com folguedos competitivos e patacoadas exibicionistas”. Para quem não entendeu, Sérgio está fazendo uma alusão ao famigerado programa “Big Brother”, sobre o qual, uma empresa holandesa detém os direitos autorais e que alimenta o desejo voyerista de espectadores em todo o mundo, inclusive no Brasil. Já o clássico da literatura inglesa, citado pelo autor, é uma referência a uma obra de George Orwell.
“Evoluímos muito” desde a Roma Antiga, não atiramos mais cristãos aos leões, agora, “o espetáculo” é proporcionado por pessoas dentro de uma “jaula de luxo”, onde nós, “os juízes”, podemos estudar e julgar o comportamento dos participantes e decidir quem leva para casa o prêmio de 1 milhão de reais. Neste mundo globalizado deixamos de falar mal da vida de nossos vizinhos e censurar seus atos para bisbilhotarmos a vida dos moradores deste zoológico hi-tec.
Mas, deixando de lado a falta de conteúdo e a bestialidade deste “espetáculo”, podemos nos ater a questões mais específicas, como por exemplo, as cifras do referido programa. Imaginem que cerca de 20.000.000 (milhões) de ligações do povo brasileiro em apenas um “paredão”, votando em algum candidato para ser eliminado. Se estimarmos que o preço da ligação é de R$ 0,30 (trinta centavos), então teremos R$ 6.000.000,00. Mas, vamos supôr que a rede Globo fique com apenas 50% deste valor e o restante com a companhia telefônica, mesmo assim, teríamos uma arrecadação de R$ 3.000.000,00. Lembrando que isso em apenas um “paredão”. Mas a arrecadação do programa não para por aí, existe ainda o patrocínio de grandes empresas de cosméticos, cervejarias e outras, além é claro da arrecadação das assinaturas de TV e da internet para que as pessoas possam assistir o mesmo em tempo real.
Fico pensando que milhões de brasileiros ligam semanalmente para este programa, tirando dinheiro do seu bolso para participar de algo tão sem conteúdo. Em contraposição são incapazes de exercer seu direito democrático, fiscalizando os gastos públicos ou realizando campanhas para ajudar as pessoas que realmente necessitam. Alguém sabe quais foram as cifras da arrecadação destinada aos desabrigados do Estado de Santa Catarina, afetados por catástrofes climáticas?
O que indigna mais, é a idolatria aos participantes, chegando-se ao cúmulo de em uma de suas edições escutarmos o apresentador deste programa, chamá-los em uma determinada edição de “Heróis”.
Segundo o dicionário Houaiss, herói é um indivíduo notabilizado por seus feitos guerreiros, sua coragem, tenacidade, abnegação, magnanimidade etc, ou ainda indivíduo capaz de suportar exemplarmente uma sorte incomum (p.ex., infortúnios, sofrimentos) ou que arrisca a vida pelo dever ou em benefício de outrem.
Como diria Daniela Baracat Sâmara, em uma mensagem que circula pela Internet “heróis são os milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia; são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna; são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados; são aqueles que conseguem viver com apenas um salário mínimo”.
Quer ser um verdadeiro “brother” (irmão)? Então da próxima vez ligue para contribuir para milhares de entidades assistências de caridade espalhadas pelo nosso país e pelo mundo. Quer dar um “espiadinha”, então, primeiro abra os olhos e olhe para dentro de você e, quem sabe assim, poderá enxergar com mais clareza o mundo a sua volta. Já é um bom começo!
Luiz Fernando Roscoche
Explorando professores!
Muitas pessoas acham que a vida de professor é uma grande moleza. Vamos trabalhar com um exemplo de um professor que ministra 20 horas-aula por semana na rede estadual de ensino. Na verdade, essas 20 horas-aula acabam se tornando 25 horas-aula, porque o Estado paga uma aula-preparo para cada quatro aulas efetivamente ministradas. Ou seja, para cada quatro horas o professor tem uma hora livre para que ele possa planejar suas aulas, pesquisar, corrigir provas, elaborar provas, corrigir trabalhos, etc.
O que de fato ocorre é que essas aulas preparo são uma “grande piada”, pois não permitem que o professor realize todas as atividades expostas acima. O professor que ministra 20 horas aula por semana pode possuir aproximadamente oito turmas. Se considerarmos que cada turma possui em média 35 alunos, teríamos um total de 280 alunos. Agora imaginem que para cada turma dessas, os professores tem que preparar aulas, elaborar exercícios, etc.
Um dos momentos mais extenuantes para os professores são as épocas de provas. Se antes os alunos realizavam uma recuperação apenas no final do ano, hoje o sistema paternalista de ensino possibilita que o aluno realize duas provas em cada bimestre. Caso não atinja a média ele poderá realizar uma avaliação de recuperação. Então, para cada bimestre o professor tem que elaborar 24 tipos de provas e corrigir 840 provas. Isso mesmo, 840 provas no mínimo, pois a proposta pedagógica do Estado prevê que as avaliações sejam continuadas, ou seja, podem existir muitas outras avaliações que o professor considerar necessário. Nesse sentido não estamos falando apenas de provas escritas, mas de provas orais, seminários, debates, jogos, etc. Mas considerando apenas as provas escritas obrigatórias, se considerarmos que cada prova leve 10 minutos para ser corrigida, o professor levaria 140 horas para corrigir todas. Somente no primeiro bimestre o professor deveria ministrar ao todo 275 horas-aula, ou seja, seriam necessários mais de 50% das horas-aulas para a correção de provas, sem considerar o seu processo de elaboração.
Por essa razão, muitos professores preferem realizar provas objetivas que são mais fáceis e rápidas de corrigir. O mais impressionante é que, mesmo com todas essas regalias, alguns alunos conseguem a “façanha” de não atingir a média, que em certas escolas é de 60 pontos.
Bem, mas nem tudo são avaliações. Existem também os trabalhos que, na maioria das vezes, são cópias mecânicas da internet ou de livros, muitos entregues em estado deplorável, folhas amassadas do caderno, ainda com picote, borrados, etc.
Considerando que em cada bimestre os alunos realizem dois trabalhos e supondo que cada trabalho tenha em média quatro páginas, os professores deverão ler cerca de 6.720 páginas nesse período. Supondo que o professor leve em média 1 minuto para ler cada página de trabalho e corrigi-lo, seria necessário nada menos que 112 horas para ler e corrigir todos os trabalhos de seus alunos.
Para aqueles que estão acompanhando o raciocínio, vamos relembrar que em um bimestre o professor teria 275 horas-aula. Dessas, 140 seriam destinadas à correção de provas e mais 112 horas para correção de trabalhos, totalizando, portanto, 252 horas, e sobrando apenas 23 aulas para serem efetivamente ministradas com explicações e conteúdos. Se os professores não forem interrompidos por avisos da equipe pedagógica, direção ou vendedores de livros e se os alunos cooperarem talvez ele consiga utilizar suas preciosas 23 aulas.
Claro que os professores não passam o ano todo em função de provas e trabalhos. Assim, devemos concluir que os professores realizam uma jornada dupla de trabalho e levam trabalhos e provas para corrigir em casa. As exigências sobre o professor chegam a ser desumanas, e as demandas de autoridades para que os professores sejam mais inspirados, motivados e atualizados em relação as suas aulas chega a ser ridículo mediante essa lógica. Exige-se que o professor cumpra o papel de psicólogo, amigo, pai, mãe, orientador moral e espiritual dos alunos, etc, etc, etc...
Os professores realmente interessados em ensinar não encontram condições adequadas para desenvolver aulas com a qualidade tão almejada por ele próprio, pelo governo, pais e alunos. Sem dúvida esse é um sistema que oferece muito pouco e exige muito e que prejudica quase todos.
No momento em que nosso sistema de ensino começar a demandar mais atenção a aspectos qualitativos sobre aspectos quantitativos, aí sim teremos um verdadeiro avanço.
Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
O que de fato ocorre é que essas aulas preparo são uma “grande piada”, pois não permitem que o professor realize todas as atividades expostas acima. O professor que ministra 20 horas aula por semana pode possuir aproximadamente oito turmas. Se considerarmos que cada turma possui em média 35 alunos, teríamos um total de 280 alunos. Agora imaginem que para cada turma dessas, os professores tem que preparar aulas, elaborar exercícios, etc.
Um dos momentos mais extenuantes para os professores são as épocas de provas. Se antes os alunos realizavam uma recuperação apenas no final do ano, hoje o sistema paternalista de ensino possibilita que o aluno realize duas provas em cada bimestre. Caso não atinja a média ele poderá realizar uma avaliação de recuperação. Então, para cada bimestre o professor tem que elaborar 24 tipos de provas e corrigir 840 provas. Isso mesmo, 840 provas no mínimo, pois a proposta pedagógica do Estado prevê que as avaliações sejam continuadas, ou seja, podem existir muitas outras avaliações que o professor considerar necessário. Nesse sentido não estamos falando apenas de provas escritas, mas de provas orais, seminários, debates, jogos, etc. Mas considerando apenas as provas escritas obrigatórias, se considerarmos que cada prova leve 10 minutos para ser corrigida, o professor levaria 140 horas para corrigir todas. Somente no primeiro bimestre o professor deveria ministrar ao todo 275 horas-aula, ou seja, seriam necessários mais de 50% das horas-aulas para a correção de provas, sem considerar o seu processo de elaboração.
Por essa razão, muitos professores preferem realizar provas objetivas que são mais fáceis e rápidas de corrigir. O mais impressionante é que, mesmo com todas essas regalias, alguns alunos conseguem a “façanha” de não atingir a média, que em certas escolas é de 60 pontos.
Bem, mas nem tudo são avaliações. Existem também os trabalhos que, na maioria das vezes, são cópias mecânicas da internet ou de livros, muitos entregues em estado deplorável, folhas amassadas do caderno, ainda com picote, borrados, etc.
Considerando que em cada bimestre os alunos realizem dois trabalhos e supondo que cada trabalho tenha em média quatro páginas, os professores deverão ler cerca de 6.720 páginas nesse período. Supondo que o professor leve em média 1 minuto para ler cada página de trabalho e corrigi-lo, seria necessário nada menos que 112 horas para ler e corrigir todos os trabalhos de seus alunos.
Para aqueles que estão acompanhando o raciocínio, vamos relembrar que em um bimestre o professor teria 275 horas-aula. Dessas, 140 seriam destinadas à correção de provas e mais 112 horas para correção de trabalhos, totalizando, portanto, 252 horas, e sobrando apenas 23 aulas para serem efetivamente ministradas com explicações e conteúdos. Se os professores não forem interrompidos por avisos da equipe pedagógica, direção ou vendedores de livros e se os alunos cooperarem talvez ele consiga utilizar suas preciosas 23 aulas.
Claro que os professores não passam o ano todo em função de provas e trabalhos. Assim, devemos concluir que os professores realizam uma jornada dupla de trabalho e levam trabalhos e provas para corrigir em casa. As exigências sobre o professor chegam a ser desumanas, e as demandas de autoridades para que os professores sejam mais inspirados, motivados e atualizados em relação as suas aulas chega a ser ridículo mediante essa lógica. Exige-se que o professor cumpra o papel de psicólogo, amigo, pai, mãe, orientador moral e espiritual dos alunos, etc, etc, etc...
Os professores realmente interessados em ensinar não encontram condições adequadas para desenvolver aulas com a qualidade tão almejada por ele próprio, pelo governo, pais e alunos. Sem dúvida esse é um sistema que oferece muito pouco e exige muito e que prejudica quase todos.
No momento em que nosso sistema de ensino começar a demandar mais atenção a aspectos qualitativos sobre aspectos quantitativos, aí sim teremos um verdadeiro avanço.
Prof. Msc. Luiz Fernando Roscoche
NÃO LEVE PARA O LADO PESSOAL!
Como diria Hegel, “as tragédias verdadeiras no mundo não são conflitos entre o certo e o errado. São conflitos entre dois direitos." Essa frase ilustra um pouco uma situação vivida nos ambientes de trabalho no mundo e principalmente no Brasil.
Parece existir um mito em torno da idéia de que em nosso país prevalece uma total tolerância em relação a diversidade, seja ela de idéias, preceitos religiosos, sexuais, etc, mas bem sabemos que isso não é verdade.
O conflito de idéias, personalidades são uma constante em qualquer ambiente de trabalho. Uma pesquisa realizada recentemente com mais de cinco mil funcionários, em nove países, mostrou que 85% deles já presenciaram algum tipo de conflito no trabalho.
Até aí tudo bem, o conflito no trabalho não é novidade nenhuma no mundo, porém, constatou-se que os brasileiros são os que mais levam o conflito para o lado pessoal.
Se você já presenciou alguma reunião de trabalho onde as discussões centravam-se muito mais na vaidade e no ego dos seus participantes do que necessariamente nos reais problemas, não foi impressão sua, a principal causa de conflitos dentro do trabalho se dá em virtude da diferença de personalidade, conflito de ego. A pesquisa demonstrou que cerca de 49% dos entrevistados já presenciaram este tipo de conflito. As pessoas se preocupam muito mais em competir para ver quem tem mais poder do que se debruçarem sobre a solução dos problemas que realmente interessam.
Outras causas dos conflitos apontados por essa pesquisa foi o stress com 34% e a excessiva carga de trabalho, citado em 33% dos entrevistados.
Creio que este estudo deveria ser realizado nas pequenas cidades, pois ao que tudo indica os conflitos pessoais e profissionais nesses locais parecem ter um peso substancial na vida cotidiana. Antes de se avaliar a capacidade profissional de uma pessoa ela é pré-julgada por seus laços de parentesco, por seu posicionamento político, social, etc. Certos empregadores analisam seus candidatos não somente por suas habilidades profissionais, mas, também por informações sobre características de sua família (não importa quem você é sempre será lembrado por algum erro que cometeu ou que algum membro de sua família cometeu), sua ligação a partidos políticos (em pequenas cidades ou você é situação ou você é oposição), ou até mesmo pela falta de informações (se não existem informações a seu respeito na cidade você será considerado uma ameaça em potencial).
O lado pessoal parece prevalecer sobre o profissional e com isso o que vemos é o provincianismo que infecta o setor público, privado e até a sociedade civil organizada. Nesse último caso, é muito comum encontrarmos pessoas que atuam em diversas órgãos de representação mas que não possuem nenhum compromisso efetivo ou afinidade com nenhum os órgãos que representa, afinal, não se trata de debater os reais problemas dessas entidades e sim aparecer a qualquer custo, obter os louros políticos em toda e qualquer oportunidade.
Os conflitos não têm apenas o lado negativo, o conflito de ideias, por exemplo, quando conduzido com profissionalismo leva a busca de trás soluções criativas para problemas de afetam o conjunto. Saber ceder a ouvir os argumentos alheios é um claro sinal de inteligência.
Em nossa sociedade estamos rodeados por conflitos, sejam profissionais, pessoais, afetivos e outros, mas isso não quer disser que conflitos se traduzam em violência física ou moral ou disputa de poder. Mesmo estando sozinhos somos assolados por conflitos internos e existenciais, mas como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, é preciso ter o caos dentro de si para dar a luz à uma estrela.
Luiz Fernando Roscoche.
Parece existir um mito em torno da idéia de que em nosso país prevalece uma total tolerância em relação a diversidade, seja ela de idéias, preceitos religiosos, sexuais, etc, mas bem sabemos que isso não é verdade.
O conflito de idéias, personalidades são uma constante em qualquer ambiente de trabalho. Uma pesquisa realizada recentemente com mais de cinco mil funcionários, em nove países, mostrou que 85% deles já presenciaram algum tipo de conflito no trabalho.
Até aí tudo bem, o conflito no trabalho não é novidade nenhuma no mundo, porém, constatou-se que os brasileiros são os que mais levam o conflito para o lado pessoal.
Se você já presenciou alguma reunião de trabalho onde as discussões centravam-se muito mais na vaidade e no ego dos seus participantes do que necessariamente nos reais problemas, não foi impressão sua, a principal causa de conflitos dentro do trabalho se dá em virtude da diferença de personalidade, conflito de ego. A pesquisa demonstrou que cerca de 49% dos entrevistados já presenciaram este tipo de conflito. As pessoas se preocupam muito mais em competir para ver quem tem mais poder do que se debruçarem sobre a solução dos problemas que realmente interessam.
Outras causas dos conflitos apontados por essa pesquisa foi o stress com 34% e a excessiva carga de trabalho, citado em 33% dos entrevistados.
Creio que este estudo deveria ser realizado nas pequenas cidades, pois ao que tudo indica os conflitos pessoais e profissionais nesses locais parecem ter um peso substancial na vida cotidiana. Antes de se avaliar a capacidade profissional de uma pessoa ela é pré-julgada por seus laços de parentesco, por seu posicionamento político, social, etc. Certos empregadores analisam seus candidatos não somente por suas habilidades profissionais, mas, também por informações sobre características de sua família (não importa quem você é sempre será lembrado por algum erro que cometeu ou que algum membro de sua família cometeu), sua ligação a partidos políticos (em pequenas cidades ou você é situação ou você é oposição), ou até mesmo pela falta de informações (se não existem informações a seu respeito na cidade você será considerado uma ameaça em potencial).
O lado pessoal parece prevalecer sobre o profissional e com isso o que vemos é o provincianismo que infecta o setor público, privado e até a sociedade civil organizada. Nesse último caso, é muito comum encontrarmos pessoas que atuam em diversas órgãos de representação mas que não possuem nenhum compromisso efetivo ou afinidade com nenhum os órgãos que representa, afinal, não se trata de debater os reais problemas dessas entidades e sim aparecer a qualquer custo, obter os louros políticos em toda e qualquer oportunidade.
Os conflitos não têm apenas o lado negativo, o conflito de ideias, por exemplo, quando conduzido com profissionalismo leva a busca de trás soluções criativas para problemas de afetam o conjunto. Saber ceder a ouvir os argumentos alheios é um claro sinal de inteligência.
Em nossa sociedade estamos rodeados por conflitos, sejam profissionais, pessoais, afetivos e outros, mas isso não quer disser que conflitos se traduzam em violência física ou moral ou disputa de poder. Mesmo estando sozinhos somos assolados por conflitos internos e existenciais, mas como diria o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, é preciso ter o caos dentro de si para dar a luz à uma estrela.
Luiz Fernando Roscoche.
A VERDADEIRA CRISE
A VERDADEIRA CRISE
Afinal qual é a verdadeira crise? Uma rápida navegada pela internet ou uma ligeira troca de canais na televisão nos mostrarão um monte de “especialistas” dando suas opiniões sobre qual seria a verdadeira crise. Economistas diriam que a crise é e sempre foi econômica, os ambientalistas diriam que a verdadeira crise é a ambiental, outros diriam que se trata de um crise política, cultural, antropológica, etc.
O fato é que enfrentamos uma crise em quase todos os setores de nossa sociedade. Um médico que deveria promover a fertilização em mulheres é acusado de assédio sexual. Os políticos a quem elegemos como nossos representantes maiores, que deveriam ser o exemplo de respeito e ética são acusados de atos secretos, contratação de parentes, desvios de verbas e outros tantos crimes. Nossos líderes religiosos que deveriam nos conduzir em busca de elevação espiritual se aproveitam da ingenuidade de seus fiéis e operam como verdadeiros bandidos roubando suas economias.
Na família os problemas são tantos que é quase impossível enumerá-los, todavia, o desrespeito parece o maior e mais grave dos problemas. Violência moral e física permeiam lares no mundo inteiro. Pais que abusam de sua autoridade, filhos que não possuem o menor respeito para com os seus pais ou por quem quer que seja.
Nas escolas os jovens querem somente o “diploma”, o conhecimento é o tipo de produto que eles pagam e não querem receber. Os pais não cobram dos filhos a aprendizado, cobram notas, da mesma forma muitas escolas estão somente preocupadas com o nível de aprovação nem se importando se realmente estão formando cidadãos ou meros receptáculos de informações. Muito conhecimento técnico é ministrado nas escolas e universidade e muito pouco se fala sobre ética.
Nos relacionamentos afetivos nos tratamos como “coisas”, tratamos o sexo oposto como um utensílio que possui uma função por determinado tempo. Realizamos um “teste-drive”, ou como diriam os mais jovens “ficamos” com a pessoa uma, duas, três vezes, mas tudo sem compromisso algum. Assim como segue a moda seguem os relacionamentos, como coisas que pode ser adquiridas, usadas e jogadas fora conforme nosso bel prazer.
Ou muito me engano ou parece que os valores se inverteram e a verdadeira crise que se abate sobre nós é a crise de valores. Corrijam-me se estiver errado, neste “novo dicionário moderno” parece não haver lugar para palavras como respeito, solidariedade, sinceridade, humildade, compaixão, compromisso, fidelidade e muitas outras. Ser honesto é o mesmo que ser “burro”, o legal mesmo é ser “malandro”. Se você demonstra respeito você é “careta”. Se é romântico é tido como um bobo. Se demonstra compaixão você é um fraco.
Muitas civilizações que já existiram não tinham o progresso tecnológico que temos hoje mas possuíam um progresso moral que estamos longe de atingir. Alguns povos que hora denominamos “selvagens” como os índios são o verdadeiro exemplo da convivência harmônica com o meio ambiente. Muito antes da palavra sustentabilidade existir os indígenas promoviam práticas sustentáveis no seu relacionamento com o natureza.
Parece que a imposição do “progresso” e do avanço tecnológico teve um custo muito alto para todos nós. A tecnologia que nos prometeu nos tornarmos pessoas mais livres do trabalho e mais dedicadas a nossa evolução, acabou em alguns casos nos aprisionando ainda mais. Como dificilmente conseguiremos satisfazer nossos desejos plenamente, tenderemos ao individualismo e é aí que muitos valores se perdem. Perde- se a consciência do coletivo social.
Parece que a máxima “conhece a ti mesmo”, de Sócrates nunca foi tão pertinente para dar o primeiro passo no caminho de uma transformação de valores que resgate o verdadeiro sentido da palavra “humanidade”.
Luiz Fernando Roscoche - Prof da UEPG.
Elisabeth Roscoche – Professora da Rede Estadual de Ensino
Afinal qual é a verdadeira crise? Uma rápida navegada pela internet ou uma ligeira troca de canais na televisão nos mostrarão um monte de “especialistas” dando suas opiniões sobre qual seria a verdadeira crise. Economistas diriam que a crise é e sempre foi econômica, os ambientalistas diriam que a verdadeira crise é a ambiental, outros diriam que se trata de um crise política, cultural, antropológica, etc.
O fato é que enfrentamos uma crise em quase todos os setores de nossa sociedade. Um médico que deveria promover a fertilização em mulheres é acusado de assédio sexual. Os políticos a quem elegemos como nossos representantes maiores, que deveriam ser o exemplo de respeito e ética são acusados de atos secretos, contratação de parentes, desvios de verbas e outros tantos crimes. Nossos líderes religiosos que deveriam nos conduzir em busca de elevação espiritual se aproveitam da ingenuidade de seus fiéis e operam como verdadeiros bandidos roubando suas economias.
Na família os problemas são tantos que é quase impossível enumerá-los, todavia, o desrespeito parece o maior e mais grave dos problemas. Violência moral e física permeiam lares no mundo inteiro. Pais que abusam de sua autoridade, filhos que não possuem o menor respeito para com os seus pais ou por quem quer que seja.
Nas escolas os jovens querem somente o “diploma”, o conhecimento é o tipo de produto que eles pagam e não querem receber. Os pais não cobram dos filhos a aprendizado, cobram notas, da mesma forma muitas escolas estão somente preocupadas com o nível de aprovação nem se importando se realmente estão formando cidadãos ou meros receptáculos de informações. Muito conhecimento técnico é ministrado nas escolas e universidade e muito pouco se fala sobre ética.
Nos relacionamentos afetivos nos tratamos como “coisas”, tratamos o sexo oposto como um utensílio que possui uma função por determinado tempo. Realizamos um “teste-drive”, ou como diriam os mais jovens “ficamos” com a pessoa uma, duas, três vezes, mas tudo sem compromisso algum. Assim como segue a moda seguem os relacionamentos, como coisas que pode ser adquiridas, usadas e jogadas fora conforme nosso bel prazer.
Ou muito me engano ou parece que os valores se inverteram e a verdadeira crise que se abate sobre nós é a crise de valores. Corrijam-me se estiver errado, neste “novo dicionário moderno” parece não haver lugar para palavras como respeito, solidariedade, sinceridade, humildade, compaixão, compromisso, fidelidade e muitas outras. Ser honesto é o mesmo que ser “burro”, o legal mesmo é ser “malandro”. Se você demonstra respeito você é “careta”. Se é romântico é tido como um bobo. Se demonstra compaixão você é um fraco.
Muitas civilizações que já existiram não tinham o progresso tecnológico que temos hoje mas possuíam um progresso moral que estamos longe de atingir. Alguns povos que hora denominamos “selvagens” como os índios são o verdadeiro exemplo da convivência harmônica com o meio ambiente. Muito antes da palavra sustentabilidade existir os indígenas promoviam práticas sustentáveis no seu relacionamento com o natureza.
Parece que a imposição do “progresso” e do avanço tecnológico teve um custo muito alto para todos nós. A tecnologia que nos prometeu nos tornarmos pessoas mais livres do trabalho e mais dedicadas a nossa evolução, acabou em alguns casos nos aprisionando ainda mais. Como dificilmente conseguiremos satisfazer nossos desejos plenamente, tenderemos ao individualismo e é aí que muitos valores se perdem. Perde- se a consciência do coletivo social.
Parece que a máxima “conhece a ti mesmo”, de Sócrates nunca foi tão pertinente para dar o primeiro passo no caminho de uma transformação de valores que resgate o verdadeiro sentido da palavra “humanidade”.
Luiz Fernando Roscoche - Prof da UEPG.
Elisabeth Roscoche – Professora da Rede Estadual de Ensino
ESCOLA: QUASE TÃO VIOLENTA QUANTO A RUA
Mas alguns podem pensar, “o que tem de perigoso em ensinar?”. Estamos falando aqui se violências físicas e principalmente morais que todos os professores sofrem no exercício de sua função, os alunos não estão só “matando aulas”, mas também professores e outras colegas e não é força de expressão.
Professores são agredidos fisicamente, tem seus carros e objetos pessoais destruídos ou roubados, sofrem ameaças de todos os tipos. Em uma pesquisa da Unesco, intitulada “Escola: quase tão violenta como a rua”, os pesquisadores levantaram que somente no Estado de São Paulo 50% dos professores dizem ter sofrido algum tipo de ameaça.
Entretanto, a principal forma de agressão contra os professores é a verbal, xingamentos, injúrias, ameaças solapam gradativamente o desejo de ensinar dos professores e afetam sua saúde mental. Exemplo disso é um estudo publicado na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência que analisada as principais causas de afastamento do trabalho dos professores da Rede Estadual de Ensino de Florianópolis. Constatou-se que cerca de 24% dos afastamentos dos professores por motivos de saúde, cerca de 41% estão afastados por doença mental, ou seja, doenças como a depressão, o stress, etc.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO (Órgão das Nações Unidas para educação e cultura), intitulada Pesquisa de Vitimização, entrevistou, em 2003, 2.400 profissionais de seis capitais brasileiras e apontou que 86% deles admitem haver violência em seu local de trabalho.
A pesquisa detectou uma grande banalização da violência, especialmente na rede pública. Segundo os pesquisadores “tudo parece fazer parte do cotidiano. A escola vira espaço de ninguém”.
Talvez devamos considerar que até mesmo as escolas estão sendo dilapidadas por poderes paralelos. Guiomar Namo de Mello, do Conselho Nacional de Educação afirma a violência escolar está ligada a agressividade. Segundo ela a agressividade dos jovens é muito maior hoje é incentivado pela mídia. “É bonito ser violento, dá status."
Especialistas da UNESCO ressaltam que o problema da violência nas escolas é sistêmico e defendem investimentos em políticas sociais e defendem a responsabilidade dos jovens não deve recair somente sobre a escola, ou seja, as famílias, a mídia e outros mecanismos que contribuem para a educação dos jovens devem assumir suas responsabilidades diante desse cenário.
Como diria Paulo Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
LUIZ FERNANDO ROSCOCHE
Professores são agredidos fisicamente, tem seus carros e objetos pessoais destruídos ou roubados, sofrem ameaças de todos os tipos. Em uma pesquisa da Unesco, intitulada “Escola: quase tão violenta como a rua”, os pesquisadores levantaram que somente no Estado de São Paulo 50% dos professores dizem ter sofrido algum tipo de ameaça.
Entretanto, a principal forma de agressão contra os professores é a verbal, xingamentos, injúrias, ameaças solapam gradativamente o desejo de ensinar dos professores e afetam sua saúde mental. Exemplo disso é um estudo publicado na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência que analisada as principais causas de afastamento do trabalho dos professores da Rede Estadual de Ensino de Florianópolis. Constatou-se que cerca de 24% dos afastamentos dos professores por motivos de saúde, cerca de 41% estão afastados por doença mental, ou seja, doenças como a depressão, o stress, etc.
Uma pesquisa realizada pela UNESCO (Órgão das Nações Unidas para educação e cultura), intitulada Pesquisa de Vitimização, entrevistou, em 2003, 2.400 profissionais de seis capitais brasileiras e apontou que 86% deles admitem haver violência em seu local de trabalho.
A pesquisa detectou uma grande banalização da violência, especialmente na rede pública. Segundo os pesquisadores “tudo parece fazer parte do cotidiano. A escola vira espaço de ninguém”.
Talvez devamos considerar que até mesmo as escolas estão sendo dilapidadas por poderes paralelos. Guiomar Namo de Mello, do Conselho Nacional de Educação afirma a violência escolar está ligada a agressividade. Segundo ela a agressividade dos jovens é muito maior hoje é incentivado pela mídia. “É bonito ser violento, dá status."
Especialistas da UNESCO ressaltam que o problema da violência nas escolas é sistêmico e defendem investimentos em políticas sociais e defendem a responsabilidade dos jovens não deve recair somente sobre a escola, ou seja, as famílias, a mídia e outros mecanismos que contribuem para a educação dos jovens devem assumir suas responsabilidades diante desse cenário.
Como diria Paulo Freire “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.”
LUIZ FERNANDO ROSCOCHE
Circular é preciso! Mas é possível?
Circular é preciso! Mas é possível?
Basta circular pelas ruas de nossa cidade para verificarmos alguns problemas. Muitos estabelecimentos comerciais infringem os locais e horários para carga e descarga de mercadorias fazendo com que a rua Conceição congestione em alguns horários. Alguns empresários simplesmente se apossam das vagas de estacionamento para uso particular ou de seus clientes. Para aqueles que não sabem (inclusive algumas “autoridades”), a rua é um espaço público e essas práticas são infrações de trânsito. O artigo 245 do Código Brasileiro de Trânsito proíbe a utilização da via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A infração é considerada grave e passível de multa. No caso de flagrante, o órgão responsável pelo transito deve recolher os obstáculos (cones, cavaletes, etc). A penalidade pode incidir sobre a pessoa ou a empresa responsável por essa ação irregular.
O artigo 246 também considera uma irregularidade “obstaculizar a via indevidamente”, uma infração considerada gravíssima sendo que “a penalidade deve ser aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.”
Em algumas ruas, é possível encontrar resíduos de areia e pedra brita em algumas ruas, oriundos de empresas ligadas a construção civil, que, além do incomodo da sujeira para seus moradores próximos, podem se tornar um fator de risco para seus usuários, uma vez que tornam-se mais escorregadias. Cabe lembrar que no artigo 26 do Código Brasileiro de Transito diz que os usuários das vias não devem “obstruir o transito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo”.
Outro fator que obstrui o trânsito em horários de pico são as saídas de escolas e colégios quando em alguns casos observa-se a prática do estacionamento em fila dupla. Também e comum encontrarmos carros perfilados e seus ocupantes conversando despreocupadamente. Tais práticas infringem o inciso XI do artigo 181 do CTB, que proíbe que se estacione o veículo “ao lado de outro veículo em fila dupla”, sendo considerada uma infração grave com a remoção do veículo.
Os pedestres sofrem também com as calçadas, que em algumas ruas, são inexistentes ou irregulares podendo provocar acidentes em função dos seus desníveis ou até mesmo do material com qual são construídas. Obstáculos nas calçadas como lixeiras, floreiras e marquises de lojas também podem oferecer riscos aos pedestres mais desatentos. Na Rua Conceição as pessoas devem ficar ainda mais atentas pois podem ser atropeladas por ciclistas que contrariam a proibição de tráfego nessa via.
A falta de sinalização em alguns locais é outra problemática.
A poucas semanas atrás, na Rua Dom Alberto Gonçalves, próximo ao Núcleo João Paulo II um jovem que conduzia uma moto se chocou contra a traseira de um caminhão. A princípio, o caminhão não estava irregular, pois não existia nenhuma sinalização indicando ou proibindo o estacionamento de veículos naquele local.
Existe uma crescente demanda por meios de transporte e de vias. Segundo dados do Departamento Nacional de Transito de 2008, o município de Palmeira possui 10.412 veículos (entre eles: automóveis, caminhões, caminhonetes, motos, tratores, etc).
A realidade nos evidencia uma tendência nada animadora, ou seja, a infra-estrutura física e humana não cresceu proporcionalmente ao número de veículos. E, ao contrário do que muitos podem pensar, essa situação não é uma exclusividade do município de Palmeira, mas sim, uma realidade da grande maioria dos municípios brasileiros.
Não existem “culpados”, muito menos “inocentes” diante dessa problemática, existem sim, direitos e deveres esperando que seus titulares (Estado, empresas, motoristas, pedestres, legisladores, etc) assumam suas responsabilidades e funções e criem um ambiente onde circular seja possível.
Luiz Fernando Roscoche
Basta circular pelas ruas de nossa cidade para verificarmos alguns problemas. Muitos estabelecimentos comerciais infringem os locais e horários para carga e descarga de mercadorias fazendo com que a rua Conceição congestione em alguns horários. Alguns empresários simplesmente se apossam das vagas de estacionamento para uso particular ou de seus clientes. Para aqueles que não sabem (inclusive algumas “autoridades”), a rua é um espaço público e essas práticas são infrações de trânsito. O artigo 245 do Código Brasileiro de Trânsito proíbe a utilização da via para depósito de mercadorias, materiais ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A infração é considerada grave e passível de multa. No caso de flagrante, o órgão responsável pelo transito deve recolher os obstáculos (cones, cavaletes, etc). A penalidade pode incidir sobre a pessoa ou a empresa responsável por essa ação irregular.
O artigo 246 também considera uma irregularidade “obstaculizar a via indevidamente”, uma infração considerada gravíssima sendo que “a penalidade deve ser aplicada à pessoa física ou jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover a desobstrução.”
Em algumas ruas, é possível encontrar resíduos de areia e pedra brita em algumas ruas, oriundos de empresas ligadas a construção civil, que, além do incomodo da sujeira para seus moradores próximos, podem se tornar um fator de risco para seus usuários, uma vez que tornam-se mais escorregadias. Cabe lembrar que no artigo 26 do Código Brasileiro de Transito diz que os usuários das vias não devem “obstruir o transito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro obstáculo”.
Outro fator que obstrui o trânsito em horários de pico são as saídas de escolas e colégios quando em alguns casos observa-se a prática do estacionamento em fila dupla. Também e comum encontrarmos carros perfilados e seus ocupantes conversando despreocupadamente. Tais práticas infringem o inciso XI do artigo 181 do CTB, que proíbe que se estacione o veículo “ao lado de outro veículo em fila dupla”, sendo considerada uma infração grave com a remoção do veículo.
Os pedestres sofrem também com as calçadas, que em algumas ruas, são inexistentes ou irregulares podendo provocar acidentes em função dos seus desníveis ou até mesmo do material com qual são construídas. Obstáculos nas calçadas como lixeiras, floreiras e marquises de lojas também podem oferecer riscos aos pedestres mais desatentos. Na Rua Conceição as pessoas devem ficar ainda mais atentas pois podem ser atropeladas por ciclistas que contrariam a proibição de tráfego nessa via.
A falta de sinalização em alguns locais é outra problemática.
A poucas semanas atrás, na Rua Dom Alberto Gonçalves, próximo ao Núcleo João Paulo II um jovem que conduzia uma moto se chocou contra a traseira de um caminhão. A princípio, o caminhão não estava irregular, pois não existia nenhuma sinalização indicando ou proibindo o estacionamento de veículos naquele local.
Existe uma crescente demanda por meios de transporte e de vias. Segundo dados do Departamento Nacional de Transito de 2008, o município de Palmeira possui 10.412 veículos (entre eles: automóveis, caminhões, caminhonetes, motos, tratores, etc).
A realidade nos evidencia uma tendência nada animadora, ou seja, a infra-estrutura física e humana não cresceu proporcionalmente ao número de veículos. E, ao contrário do que muitos podem pensar, essa situação não é uma exclusividade do município de Palmeira, mas sim, uma realidade da grande maioria dos municípios brasileiros.
Não existem “culpados”, muito menos “inocentes” diante dessa problemática, existem sim, direitos e deveres esperando que seus titulares (Estado, empresas, motoristas, pedestres, legisladores, etc) assumam suas responsabilidades e funções e criem um ambiente onde circular seja possível.
Luiz Fernando Roscoche
GRIPE SUÍNA: QUESTÃO DE VIDA OU MORTE...
QUESTÃO DE VIDA OU MORTE...
Estamos diante de um grande dilema: acreditamos nos dados oficiais do governo sobre a gripe suína ou acreditamos nas teorias alarmantes que dizem que a situação estaria muito pior do que poderíamos imaginar. A maioria das pessoas está confusa, pois o mesmo governo que diz que o vírus é somente uma gripe é também aquele que interrompe atividades escolares, serviços públicos, etc.
Especulações à parte, o grande medo que paira sobre a população, seja no Brasil e no mundo, é o fácil contágio e principalmente o risco de morte que a doença oferece em alguns casos. Baseando-se nesses pressupostos, nada mais coerente que analisar a situação a partir de contextualização, dados e informações.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2005 no Brasil, morreram 1.006.827 pessoas. Desse montante apenas 12,5% deles foram por causas externas, ou seja, não morreram por causas naturais, mas em virtude de acidentes de trânsito, assassinatos, suicídios, etc. Os acidentes de trânsito totalizaram no ano de 2005, 35.720 mortes. Ou seja, média de 97 mortes por dia. O número de mortes por homicídios atinge 46.641, sendo que os homens são os mais afetados por esse problema. Mais de 90% dos homicídios ocorrem com homens e o restante, com as mulheres. Quase 127 pessoas morrem diariamente em virtude de assassinatos. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%.
Já nas mortes por causas naturais, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, as doenças que mais matam estão ligadas a problemas no aparelho circulatório, ao aparelho respiratório, além de doenças infecciosas, parasitárias, neoplasias, etc. Doenças no aparelho respiratório foram responsáveis por 283.927 mortes, tal cifra representa 32,2% das mortes em 2005. Somente as doenças do aparelho respiratório matam mais de 700 pessoas por dia em nosso país.
O vírus influenza A (H1N1), que teve o primeiro caso registrado em nosso país no dia 7 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, ceifou 557 vidas, até agora, segundo informações do Governo Federal. Considerando esses dados, poderíamos prever que, caso o crescimento desse vírus permaneça aos mesmos patamares, ao final de um ano teríamos aproximadamente 1.670 mortos. Ou seja, pouco mais de quatro mortes diárias.
Os dados nos dizem que talvez exista certo exagero por parte da mídia e de informações que são propagadas por meios não oficiais, como a internet, que tecem inúmeras especulações sobre a doença.
Todavia, não se pode desconsiderar a gravidade da situação, afinal, essa é apenas uma análise quantitativa do fenômeno. Existem inúmeras outras variáveis que devem ser consideradas.
Uma coisa é certa, um dos pontos positivos dessa pandemia, segundo o infectologista Alceu Fontana Pacheco, é que “a retomada dos bons hábitos de higiene ajudam a prevenir outras doenças infectocontagiosas, como por exemplo, conjuntivite, viroses respiratórias, rotavírus e doenças próprias da infância”.
Estamos diante de um grande dilema: acreditamos nos dados oficiais do governo sobre a gripe suína ou acreditamos nas teorias alarmantes que dizem que a situação estaria muito pior do que poderíamos imaginar. A maioria das pessoas está confusa, pois o mesmo governo que diz que o vírus é somente uma gripe é também aquele que interrompe atividades escolares, serviços públicos, etc.
Especulações à parte, o grande medo que paira sobre a população, seja no Brasil e no mundo, é o fácil contágio e principalmente o risco de morte que a doença oferece em alguns casos. Baseando-se nesses pressupostos, nada mais coerente que analisar a situação a partir de contextualização, dados e informações.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2005 no Brasil, morreram 1.006.827 pessoas. Desse montante apenas 12,5% deles foram por causas externas, ou seja, não morreram por causas naturais, mas em virtude de acidentes de trânsito, assassinatos, suicídios, etc. Os acidentes de trânsito totalizaram no ano de 2005, 35.720 mortes. Ou seja, média de 97 mortes por dia. O número de mortes por homicídios atinge 46.641, sendo que os homens são os mais afetados por esse problema. Mais de 90% dos homicídios ocorrem com homens e o restante, com as mulheres. Quase 127 pessoas morrem diariamente em virtude de assassinatos. Entre 1980 e 2000, a taxa de mortalidade por homicídios no Brasil aumentou 130%.
Já nas mortes por causas naturais, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, as doenças que mais matam estão ligadas a problemas no aparelho circulatório, ao aparelho respiratório, além de doenças infecciosas, parasitárias, neoplasias, etc. Doenças no aparelho respiratório foram responsáveis por 283.927 mortes, tal cifra representa 32,2% das mortes em 2005. Somente as doenças do aparelho respiratório matam mais de 700 pessoas por dia em nosso país.
O vírus influenza A (H1N1), que teve o primeiro caso registrado em nosso país no dia 7 de maio, na cidade do Rio de Janeiro, ceifou 557 vidas, até agora, segundo informações do Governo Federal. Considerando esses dados, poderíamos prever que, caso o crescimento desse vírus permaneça aos mesmos patamares, ao final de um ano teríamos aproximadamente 1.670 mortos. Ou seja, pouco mais de quatro mortes diárias.
Os dados nos dizem que talvez exista certo exagero por parte da mídia e de informações que são propagadas por meios não oficiais, como a internet, que tecem inúmeras especulações sobre a doença.
Todavia, não se pode desconsiderar a gravidade da situação, afinal, essa é apenas uma análise quantitativa do fenômeno. Existem inúmeras outras variáveis que devem ser consideradas.
Uma coisa é certa, um dos pontos positivos dessa pandemia, segundo o infectologista Alceu Fontana Pacheco, é que “a retomada dos bons hábitos de higiene ajudam a prevenir outras doenças infectocontagiosas, como por exemplo, conjuntivite, viroses respiratórias, rotavírus e doenças próprias da infância”.
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
CONTRADIÇÃO NA EDUCAÇÃO
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
Em matéria publicada dia 14 de abril na revista época, mostra que depois de muitos problemas econômicos, o nosso país passa por uma nova fase, a escassez de mão-de-obra qualificada. Segundo essa matéria inúmeras empresas brasileiras, não conseguem completar seu quadro funcional devido a falta de profissionais, principalmente no setor de engenharia, tecnologia, agronegócios, e outros. Os autores por sua vez, atribuem essa problemática a péssima qualidade da educação, justificando seus argumentos em uma pesquisa realizada pelo Programa Internacional de Avaliação do Estudante, e que, coloca os alunos brasileiros com um dos piores desempenhos do mundo. Segundo dados do EducaCenso, 2 em cada 10 professores lecionam em mais de uma escola e 36% deles dão aula em mais de um turno. Um em cada dez professores da quinta série possui mais de 10 turmas por semana.
Depois do perfil socioeconômico do aluno a falta de formação os professores seria uma outra problemática apontada pela matéria, pois 17% dos professores do ensino médio e fundamental não possuem formação mínima exigida por lei. Nas escolas privadas cerca de 27% dos professores não possuem ensino superior enquanto no ensino público essa número seria de 30%.
Os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) revelou que o ao termino da quarta série, o aluno brasileiro, é incapaz de dominar as quatro operações básicas da matemática.
No Programa Internacional de Avaliação dos Alunos, dos 57 países avaliados o Brasil ficou em 53 lugar em matemática, 52 em ciências e 48 em leitura.
Outro ponto de destaque é a falta de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, sendo que no Brasil existe apenas 1 cientista para cada grupo de mil pesquisadores. Na China esse número é de dois pesquisadores, já na União Européia seis, nos Estados Unidos 10 e no Japão 12. Essa problemática da falta de investimentos em pesquisa prejudicaria o desenvolvimento interno do pais e também sua capacidade de competição no mercado internacional.
Entre as soluções apontadas pela reportagem estão a boa formação dos professores no ensino superior, citam o exemplo de Cingapura que possui um dos melhores sistemas de ensino do mundo segundo uma empresa de consultoria. Eles selecionam os acadêmicos que estão entre os 30% melhores no ranking das universidade e depois disso fazem testes para testar seus conhecimento e habilidade. Depois disso um em cada seis professores são contratados efetivamente. Outro tópico apontado é a necessidade de manter os professores atualizados. É apontado que muitos profissionais com uma ótima formação acabam desestimulados quando se deparam com os tristes pisos salariais, inclusive do ensino superior. No Estado de Minas Gerais um projeto estudo a avaliação do desempenho dos professores contratados no prazo de dois anos, onde este tem que obter índices superiores a 60% de aprovação, do contrário será exonerado. Mas segundo o sindicato o Estado de Minas não fornece condições adequadas para o cumprimento deste projeto, haja vista a precária condições infra-estruturais apresentadas por muitas escolas o que por sua vez acaba interferindo no rendimento dos professores. Segundo o presidente do sindicato.
A quarta solução segundo a matéria seria cobrar resultados e avaliar desempenho, principalmente dos professores. Uma das medidas citadas vem dos Estados Unidos aprovado em 2002 em um projeto de lei intitulado “No Child left Behind”, que responsabiliza os professores pelo desempenho dos alunos. Um modelo de avaliação é o Sanders utilizado pela Universidade da Carolina do Norte onde os professores que conseguirem superar o padrão de desempenho dos alunos ganham bonificações. Nesta perspectiva é levantada a problemática de autonomia dos professores que são posto muitas vezes de como meros aplicadores de conteúdos prontos.
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